Crianças e histórias: uma relação para a vida!
Sabemos que a narração de histórias é importante para as crianças porque percebemos o quanto elas gostam desses momentos. Sentimos o interesse que vai sendo construído à medida que a leitura se estabelece no cotidiano de suas vidas. Quando as crianças recontam as histórias desenvolvem a oralidade. Ao folhear os livros, entram em contato com a língua escrita.
- Mas como acontece a relação entre crianças e histórias?
- Como podemos contribuir para construir o prazer nessa relação?
Até um ano as crianças gostam de livros que possam sacudir, fazer sons, morder, agarrar, sentir texturas e apertar. Para elas, os momentos de leitura podem ser diários. Nunca é cedo demais para ler para os bebês! Os momentos de leitura nessa fase contribuem para a construção do amor pelos livros. Os pequenos adoram ouvir a voz de seus cuidadores, sentar no colo e mergulhar na aventura da história com ótimas companhias. Essa escuta e as conversas que podem surgir favorecem o aprendizado das palavras. Quando completam um ano, os bebes podem arriscar falar uma ou duas palavras.
Brincadeiras de infância na Av. Paulista com a equipe do LUME Teatro
No próximo final de semana o grupo teatral leva brincadeiras de infância para a esquina do Instituto Itaú Cultural, na Avenida Paulista, com oficinas e espetáculos dedicados ao público de todas as idades. Neste mesmo final de semana a Casa do Brincar convida as crianças para correrem e pularem com as brincadeiras de rua.
No dia 27 de junho, com a coordenação do ator e pesquisador Jesser de Souza, do LUME Teatro, acontece, no programa Fim de Semana em Família, do Instituto Itaú Cultural, a oficina Vivência de Jogos Interativos. A atividade parte de exercícios lúdicos práticos e corporais, convidando os pais e filhos a conhecer alguns jogos e dinâmicas de grupo aplicadas em treinamentos de atores. A atividade está marcada para as 14h30.
No domingo 28 de junho, a Rua Leôncio de Carvalho (travessa da Av. Paulista) transforma-se em Se essa rua fosse nossa, que começa com muito humor e alegria com o palhaço Teotônio, personagem da peça La Scarpetta. Em dois horários (às 11h e às 15h30), ele apresenta seu Spettacolo Artistico com números de magia, equilibrismo, contorcionismo, música e acrobacia com ovos, provocando e surpreendendo o público que vê surgir diante de si o caos. Com grande vivacidade o jogo de Teotônio é contagiante. Uma demonstração do potencial de guerrilha do palhaço com seu subversivo poder de transformação. Encenado por Ricardo Puccetti e dirigido por Nani Colombaioni, o fantástico palhaço italiano, foi colaborador do cineasta italiano Federico Fellini. Esse espetáculo fala também da própria figura do palhaço, que trabalhando com fracassos, transforma seus erros em arte.
Registro fotográfico: muito mais do que documentar!
Uma imagem vale mil perguntas!
Disse, no 18o Seminário de Educação Infantil, André Carrieri, consultor de Educação e Comunicação.
Essa frase inspirou a preparação de material para reunião de reflexão com professores em formação.
Para elaborar o material utilizamos as fotografias das propostas de atividades desenvolvidas em sala, com professores e suas turmas, na etapa das práticas da formação em serviço.
REolhamos, selecionamos, recortamos e remontamos as fotos e vídeos para despertar nos professores olhares amplos, investigativos e curiosos sobre o que aconteceu naqueles momentos.
Esse processo de reflexão sobre o registro e avaliação do que aconteceu, fez brotar muitas constatações inéditas e … um sem número de perguntas!
Uma conversa com Anna Marie Holm: arte, natureza e a poesia da infância
A vinda da artista (e educadora, apesar de ela própria não se descrever assim!) Anna Marie Holm para São Paulo, marca a primeira celebração de aniversário do Ateliê Carambola, a escola de Educação Infantil da educadora Josiane Del Corso.
