Arquivos mensais: fevereiro 2015

Cristiana Soares, mãe e autora de Por que Heloísa? conversou com a equipe do Tempo de Creche. Cristiana nos conta na sua forma objetiva e direta por que não ter medo de ter um aluno com deficiência em sala de aula.

Por que Heloisa

 

Tempo de Creche – Muitos professores têm receio em ter um aluno com deficiência em sala de aula, como você vê esta situação?

Cristiana – Acho que o principal é dizer a eles que, como qualquer outra, uma criança com deficiência é ÚNICA. Mesmo se compararmos duas com o mesmo tipo de deficiência. Cada uma tem uma história individualizada.

Portanto, a primeira coisa a se fazer é conhecer a criança. E isso só pode acontecer no dia a dia. Com calma, procurando ter a mente aberta e procurar ver a criança antes da deficiência dela.

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A especialista em Educação Infantil Suzana Soares vai aprofundar a relação bebê – educador na Abordagem Pikler-Lóczy a partir de março no curso oferecido pela CONVERSO Assessoria.  Tempo de Creche foi conversar com Suzana para compreender melhor os aprendizados do bebê nos primeiros anos com esta abordagem.

Cenas do filme

“Enquanto aprende a contorcer o abdômen, rolar, rastejar, sentar, ficar de pé e andar, (o bebê) não apenas está aprendendo aqueles movimentos como também o seu modo de aprendizado. Ele aprende a fazer algo por si próprio, aprende a ser interessado, a tentar, a experimentar. Ele aprende a superar dificuldades. Ele passa a conhecer a alegria e a satisfação derivadas desse sucesso, o resultado de sua paciência e persistência.”

O que o seu bebê já consegue fazer?  (What can your baby do already?), Emmi Pilker, Hungria / 1940

Tempo de Creche  – Vamos iniciar a nossa conversa perguntando, quais são os principais aspectos desta abordagem?

Suzana – Há dois aspectos fundamentais na Abordagem Pikler-Lóczy. Um deles é a valorização do vínculo entre bebê e educadora (ou mãe) e o outro é o brincar livre. Depois de ser nutrido emocionalmente com uma interação profunda, o bebê fica em um local confortável e seguro, no chão sobre madeira ou tecidos, junto com outros bebês, para que se relacione com eles e com objetos lúdicos e pesquise, por ele mesmo, as maneiras possíveis de movimentação. Os educadores observam e atuam quando necessário.

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Logo do Espaço NAEO Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca de São Paulo inaugurou no último domingo, 25/01/15, um novo espaço voltado para ações educativas.  Estudado e construído com um olhar multiuso, o Espaço NAE possibilita atividades poéticas do educativo do museu com o público em geral, inclusive o infantil e também encontra/se voltado para a formação de educadores. A inauguração do Espaço NAE contou com a participação de Luiz Guilherme Vergara, educador, curador e atualmente diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói e dos conectores platônicos: artistas educadores do MAC que desenvolveram atividades de reflexão sobre as possibilidades educativas dos espaços culturais.

Vergara com paralepipidoDurante o encontro, Vergara abordou o desafio do trabalho dos educadores diante dos movimentos de sentir para perceber, correlacionando o mundo das ideias e possibilidades à necessidade do momento. Ao trabalhar com um paralelepipedo, ele propos aos participantes sentirem as “mil palavras contidas nesta pedra filosofal”. Esta proposta nos incentiva a pensar como em cada objeto existem múltiplos significados e como cada palavra pode nos levar a mil pensamentos. Esta multiplicidade de sentidos se dá para cada um de nós, mas também em somatória, ou seja, para todos nós! Assim proporciona um exercício de construção coletiva de sentidos.

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