Arquivos mensais: julho 2016

Curso com equipe Tempo sobre a importância do convívio das crianças com a natureza e recursos para garantir essas experiências na prática.

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A escolha das palavras que usamos tem influência na aprendizagem?
Uma questão que aflige estudiosos do comportamento e da aprendizagem é a forma como crianças e jovens enfrentam os desafios e a aprendizagem. Crianças “esforçadas” e as “talentosas e inteligentes” parecem pertencer a dois grupos distintos quando se trata de enfrentar as frustrações e as dificuldades que a vida naturalmente impõe.
Um estudo recente descobriu que as palavras e atitudes que utilizamos para elogiar as conquistas dos nossos pequenos, a partir de 1 ano, fazem toda a diferença.

Segundo a jornalista Eliane Brum, as gerações de jovens de hoje tiveram muito mais recursos que seus pais. Parece que valorizamos e nos esforçamos mais para investir no desenvolvimento de nossos filhos. Ao mesmo tempo, esses jovens e adolescentes cresceram acreditando na ilusão de que a vida é fácil, que eles já nasceram prontos e que o mundo precisa reconhecer a sua “genialidade”. Uma geração que cresceu numa redoma protetora que evitou as frustrações e desencantamentos. São crianças que acreditaram que a felicidade é um direito… e não uma conquista! Nas palavras da Eliane, somos uma geração de pais que não conseguiu dizer que viver é para os insistentes.

menino pintandoNos Estados Unidos, a pesquisadora da Universidade de Stanford, Carol Dweck, estuda temas como motivação e perseverança desde a década de 1960. Recentemente, suas descobertas podem esclarecer aspectos da educação das crianças que explicam a postura da geração atual de jovens, descrita por Eliane Brum.

Nos estudos de Carol, ela classificou as crianças em dois grupos:

  • Aquelas que acreditam que o sucesso é o resultado de talento ou de capacidade inata, ou seja, que já nasceu com a pessoa.
  • Aquelas que acreditam que o sucesso é resultado de trabalho duro.

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De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as propostas da Educação Infantil devem respeitar princípios éticos como o respeito às diferentes culturas, identidades e singularidades. Como levar esses princípios de forma mais concreta para os pequenos? É possível trabalhar diferenças e preconceito com crianças nessa faixa etária?

Na postagem Uma experiência prática de cidadania na Educação Infantil conhecemos o projeto Conselho Mirim, desenvolvido por uma EMEB da região do ABC paulista, que propõe ampliar a participação das crianças nas decisões de aspectos da vida da comunidade escolar. A EMEB desenvolve uma proposta com princípios políticos que são concretamente vivenciados pelas suas crianças.

Tromba TrombaPara começar a pensar em propostas nesta direção, livros e histórias são boas dicas.

O inglês David Mckee, escreveu e ilustrou o livro Tromba e Tromba, editado pela Zahar, que conta a história de uma briga no reino animal, entre elefantes pretos e brancos. Viajando pela história é possível perceber temas como preconceito, violência e tolerância.

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Ao final de cada sequência didática ficamos com a sensação de que deveríamos ter uma plateia acompanhando as habilidades e conquistas dos nossos pequenos! Puxa vida, tem muita gente perdendo esse espetáculo da vida real! Talvez registro e documentação pedagógica sejam um caminho. Mas como dar os primeiros passos para registrar e documentar?  Ou isso tudo é simplesmente “burocracia”?

Recentemente recebemos e publicamos o relato da Keli – Uma prática de documentação pedagógica para aproximar famílias, uma professora de berçário que descreve seu percurso na elaboração de uma proposta de documentação pedagógica. Sua intensão foi fortalecer a comunicação com os pais, na medida em que na rede municipal onde trabalha a participação dos pais e da comunidade na escola é bem pequena.

Uma das muitas questões que a instigava era uma forma bacana de compartilhar com as famílias todo o trabalho que era realizado com os bebês de sua turma. E a forma de apresentação deste processo resultou em alguns boletins informativos que foram entregues aos pais e expostos no quadro da escola.

O registro deve ser considerado como um instrumento metodológico da vida pedagógica. O que implica em ampliar o olhar, captar pistas para os próximos planejamentos e não ver a ação apenas como uma obrigação ou exigência da instituição. Cada professor precisa criar uma disciplina que garanta a frequência e a elaboração das informações.

Relato 1Registro e documentação pedagógica são, dentre as atividades dos professores, temas recorrentes e de constante aprendizagem. Na postagem Um guia para a jornada do relatório individual construímos uma sugestão de roteiro para auxiliar a elaboração de relatório, focando a trajetória de cada criança, com suas singularidades e conquistas.

Mas como assegurar que ao final do período, teremos material suficiente para refletir sobre o percurso de cada criança? E como criar uma rotina para compartilhar frequentemente com equipe, famílias e crianças os processos vividos pelo grupo?