Nós construímos espaço para a brincadeira, para a poesia. Aerodesenhos
Num encontro no MAM – Museu de Arte Moderna, São Paulo, a arte-educadora dinamarquesa começou sua conversa com o público presente já anunciando que não queria perguntas, mas diálogos! E assim Tempo de Creche acompanhou sua conversa sobre seu diálogo com os materiais, os lugares e as crianças dinamarquesas com as quais trabalha.
Projeto “A Arte pinta na Festa Junina”
Na segunda parte da postagem sobre a cultura das Festas Juninas, vamos pensar a prática para tornar a celebração um projeto voltado para as crianças.
Ao trabalhar o resgate de memórias e a introdução do tema para os pequenos, a festa já passa a fazer parte do contexto da instituição e a decoração, a culinária, a música, a dança e as brincadeiras podem começar a ocupar o planejamento das propostas.
DECORAÇÃO DO AMBIENTE E ALEGORIAS
Sabemos que com a proximidade da festa, seja ela comemorada com pais e comunidade, seja internamente, vem aquele comichão de decorar o espaço com tudo de típico e lindo que se puder fazer e comprar.
Mas, nesse momento, devemos ter em mente o significado do que vamos colocar festa nas paredes da creche.
- Decoração do ambiente
O educador Loris Malaguzzi (Reggio Emilia) já dizia que as paredes da escola falam!
- O que queremos que elas comuniquem?
- O empenho, as escolhas e o talento para o artesanato decorativo da equipe pedagógica?
- Ou, a fala das paredes da creche deve traduzir a expressão das crianças que ela abriga?
Passeando pela cultura: descobrindo a festa junina!
FestaS JuninaS, no plural, porque são muitas! São diversificadas e são de cada um, de cada memória, de cada história. Festa Junina no Brasil é cultural. Que bom!
Trabalhar esse tema com as crianças mantendo uma abordagem cultural dá uma sensação de consistência à proposta, não?
E por isso, que tal colocarmos uma roupa de projeto na abordagem dessa celebração para construir com as crianças um repertório cultural interessante e compatível com as tradições e costumes das famílias da comunidade?
Vamos falar da festa e como ela é celebrada regionalmente, algumas músicas e cantigas, as danças a comida e a decoração. É muito assunto! Dá para começar agora e, dependendo do interesse da turma, ultrapassar a própria comemoração!
Afinal, o que é Arte na Educação Infantil?
O caminho de uma experiência de formação com professores de creche e suas crianças nas atividades de artes visuais, revelou questionamentos que provavelmente acompanham professores de outras creches. Que tal se dividíssemos nossas reflexões aqui?
Após quase um ano de formação, qualificando o atendimento da creche, adequando os serviços e trabalhando a transição para tornar-se uma creche conveniada à prefeitura, chegamos à etapa de desenvolver conteúdos pedagógicos específicos em serviço, com cada educador e sua turma. As professoras do berçário tinham dúvidas sobre o que trabalhar na linguagem de artes visuais com crianças tão pequenas.
Lançado o desafio, trouxemos uma proposta chamada Arte e os Sentidos e na primeira atividade: EU APERTO, ESPREMO E SINTO TEXTURAS: MELECAS, BEXIGAS E RECHEIOS.
Deixamos a sala com espaço livre, colocamos uma lona plástica no chão e sobre ela dispomos em um canto bandejas com meleca de amido coloridas (veja receita abaixo), cumbuquinhas e pazinhas. Em outro canto, colocamos bacias com pequenas bexigas coloridas, algumas cheias com um pouco de farinha e outras com um pouco de água.
Curso: O Brincar e a Inclusão
A conscientização da importância do brincar para crianças de o a 3 anos passa pela diversidade e pela inclusão das crianças com deficiência. A equipe da HUMANAI fará um curso para aprofundar este tema, no dia 13/06, em São Paulo.