Arquivos mensais: agosto 2016

Refletir, repensar os mesmos assuntos e enfatizar alguns aspectos para orientar uma prática pedagógica que garanta sempre as vias de mão dupla. Paulo Freire afirmava que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. O que estamos aprendendo no momento em que estamos ensinando? Estamos ensinando prevendo respostas certas? Ou estamos ensinando de forma aberta, concedendo tempo e liberdade para as crianças expressarem seus modos singulares de se desenvolver?

imagem para materia do site SEE_ BASE NACIONAL COMUM CURRICULARNesse sentido, achamos que somos chatas e repetitivas porque estamos retomando os Campos de Experiências e a forma como foram abordados os desenvolvimentos das crianças pequenas na 2a versão da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

O Tempo de Creche acredita na importância e necessidade de ampliar o repertório dos seus educadores-leitores, respeitando e balizando os conteúdos pelas diretrizes e documentos nacionais do MEC. Mas não podemos valorizar aquilo que parece fugir do razoável! Assim, não concordamos com a forma como os campos de experiências da segunda versão foram estruturados.

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BebêO que a ciência nos fala sobre a importância dos primeiros 1000 dias do ser humano? Como são os laços de amor e cuidado em torno das crianças da nossa sociedade? Não perca a oportunidade de se apaixonar, se informar, sorrir e chorar com o documentário O Começo da Vida. Aproveite as reflexões da Claudia Siqueira, diretora do Instituto Sidarta, e da equipe do Tempo de Creche, para despertar, discutir e se aprofundar sobre os conteúdos do filme.

Participamos de um “cine debate” sobre o filme O Começo da Vida, a convite do Instituto Sidarta, em Cotia, SP. O sensível filme da diretora Estela Renner nos atravessa. Nas falas de pais, especialistas em Neurociências, economistas, jornalistas, educadores e pesquisadores da Infância, a poesia enche o coração e toca fundo na vontade de refletir e repensar as nossas relações com as crianças até os 1000 dias.

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Ao ler a postagem Um tratado sobre o Tanque de areia, uma mãe, leitora do Tempo de Creche,  consultou a equipe do blog para saber a maneira correta de promover a desinfecção da areia e a forma de aplicar o hipoclorito de sódio. Ela quer fazer um tanque em casa para seu filho aproveitar os benefícios das brincadeiras e pesquisas que a areia pode propiciar.  Agradecemos a consulta e percebemos que, de fato, esta informação não foi fornecida quando abordamos os cuidados que os adultos devem ter com o manejo e manutenção do tanque. Assim, acrescentamos as informações para realizar a desinfecção e convidamos todos nossos leitores, famílias, diretores e coordenadores, a acessarem a postagem Um tratado sobre o Tanque de areia para complementar a informação e relembrar a importância desse recurso na educação das crianças pequenas. Equipe do Tempo de Creche

Zero a três anos de idade não é só uma questão de idade. É abordar os principais anos da formação de todos os seres humanos. É neste período que as experiências e descobertas são levadas para toda a vida.

Converso Assessoria Pedagógica e Ateliê Arte, Educação e Movimento apresentam uma jornada com oportunidades para se debruçar sobre este período, com o olhar fundamentado na abordagem de Emmi Pikler.

A proposta contempla ciclos de estudos com três encontros cada, um curso semestral e uma palestra.

crianças comendo

O Ciclo sobre Alimentação, que inicia em 15 de setembro, envolve o planejar cuidadoso dos momentos de alimentação das crianças, compreendendo-os como parte de ações intencionais de educação, que demandam tempo, espaço e organização especial. A alimentação das crianças pequenas vai além da satisfação das suas necessidades básicas de subsistência. A hora da comida está repleta de significados afetivos, sociais e culturais que construímos na relação com o outro, seja ele o cuidador ou companheiro de mesa.

