Currículo BNCC Etc.

Já pensou em planejar uma contação de história especial e sua turma receber cinco histórias diferentes?
Já pensou em elaborar uma contação de história especial e realizá-la cinco vezes?
Um CEI de São Paulo criou uma tarde incrível de contação de histórias para todas as suas crianças!

Numa tarde de outubro, as crianças das cinco turmas do CEI Nossa Turma acordaram, tomaram o leite e desfrutaram de uma contação de histórias peculiar.

Rodizio de histórias CEI Nossa Turma - professora LuanaNum canto de leitura acolhedor, organizado na sala enquanto dormiam, ouviram uma história contada pelos seus professores. No final da aventura literária, um dos professores escapou da sala e outro, de outra turma, veio se chegando. Sutilmente, outros dois professores começaram uma nova contação de história. Que delícia!

Nessa tarde inusitada, os cinco grupos da Nossa Turma ouviram cinco histórias diferentes, preparadas e contadas com dedicação especial. Equipe e crianças disfrutaram de literatura, diversas maneiras de ouvir histórias e novas relações.

Rodizio de histórias CEI Nossa Turma - professora AnaConversamos com a coordenadora pedagógica, Maria Martha Novaes dos Santos, para conhecer mais sobre essa proposta.

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BNCVocê conhece e utiliza os documentos referenciais e orientações curriculares na sua prática? Já ouviu falar da Base Nacional Comum Curricular?

O PNE – Plano Nacional de Educação prevê a elaboração de (mais!) um documento orientador para as práticas da escola: a Base Nacional Comum Curricular, em processo de tramitação no congresso.

Nesse documento, profissionais especialistas e interferências da sociedade pretendem construir coletivamente os “direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos”.

O material foi elaborado com uma dinâmica fácil de ser percebida: 6 direitos de aprendizagem na Educação Infantil são reconhecidos como objetivos de aprendizagem a serem implementados em 5 campos de experiência. Nessa abordagem o professor tem 30 dimensões a serem trabalhadas com as crianças de 0 a 6 anos. Veja a tabela abaixo.

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Edith Derdyk nos fala do novo olhar para o desenho da criança no contexto da arte contemporânea: o desenho que ultrapassa barreiras de modelos e normas formais para contar sobre as sensações e gestos de quem os produz.

Tanto em suas palavras como em seus trabalhos, a linha marca a pesquisa na arte de Edith Derdyk e nos convida a brincar com nosso olhar e gesto.
VIÉS – DVDteca Arte na Escola

Tempo de Creche – O que o desenho conta sobre a criança?

Edith – O desenho é linguagem que atravessa todos os tempos – das cavernas à informática – sempre esteve presente na História da Civilização. E, de todas as linguagens, é a mais antiga. Tal como a pantomima*, são linguagens nascentes.O desenho é linguagem inata: toda a criança, de qualquer tempo e lugar, desenha. Toda criança possui intimidade com o desenho como ponte de investigação, expressão e comunicação com o mundo. Existe uma proximidade imensa e natural entre o ato de desenhar e a ação corporal mais do que com o quê a criança deseja ou pensa em “representar”. Num primeiro momento do desenvolvimento da aquisição da linguagem do desenho, a criança é verdadeiramente o seu gesto, o seu traço, o seu movimento e o desenho é resultante desta ação, registrando o percurso do movimento do corpo no espaço do papel, na parede, em qualquer superfície.

desenho final

Seguindo por esta trilha de investigação, talvez possamos refletir um pouco mais sobre como a criança desenha e menos com o quê o desenho conta sobre o que a criança é! Esta diferença entre “como a criança desenha” e “sobre o quê ela desenha” ou “o quê o desenho conta sobre a criança” são limites sutis e avassaladores, pois o modo como se desenha revela qual o modelo de desenho que nos habita. E cada modelo de desenho traz, consigo, um conjunto de conceitos, ideias, atitudes e procedimentos. Talvez pudéssemos inverter a pergunta e enunciar que o sujeito que desenha – seja criança, seja adulto – , é quem reinventa o que um desenho é e pode ser!
[*pantomima = mímica]

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O final do ano já se avizinha! As brincadeiras já estão mais do que conhecidas? Que tal inovar, trabalhando expressão, identidade, relações e faz de conta com dedoches pintados nos dedos?

A nova estação traz mudança de espírito… Com a passagem da primavera para o verão, o sol brilha cada vez mais forte, e as crianças estão cheias de energia e curiosidade. Essa disposição também contamina os educadores, que procuram novidades para introduzir e ampliar as possibilidades de brincadeiras.

Dedoche

A linguagem das crianças é o brincar…
O desenvolvimento da capacidade de se relacionar depende, entre outras coisas, de oportunidades de interação com crianças da mesma idade, com as de idades diferentes e em diversas circunstâncias. Pensar em situações que facilitem as oportunidades de interação demanda planejamento.

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Existe relação entre o desenvolvimento do cérebro e as expressões artísticas dos pequenos?  O que as crianças percebem do mundo? Como elas aprendem?

crianças no museu de Los Angeles

Para refletir sobre essa questão, que permeia o cotidiano de muitos educadores da infância, vamos entender a relação entre a formação do cérebro e as formas de expressão nas crianças pequenas.

Balão-Dúvida-pO que a criança faz?

