Arquivos mensais: março 2018

Como trabalhar com os campos de experiências e objetivos de aprendizagem?
Durante as atividades, como favorecer experiências num campo específico, se as crianças pensam e agem mobilizando habilidades diversas?
Como se planejar para buscar avanços e desenvolvimentos específicos na turma?

Na postagem anterior, pensamos sobre a aprendizagem das crianças pequenas por meio de experiências. Recorremos aos pedagogos Jorge Larrosa e Silvana Augusto para compreender que experiência de aprendizagem é aquilo que deixa marcas. Quando curiosa e encantada, a criança pequena se envolve no desafio e se dedica a ele. Dá para perceber isso claramente no dia a dia:

no pátio, quando desafiam o corpo a saltar cada vez mais longe;
ao fazer de uma caixa, um ônibus que perambula pelas ruas imaginárias;
ao bater uma panela no chão sem parar para ouvir variações e similaridades dos sons;
ao misturar areia numa massa de farinha;
ao virar as páginas de um livro procurando as narrativas já conhecidas;
ao descobrir que 1 é bem pouquinho e 5 é muito mais.

Nesta postagem vamos refletir sobre a atuação provocadora do professor para promover experiências além daquelas espontaneamente vividas pelas crianças. Com isso, favorecer o desenvolvimento das diversas áreas – ou “campos” – de aprendizagem e desenvolvimento.

Que tal recorrer à prática para entender?

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Com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) duas palavras têm tirado o sono de coordenadores e professores da Educação Infantil: experiências e campos.
Nesta postagem vamos refletir sobre as EXPERIÊNCIAS como pilares das transformações e aprendizagens das crianças pequenas. Na próxima postagem vamos destrinchar a organização das experiências em diferentes CAMPOS, os campos de experiências e seus objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para explicar como eles podem orientar os planejamentos e as prática dos professores.

Experiência de aprendizagem berçárioEntão, o que são as famosas experiências tão presentes na BNCC?

As palavras experiência-experiências aparecem mais de 30 vezes ao longo do texto dedicado à etapa da Educação Infantil. Essa ênfase traduz a crença de que crianças aprendem quando têm experiências. O que isto significa?

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Como acompanhar os avanços e saltos de aprendizagem das crianças?
A resposta não é simples.
Para responder é preciso partir da observação franca, com olhos de quem quer descobrir o mundo ao lado dos pequenos.

Cada criança tem um traço próprio. Histórias e desejos singulares, que caracterizam percursos e ritmos de seu desenvolvimento. Do mesmo modo, cada turma é única e trilha jornadas próprias em direção ao amadurecimento.

Por outro lado, educar crianças pequenas solicita o apoio de referências para orientar o professor:
Como se movimentam as crianças de um ano?
Em geral, como se comunicam as crianças de 2 anos?
Crianças na faixa dos 5 anos podem ter uma formação científica? Podem trabalhar com números?

Poderíamos listar um infinidade de questionamentos que cruzam os caminhos dos professores da Educação Infantil. Profissionais que hoje devem estruturar o trabalho pedagógico sobre um currículo pautado em experiências e afastado de “conteúdos e disciplinas” (ainda bem [icon icon=icon-smile size=14px color=#000 ]!).

Para auxilia-los a acompanhar o desenvolvimento das crianças a partir da pesquisa das características das próprias turmas, elaboramos uma série de tabelas com uma visão geral do que as crianças podem fazer em cada faixa etária.

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