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25 de agosto é Dia da Educação Infantil

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Identificamos uma angústia nos professores que os paralisa e bloqueia o exercício do registro: é preciso registrar e refletir sobre todos os momentos e todas as crianças? Como é possível observar, anotar e fotografar quando precisamos estar atentos ao desenvolvimento da proposta, à mediação, ao cuidado e sem deixar de lado os interesses individuais? O que dizer então sobre o número exagerado de crianças pequenas nas turmas de Educação Infantil? Finalmente, como desviar a atenção dos pequenos que sempre se sobressaem ou monopolizam nossa cota de cuidados?

imagem 2 observação e registro

Não são poucos os motivos que justificam as angústias de ter que se transformar num super-professor com poderes extraordinários! Mas não temos superpoderes… Por isso, o caminho é o foco!  Como assim?

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A Virada Educação tem como objetivo provocar novas apropriações de um território em direção à construção coletiva de uma comunidade mais conectada

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Com o início do semestre temos uma ótima oportunidade de fazer uma revisão nos materiais de utilização constante pelas crianças como os livros da biblioteca. É parte do processo de introdução ou ampliação dos temas de interesse das crianças a seleção de livros que ficarão à disposição dos pequenos durante certo período. É o fortalecimento da relação crianças e histórias.

Mas como escolher? Histórias fantásticas, de animais ou descrições da realidade?crianças lendo 3

Pesquisadoras Caren M. Walker, Alison Gopnik [da Universidade da Califórnia, Berkeley] e Patricia A. Ganea [da Universidade de Toronto], em estudo recente publicado no periódico científico Child Development, enfatizam a importância das diferentes oportunidades para as crianças de aprenderem informações que elas não podem experimentar diretamente – especialmente no que diz respeito a fenômenos não observáveis, por meio da leitura de ficção.

Sabemos que as histórias nos ajudam, desde muito cedo, a compreender o mundo que nos cerca, mas como isso funciona? É também assim que as crianças aprendem com as histórias infantis? Mas como e por quê?

crianças lendo

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Uma situação desperta atenção em diversas instituições de educação: a solidão do trabalho do professor. Entrar na sala no começo do dia, olhar para o espaço, antecipar os afazeres com as crianças, as questões burocráticas, a arrumação do ambiente e o encaminhamento das ações pedagógicas. Quase todos os dias! Esse voo solitário é parte do trabalho do educador. Mas é só parte! Porque o espaço da escola é educativo: para crianças e professores! É preciso crescer profissionalmente.

Defendemos que a aprendizagem acontece na relação. É a construção dos vínculos que estabelece os canais para observar, agir e promover aprendizagens. E procuramos fazer tudo isso todos os dias… com o outro! Com as crianças, com as famílias e com a comunidade. E quanto a nós mesmos? Quais são os canais que nos fazem crescer profissionalmente? Quais são as oportunidades que nos expõe à aprendizagem? E não vale responder que aprendemos todos os dias com as crianças, com a nossa prática, blá! blá! blá! Essa é uma das formas, mas não deve ser a única.

corredor escolar portas abertasAssim como planejamos tempo, espaço e materiais para que as crianças aprendam autonomamente, com os adultos e umas com as outras, estamos preparados e abertos para aprender com os educadores da nossa equipe? Estamos abertos para aquele profissional que está na sala ao lado e que não necessariamente temos afinidade pessoal?

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pintura com rolos e plástico bolhaCom as crianças voltando das férias, o gás para aventuras e novas pesquisas está renovado. E dá-lhe buscar inspiração para acompanhar a turma. Pesquisamos uma técnica interessante para pintar, provocar e trabalhar a criatividade e a motricidade.

Rolinhos de Plástico Bolha

Rolar, enrolar, girar e torcer: uma categoria de movimentos divertidos que as crianças pequenas gostam de fazer. Uma pista para o professor mediar e ampliar.

I – A dica é começar a trabalhar o corpo todo e depois passar para as mãos. Pesquise e selecione uma música provocante – se tiver na letra uma referência aos movimentos de enrolar e girar, melhor! Apresente para os pequenos e mergulhe na dança. Gire o corpo, deite no chão e role, use os braços para fazer movimentos circulares e, sem falar, convide os pequenos a se inspirarem nos seus movimentos. Crianças começam a aprender imitando.

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