Tabelas, percursos reflexivos e instrumentos: conheça a organização dos conteúdos do livro do Tempo de Creche
O livro Educação Infantil: um mundo de janelas abertas foi escrito a partir das interações dos leitores do Tempo de Creche com o site e o Facebook. A estrutura do livro, as fotos, a fundamentação, os depoimentos dos parceiros e as situações práticas foram pensadas para contemplar dúvidas, necessidades e reflexões expressadas pela comunidade de leitores. Assim, o “jeitão” do blog está no livro! Sem caminhos facilitados por receitas e fórmulas prontas de atuação, mas com pensamentos, dicas, repertório, provocações… e as nossas tabelas com conteúdos organizadores, sugestões de instrumentos para planejar, observar e refletir e muitas perguntas para trazer a prática do leitor para a “conversa”. Educação Infantil: um mundo de janelas abertas é um instrumento vivo para o professor ler, reler, argumentar consigo e com os colegas, copiar, recriar e usar. — • — • — • — • — • — • — • — • — • — • — • — • — • — ACESSSE A LOJA VIRTUAL DA EDITORA PARA ADQUIRIR O LIVRO COM O DESCONTO DE PRÉ-LANÇAMENTO: de R$ 99,00…
Tabelas, percursos reflexivos e instrumentos organizadores: conheça a organização dos conteúdos do livro do Tempo de Creche
Educação Infantil: um mundo de janelas abertas, um livro com jeitão de Blog Tempo de Creche!
Objetos potentes e elementos da natureza para brincar e aprender
Que as crianças precisam de natureza, ninguém duvida! Levar um pouco de natureza para a sala enriquece a pesquisa e a brincadeira com elementos potentes.
Acompanhe o trabalho da professora Neuza e da coordenadora Silvana do CEI Santa Marina, SP, com a turma de pequenos investigadores de três anos.
As professoras de três creches de São Paulo estão pesquisando o envolvimento das crianças pequenas com “objetos potentes”, tema da formação que estamos desenvolvendo com o apoio do Impaes* neste semestre.
Objetos potentes são materiais que não vêm com “instrução de uso”. Eles desafiam a criança a mobilizar a criatividade e a imaginação para construir significados.
Que tal espiar o livro “Educação Infantil: um mundo de janelas abertas”?
Como o livro Educação Infantil um mundo de anelas abertas está organizado? Veja os capítulos.
Hora do parque é hora de quê?
O que a hora do parque representa para as crianças?
E para os professores?
Vamos começar pelos pequenos…
O parque é um dos diversos espaços da escola que devem ser ocupados pelas crianças. Mas o parque é especial… talvez mais importante do que a própria sala!
Na área externa, de preferência grande, ensolarada e “decorada” pela natureza, as crianças desfrutam um ambiente arejado; amplo o suficiente para experimentar os grandes gestos do corpo; pesquisam e coletam galhos, pedras, plantas, bichinhos e outros tesouros; se juntam aos colegas e também encontram cantinhos secretos; colocam em ação incríveis enredos de faz de conta… enfim, vivem a infância no melhor cenário!
Conheça o livro Educação Infantil: um mundo de janelas abertas
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Brincando com as culturas indígenas
Estamos em abril e no dia 19 deste mês comemora-se o Dia do Índio.
Por quê? Para que? Como? Quando?
Podemos pensar um pouco mais no que esta data e a cultura indígena representam.
*Curumim: palavra de origem tupi que significa criança.
- Que tipo de informação queremos transmitir para as crianças?
- O que elas entendem?
- O que sabemos sobre essas pessoas que vivem neste mesmo lugar, que chamamos de Brasil?
- Como é o indígena brasileiro?
- Quais são suas crenças?
- Como é sua cultura?
- Como brincam?
Estas são algumas das perguntas que nos fazemos sempre que o Dia do Índio se aproxima. Hoje, o que sabemos deles é o que a televisão nos conta e muitas vezes o foco das matérias não são as crenças e as culturas indígenas. Algumas regiões, pela proximidade com as aldeias, possuem um contato e uma convivência maior.
Para ser professor, basta o diploma?
Percorremos uma jornada de formação na faculdade. Atualizamos nossos conhecimentos por meio de cursos e palestras. Compramos alguns livros e lemos artigos em revistas especializadas e na internet… ainda assim parece que falta algo! Parece que nada disso dialoga com a prática! O que acontece?
Atualmente, a formação do professor é considerada uma disciplina de estudo especializado e uma área de pesquisa estratégica. Diversos países investem nesse tema porque julgam ser prioritário pensar sobre a qualidade do ensino praticado pelos professores ao longo de suas carreiras.
O que isso quer dizer exatamente?
Para qualquer profissional cuja carreira dependa das habilidades intelectuais, é fundamental que a formação se estenda por toda a vida.
Até aí, nada de novo.
O que tem despontado nas pesquisas a respeito da formação continuada do professor, é a importância da REFLEXÃO como estratégia de auto-formação.
É crença de diversos estudiosos e especialistas que a formação do professor se completa com a sua prática. Isso quer dizer que sem colocar a mão na massa não há formação que dê conta de preparar um professor para um trabalho qualificado.
O educador americano Herbert Kohl diz que a não ser que os professores assumam a responsabilidade de testar e elaborar teorias de educação, as teorias serão sempre feitas (e impostas!) pelos outros.
Então não é só frequentar uma faculdade, estudar, obter a graduação e, com a experiência prática, conquistar a satisfação de reconhecer-se como um bom professor?
Mais uma vez, não!
É nesse sentido que os pesquisadores têm apontado e necessidade de uma etapa formativa da carreira que NUNCA TERMINA: o exercício constante da reflexão sobre a própria prática.
Paulo Freire foi um defensor da reflexão crítica sobre a prática pedagógica. Para ele, (…) é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. (FREIRE, 1996, p.43).
Como dizer NÃO para crianças pequenas?
Crianças nasceram com o gene da exploração! São pesquisadoras natas do mundo que as cerca e, aos poucos, vão tendo suas fronteiras ampliadas. No fuça, mexe, remexe, segura, transporta, tira e põe, os adultos ficam ansiosos, receosos pela segurança e não sabem como agir para estabelecer limites: não dá para abrir os armários da sala e tirar tudo de dentro, lidando com grupos de 18 crianças! Brincar de abrir e bater portas pode machucar!
O que fazer para interromper algumas dessas “investigações”? Como trabalhar os limites nessas situações?
A casa, os ambientes da creche e, em especial, a sala, são o mundo das crianças. Isso significa que esses universos precisam ser explorados para serem totalmente reconhecidos. Paralelamente, controlar o ímpeto de pesquisa não é fácil e nem natural nessa faixa etária. Os impulsos ainda não conseguem ser freados pelos pequenos e, apesar dos alertas dos adultos capturarem a atenção, em poucos minutos eles estão de volta às portas, gavetas e armários!
O que fazer?