Brincadeira é a língua que se fala no universo infantil. Tudo passa pelo brincar.
Mesmo quando a criança está quieta num canto ela está brincando em pensamento. Brincar de não fazer nada, para elas, é brincadeira.
Por meio da ludicidade as relações se estabelecem e as descobertas do mundo acontecem.
Ao brincar o universo passa a ser interessante e, consequentemente, significativo. Essa pesquisa e compreensão brincante que as crianças têm do mundo, quando desenvolve significados internos, pode ser expressa.
E como se expressam! Você pode lembrar dos seus pequenos e as formas como eles contam para você sobre o mundo?

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Música é linguagem e forma de conhecimento.
Estamos em contato com ela todos os dias, em vários momentos, principalmente através do rádio, da TV, em gravações, jingles (músicas de propaganda), canções cantaroladas por aqueles com quem convivemos, entre outros.

expressando os ritmosA linguagem musical tem estrutura e características próprias.
O contato da criança com a música se faz nas situações de convívio social, por meio de brincadeiras e manifestações espontâneas e pela intervenção de familiares e professores.

Neste universo expressivo e poético, quais os conteúdos da música adequados para as crianças pequenas?

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museu SMK DinamarcaVisitamos a National Gallery of Denmark (ou SMK – Museu Nacional de Arte), em Copenhague, capital da Dinamarca, para conhecer uma forma de conectar crianças e Arte.
As linguagens das artes são recursos de expressão e comunicação quase que naturalmente experimentados pelas crianças. Hoje, o mundo persegue caminhos para aprofundar essa conexão nos locais que concentram obras de arte, como museus e centros culturais.

O SMK é um museu grande e tradicional. Um prédio com uma mistura imponente de estilos é a porta de entrada para uma coleção preciosa de arte visual, que abrange desde pinturas e esculturas europeias da idade média, até os mais significativos representantes da arte contemporânea mundial.

Na bilheteria, perguntamos: existe algum departamento direcionado às crianças nesse museu? Sim, respondeu a recepcionista. Temos um departamento, ateliês, salas interativas na exposição permanente e exposições voltadas para as crianças que, hoje, tem uma sendo montada. Prosseguimos perguntando: onde acontece tudo isso? E a resposta foi: espalhado pelas mais de 200 salas do museu!

arte-educadoras Ida e SigneComeçamos por buscar os ateliês para crianças. Ficam na ala nova, num espaço central, acessível e cercado de esculturas e instalações de obras contemporâneas. Numa das salas vimos a mostra da brasileira Laura Lima. Também notamos a sala ao lado dos ateliês sendo trabalhada para receber uma exposição voltada para os pequenos.

Num dos ateliês, encontramos uma equipe de arte-educadoras (monitoras) – Signe e Ida – com quem pudemos conversar.

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Tempo de Creche conversou com a musicista e psicóloga, especialista em musicalização para crianças e bebês, Andréa Franco Schkolnick. Para Andréa a música é um meio expressivo e não a finalidade do trabalho com crianças.

Andréa 1

Tempo de Creche – Como é o universo da música para a criança de 0 a 3 anos?

Andréa – Realizo um trabalho de música com bebês desde 2006 e de lá para cá muita coisa mudou.

Inicialmente, minha maior preocupação era a pesquisa de músicas e brincadeiras  para esta faixa etária. Procurava escolher instrumentos mais adequados e que não oferecessem riscos para o bebê. Músicas para movimentos de balançar, embalar e pular ou mesmo para chamar a atenção da criança na comunicação verbal (por exemplo, músicas com sílabas que se repetem ou com as vozes de animais).Tudo era planejado por que eu achava que assim estaria próxima do mundo e dos interesse das crianças, podendo compreendê-las melhor e elas se sentindo à vontade.

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atividade movimento 2

Aprendizagem dos movimentos numa viagem de faz-de-conta

Deslocar-se nos espaços é um assunto sério! Movimentos são linguagem expressiva e recurso de brincadeira. E não se trata somente de mover o corpo. Os movimentos constituem-se numa linguagem que comunica. O crescimento físico e a aquisição das habilidades motoras marcam a primeira infância e são favorecidas quando a criança participa de atividades motoras desafiadoras e lúdicas.

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Falar de leitura para bebês e crianças pequenas pode soar estranho e ainda é assunto polêmico. Quase sempre associamos a leitura ao aprendizado da escrita ou à ideia de que os bebês não estão capacitados para compreender e absorver de modo ativo e inteligente esta parcela letrada do mundo.

Tania 2

Estudos e práticas recentes revelam exatamente o contrário.  Reside uma sabedoria infantil que nasce no berço e, livros e leituras podem se tornar uma espécie de brincadeira alegre e divertida para os bebês.

É disto que falaremos daqui para adiante. O que me impulsionou a escrever este texto, além do convite do pessoal do Blog “Tempo de Creche” e da minha afinidade e familiaridade com o assunto, foi a leitura que fiz na Revista Emília e na entrevista que Yolanda Reyes, uma colombiana que defende uma cultura leitora desde o início da vida concedeu ao blog Arte e Infância. Nesta reportagem Yolanda afirma que os primeiros contatos das crianças com a literatura ocorrem em “livros sem páginas, que estão escritos na boca das pessoas”.

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