Arquivos mensais: dezembro 2015

A areia, e suas mil utilidades na Educação Infantil, é sempre um recurso que atrai as crianças e desperta para muitas brincadeiras. O CEI Shangri-la, em São Paulo, fez uma proposta diferente com esse material: vamos mudar a cor da areia?

As professoras Esilaine e Laudiceia forraram com lona plástica um dos espaços externos, organizaram bacias, pequenos potes de tinta guache e palitos de sorvete, um para cada criança.

Atividade de areia Shangri-la 1

Introduziram a proposta com uma quantidade de areia apresentada em duas bacias no centro do espaço. As crianças foram convidadas a buscar uma bacia vazia e pegar um pouco de areia das bacias centrais.

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O que é fundamental na educação da primeira infância? Dra. Lilian Katz usa uma metáfora preciosa para refletir sobre essa questão.

maxresdefaultDra. Katz é uma educadora inglesa que dedicou sua vida à pesquisa e formação de educadores para a primeira infância nos Estados Unidos.
Na palestra de abertura da Conferência Wonderplay de Educação Infantil, 2012, em Nova Iorque, Dra. Lilian iniciou sua fala relembrando uma conversa que tivera com seu falecido marido engenheiro. Esse diálogo, sob medida para o final de um ano de muito trabalho e novos caminhos, pode provocar novas perguntas.

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Conhecer o CEI Jardim Shangri-la é um aprendizado! Fomos convidadas para registrar uma manhã no Shangri-la, que construiu uma rotina trabalhada como momentos de aprendizagens, criados com intenção e interação entre a equipe.
O convite partiu da equipe do Instituto Avisa lá e fomos até o extremo sul da cidade de São Paulo para conhecer esta entidade que é uma das ações do Centro Comunitário Jardim Autódromo.

Desde 2012 uma equipe do instituto desenvolve projetos de formação na creche, em 2015 financiada pelo IMPAES. Segundo Mariana Americano, uma das formadoras, a Arte Contemporânea, com suas propostas que abraçam todos os sentidos e sensações pode se relacionar perfeitamente com a forma com que crianças pequenas aprendem. Fomos conferir essa experiência.
Shangri-la parece nome de paraíso… e é! A creche está estruturada numa chácara, com muito verde, salas com janelas e solários, uma quadra gigante, uma horta e cantinhos especiais: uma casinha no meio de um gramado verdinho, um poço com tampa colorida que vira um banco redondo para a hora do suco, passagens sob as escadas, corrimões, corredores com interferências provocativas e uma equipe comprometida, estudiosa e focada nas crianças.

Shangri-la 2 Fomos recebidas pela diretora Benedita Machado de Mello (Benê) e pela coordenadora Katia Girlene Silva Leite Farias (Kátia) que nos apresentaram os espaços e as salas para suas 120 crianças. Depois percorremos livremente a rotina de uma manhã no Shangri-la.

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Maria Alice Proença e as participantes dos três Grupos de Estudos sobre Projetos – GEP – encerram suas atividades num momento de nutrição estética. Tempo de Creche acompanhou essa manhã de confraternização cultural.

GEP

Maria Alice Proença coordena grupos de estudos sobre projetos com inspiração na pedagogia italiana de Reggio Emilia. Os grupos são formados por professores, coordenadores e arte-educadores de diversas escolas, creches e projetos sociais, em busca de ampliação dos conhecimentos sobre o trabalho com a Educação Infantil.

Miguel Rio BrancoNo final deste semestre, a mestra e coordenadora organizou para seus alunos um piquenique no Parque do Ibiraquera, SP, e uma visita monitorada ao 34o Panorama da Arte Brasileira que apresenta a exposição Da pedra, Da terra, Daqui, um ponto de convergência onde se apresentam obras produzidas em tempos muito diferentes, no Museu de Arte Moderna- MAM/SP.

Segundo Alice, para fechar os conteúdos estudados e refletidos, o encerramento alimentou os quatro sentidos: o gostoso lanche se encarregou do paladar e o som, o visual e os cheiros ficaram por conta da mostra.

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Fotografia é uma das linguagens da arte que pode, de fato, captar a poética da infância. Como fazer isso acontecer?

Crianças

Fala-se intensamente sobre Registro e Documentação Pedagógica do professor e de suas crianças. Mas salta ao pensamento a importância dos relatos escritos e a fotografia como apoio, suporte ou até mesmo embelezamento do resultado da reflexão do professor.

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Quer conhecer três projetos que valorizam o protagonismo infantil?
Confira os depoimentos de professoras sobre práticas de projetos que percorreram o ano de 2015 na Escola Primeira, São Paulo.

No final de novembro visitamos a V Mostra Cultural da Primeira: Lá…tão longe, tão perto! organizada pela equipe pedagógica para dar visibilidade às profundas aprendizagens das crianças ao longo do ano. A mostra apresentou uma síntese reveladora daquilo que foi mais significativo para as crianças e, ao mesmo tempo, proporcionou experiências estéticas com os registros e produções selecionadas.

Veja a postagem Palavra de… Bia Nogueira: atelierista para conhecer mais sobre essa mostra da Escola Primeira.

1- Da minha janela eu vejo o mundo

Faixa etária: 18 a 24 meses
Professora responsável: Talita Pereira de Freitas
Auxiliar: Arline Midori Zamparo
Atelierista: Bia Nogueira

Este ano o trabalho da professora Talita com sua turma começou diferentemente dos anos anteriores. Suas crianças só queriam ficar dentro da sala. Segundo a Talita, geralmente os pequenos querem ir ao parque e correr, mas estes não. Com isso, começou a ideia de trabalhar o acolhimento se abrigando em ninhos, que, mais tarde, evoluiu para a construção das caixas, algumas delas expostas na mostra.

Projeto Da minha janela vejo o mundo - 5 sentidos

Projeto Da minha janela vejo o mundo - transparênciasPara não deixar a pesquisa na “caixa pela caixa”, as crianças e a professora começaram a explorá-la com os sentidos. Tudo partiu de uma das crianças que degustava um alimento. O projeto começou a caminhar pelas várias formas de exploração dos sentidos: sons, gostos, cores, cheiros e sensações do tato.

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