Arquivos mensais: abril 2017

A cada dia nos surpreendemos com as habilidades e as iniciativas das crianças pequenas. Curiosas e investigativas, experimentam o que está ao seu alcance. Ao valorizar esse espírito, contribuímos para formar bons estudantes e profissionais competentes. Será que a nossa prática dá espaço ao entusiasmo da infância?

quem disse que eu não consigo

Quanto menor a criança, maior o entusiasmo e o afinco em pesquisar, construir, encaixar, desmontar, saltar, ultrapassar, transferir, esvaziar, atirar, amassar, criar… Um sem fim de ações ousadas que a leva a experimentar e aprender.

Porém, à medida que as crianças crescem, percebemos que esse ímpeto diminui. Já não se atrevem com frequência a realizar tarefas que não tem familiaridade, não se interessam por desvendar mistérios e vão se conformando com um repertório limitado de brincadeiras.

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Como alimentar a curiosidade e atender aos interesses intermináveis das crianças? Pensar em cantos de atividades diversificadas é considerar a singularidade de cada criança, que é capaz de escolher.

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O que fazer nos momentos de birra? Como dizer não? O que fazer quando o choro não para? Como trabalhar as mordidas? Acesse uma lista de postagens sobre as emoções das crianças.

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O que você propõe é significativo para suas crianças? Elas vivem EXPERIÊNCIAS?

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Tempo de Creche traz alguns apontamentos colhidos numa das aulas do curso ConversAção com Madalena Freire. Como trabalhar com os professores coordenando e construindo um grupo que estuda e discute sobre a prática? Essa é uma tarefa difícil para muitos coordenadores.

Reunião Pedagógica pb

O que o coordenador reclama dos professores da sua equipe se volta para ele próprio, porque ele é o professor dos seus professores. O que ele faz pelo seu grupo? Está escutando e encaminhando as demandas e questões de cada membro da equipe individualmente?

É papel do coordenador-professor exigir rigor e comprometimento. Isso não é ser autoritário! Faz parte do ensinar não espontaneísta, que registra o percurso, reflete sobre os registro e se planeja. Madalena diz que ser espontaneísta é ficar focado no “prazer” do aluno e não na construção de seu aprendizado.

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O que é mais encantador? O que constrói significados?

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Ano vai, ano vem, as questões que envolvem a cultura na Educação Infantil trazem reflexão, discussão, conteúdos estimulantes e também certos desconfortos. Trouxemos as palavras das educadoras Tania Fukelman Landau, que valoriza o território cultural na formação de professores, da diretora Cibele Racy, que colocou em prática uma intensa vida cultural na icônica EMEI Nelson Mandela (SP), e da Rosane Almeida, arte-educadora e brincante, cofundadora do Instituto Brincante, SP.

aula de jongo

Tempo de Creche – Qual deve ser o olhar da Educação Infantil para Cultura?

Cibele – Compreendemos hoje que a escola não pode ser um território apartado de seu contexto histórico e social e dessa forma não poderia estar distante das mais diversas formas de expressão cultural, sendo por si só uma delas. Não se trata apenas de reproduzi-las no contexto escolar, mas inseri-las como objeto de estudo e trabalho no currículo da unidade.

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Toda cultura possui símbolos que comunicam significados. A cultura tem efeitos sobre a gente. Vivemos a cultura sem prestar atenção em como ela nos molda e, da mesma forma, sem dar espaço para a cultura do outro. A Páscoa, em grande parte das comunidades no Brasil, reflete símbolos com significados que vão além da própria religiosidade. Que tal pesquisar os significados da Páscoa para o seu grupo e traçar uma forma mais significativa para desenvolver a comemoração?

Pedro Coelho - PáscoaA psicopedagoga Isabel Parolin, diz que as histórias e as cantigas de Páscoa não são apenas para entretenimento dos pequenos, elas têm papel fundamental na inserção da criança na cultura em que ela vive. Trazem o sentimento de pertencimento.
O que é a Páscoa para você?
Como será a cultura da Páscoa para as crianças da Educação Infantil?
Quais símbolos dessa comemoração mais marcam a sua cultura?

Falando de tradições …

Por que temos coelhos e  ovos envolvidos nessa comemoração?

A cultura brasileira da Páscoa foi formada a partir de algumas tradições. Contam que esta forma de se comemorar chegou ao Brasil através da imigração alemã. Era comum na Alemanha, há muito tempo, os pais pintarem ovos de galinha cozidos e esconderem no quintal das casas para que as crianças os encontrassem no domingo de Páscoa. Esta agitação, o corre-corre, animava também os animais caseiros, e, com eles, os pequenos coelhos, que saiam de suas tocas para correr.

O primeiro coelho da Páscoa de que se tem notícia data do século XVI (por volta de 1600), e o primeiro conto sobre esses animais trazendo ovinhos e escondendo-os em um jardim, surgiu em 1680.

PêssankasOs Ovos

Antes do ano de 1900, os hábitos culturais do Paraná, um dos estados do sul do Brasil, receberam influências dos imigrantes vindos da Polônia, Ucrânia e Eslovênia (países do norte da Europa, perto da Russia). Os paranaenses comemoram a Páscoa com as pêssankas, que são ovos de galinha pintados com cores e desenhos tradicionais.

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Já pensou em ouvir as postagens do Tempo de Creche quando não puder ler? A empresa Audima, parceira do Blog, nasceu de uma vontade enorme de dar voz a conteúdos online. São tantos artigos interessantes e tão pouco tempo pra ler tudo…  Acesse a home e veja a relação de audio-postagens e ouça os conteúdos do Tempo de Creche   A Audima quer levar a praticidade dos audiobooks para os leitores de conteúdos online e uma nova possibilidade de interação para pessoas com deficiência visual. Se você é criador de conteúdos digitais, como sites e blogs, e também quer converter seus textos, clique aqui (www.audima.co/queroaudio)  e ganhe um áudio de até 800 palavras para experimentar! Vamos embarcar nessa juntos?

 

Registros organizados sobre o percurso das pesquisas e das descobertas da turma são geralmente chamados de portfolios. Realizados nos mais diversos formatos, como pastas, cadernos, arquivos digitais, cartazes e outros, esses apontamentos narram para as famílias e para a gestão da instituição a história vivida pelas crianças ao longo do ano. Mas será que é só isso?

Essa documentação pedagógica – que é a elaboração dos registros com um foco específico – é feita somente para prestar contas?

Portfolio Profa Milene

Na EMEI Nelson Mandela, em SP, a diretora Cibele Racy construiu com sua equipe uma rotina para elaborar o portfolio de cada turma com registros semanais dos acontecimentos, do andamento dos projetos, dos interesses e dos desdobramentos das aprendizagens das crianças.

Até aí, sem nenhuma novidade!

Portfolio Profa Luana EMEI Nelson MandelaMas esse documento, que chega ao final do ano com mais de 40 páginas, é feito junto com as crianças.

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