A resposta parte de perceber e experimentar os ganhos com a disciplina de fazer registro que, como já dissemos, não é burocracia, mas é parte integrante do trabalho do professor.

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Em 2015 a professora Keli Patricia Luca trabalhou no berçário da EMI Candinha Fedato Massei, de São Caetano do Sul, SP. Pela primeira vez assumindo um dos turnos de uma turma de crianças pequeninas, a relação com as famílias passou a ser um desafio necessário. Como elaborar uma documentação pedagógica que dialogue com os pais?
 Como compartilhar com as famílias o trabalho desenvolvido com os bebês?
 Como apresentar o desenvolvimento das crianças de forma fundamentada e acessível?
 Qual o melhor canal de comunicação com os familiares, a professora do turno da manhã e a equipe pedagógica?

Ao escrever para o Tempo de Creche, Keli compartilhou sua jornada junto aos bebês e a construção de uma relação de entendimento e cumplicidade com as famílias e colegas de trabalho.

registro fotográfico espelho professora KeliO primeiro passo da professora foi pesquisar e estudar sobre a faixa etária e as peculiaridades da rotina no berçário, muito diferentes das outras faixas etária com que havia trabalhado. E foi justamente nas primeiras semanas, no período de adaptação dos bebês, que percebeu a distância dos pais e a falta de informação do que era feito na escola, dificultava o processo e agravava a sensação de insegurança e o choro dos bebês. Era um período de grande sofrimento das três partes envolvidas: bebês, pais e educadores.

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Angela Rizzi e Joyce Rosset interagem com os educadores por meio da palestra Brincar, aprender e desenvolver no I Congresso Nacional de Desenvolvimento Infantil/CONADESIN

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É possível trabalhar vida em sociedade e cidadania na Educação Infantil? Como despertar nas crianças pequenas aspectos da democracia? Uma EMEB* da região do ABC, SP, diz que isso é possível e que as crianças desenvolvem responsabilidade pelo coletivo com muita seriedade. É importante ressaltar que as crianças em questão têm entre 3 e 6 anos de idade.

BilheteO bilhete ao lado foi recebido pela escola, enviado por uma mãe de aluna de quatro anos. No texto ela comunica a preocupação da filha que, por motivo de doença, iria faltar à reunião do “Conselho Mirim da Escola”, ao qual pertence como representante de sua turma. Pasmem!!! A pequena de quatro anos, imbuída do exercício de atividades realizadas em prol do coletivo, ficou preocupada em “faltar” com sua responsabilidade! Será que alguém ainda duvida das habilidades e capacidades das crianças pequenas?

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A criança é um ser brincante em desenvolvimento. Um para-raios de sensações e emoções. Ao brincar, fica atenta a tudo o que os seus sentidos captam. E tudo entra na brincadeira! Com os sons, não é diferente.bebês e os brinquedos

Isso acontece desde muito cedo. Além dos sons que surgem ao explorar o espaço e os objetos ao redor, o bebê pesquisa a própria voz e a grande quantidade de sons vocais que consegue emitir.

A nossa relação com o universo sonoro começa antes do nascimento. Quando moradores do útero materno, escutamos os sons que vêm do ambiente e do corpo da mãe: a batida do coração, o som do sangue que corre nas veias, da digestão, da respiração e todos os demais sons provocados pelo funcionamento do corpo.

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Conversamos com a professora Beatriz Gayotto sobre as expectativas de uma Educação Infantil que garanta os pilares para preparar as crianças para a etapa do Ensino Fundamental. Para Bia, a criança precisa brincar muito, desenhar frequentemente, ter autonomia e muitas oportunidades para construir relações.

Tempo de Creche – O que as crianças deveriam ser capazes de fazer no primeiro ano do ensino fundamental?

jogo simbólico casinhaBia As crianças deveriam ser capazes de interagir socialmente: brincar criando, negociando, discutindo e organizando suas próprias regras, sem a interferência direta de um adulto. A interferência dos adultos ainda é uma postura bem difundida na nossa sociedade, porém existem adultos na Educação infantil que tiveram uma boa formação e intervém nas brincadeiras com a intenção de ampliar, mediar ou mostrar modelos para a resolução de conflitos. Assim, as crianças chegam ao fundamental resolvendo parte de seus conflitos com argumentos, sem o uso da agressão física e sabendo que podem pedir a mediação de um adulto em caso de impasse.

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A equipe do Tempo de Creche participa do I CONADESIN Congresso Nacional do Desenvolvimento Infantil virtual e gratuito! Video Palestra no I CONADESIN No dia 12/07, às 20:30, Angela Rizzi e Joyce Rosset vão conversar sobre aprender, brincar e desenvolver: Como a criança aprende?  O que o adulto precisa fazer para promover brincadeiras e aprendizagens?  Quais os melhores materiais e espaços para a criança brincar e aprender? FAÇA A SUA INSCRIÇÃO GRATUITA NO SITE DO CONADESIN e inscreva-se para assistir a nossa e outras conversas interessantes com diversos especialistas.  

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