Brincar e Aprender

Existe “brincadeira dirigida”?
É comum ouvirmos professores comentado sobre os momentos da rotina em que promovem “brincadeiras dirigidas” ou “brincadeiras livres”. Ambas colocações levam a interpretações não adequadas a respeito da brincadeira na escola.

provocação brincadeira livrea

Afinal, como são pensados essas tais momentos de “brincadeira”?

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O universo é composto por formas.
As crianças são sensíveis a essas formas e ficam intrigadas com a regularidade das margaridas, com as nervuras das folhas e com a imprevisibilidade das pedras encontradas pelo caminho. Algumas são harmoniosas e pertencem à cultura de diversos povos. As mandalas são um exemplo da manifestação de um universo estético que atravessa a história da humanidade. Mandalas são composições quase instintivas, construídas com naturalidade pelas crianças.

mandala elementos naturais

Que tal aproveitar as férias, experimentar trazer as mandalas para as crianças e acompanhar os percursos do grupo ao se inspirar nessa estética milenar?

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Que tal testar novos cantos de atividades e pensar sobre aqueles que devem permanecer na sala?

Antes de começar esta conversa, é importante dizer que a escola existe na vida dos pequenos para ampliar seus desafios e construir saberes. Por isso, canto permanente não quer dizer imutável! Cantos permanentes de atividades tem uma temática que se mantém, mas a partir da observação e do acompanhamento das brincadeiras, o professor pode introduzir novos materiais, alterar a arrumação e até dar um descanso no tema, se perceber que os interesses estão diferentes.

canto de carrinhos

É comum encontrarmos nas salas da Educação Infantil cantos de leitura, de casinha, de cozinha e até de carrinhos e fantasias. Com essas organizações de espaços e materiais, provocamos exploração, investigação e o faz de conta. Todas as propostas de brincadeira são importantes, mas os cantos permanentes provocam a escolha: com quais materiais quero brincar agora? Com quem quero brincar? O que posso inventar? É puro exercício de autonomia!

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Brincadeiras que desafiam a percepção sobre o próprio corpo, equilíbrio, orientação e ocupação do espaço são momentos apreciados pelas crianças e favorecem amplas aprendizagens.

brincadeira baralho corporal Nelson Mandela 1

Se a questão é desafiar o corpo, que tal esta sugestão?

A professora Leny, da Turma da Onça, da EMEI Nelson Mandela, SP, propôs a brincadeira do Baralho Corporal para o seu grupo.

A proposta é simples mas rica, e as crianças adoraram.

A professora organizou uma série de cartelas com bonequinhos que representam esquemas de posições do corpo – esse tipo de ilustração usada para orientar quem faz ginástica e outros esportes. Cada imagem é uma provocação para desafiar o corpo e a mente.

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Chegamos a mais um final de ano movimentado, com obrigações, arrumações e afazeres, tudo à beira de um período de festas e comemorações. Mas ainda temos uma turminha de crianças que continua frequentando a escola. O que fazer com esses pequenos?

materiais-organizadosNessa altura as crianças estão mais amadurecidas e integradas. Os maiores e os menores se conhecem e brincam juntos. Os espaços da escola são familiares e os materiais também. A autonomia está em pleno exercício. Porém, o papel do professor não entrou de férias. Ainda é preciso aproveitar o tempo com as crianças e criar ambientes de aprendizagem.

Para unir o útil ao agradável, já pensou em transformar a organização dos materiais em brincadeira? E quanto aos brinquedos velhos, incompletos e quebrados, será que eles podem ser reaproveitados?

Aqui vai uma sugestão que pode ajudar o professor a encontrar um caminho interessante para os poucos dias que restam no ano..

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criancas-preparando-massaComo é a cozinha da escola? As comidas e os seus preparos são experiências culturais intensas às quais frequentemente privamos as crianças. Cozinhar é uma atividade do dia a dia que nos coloca em contato com sensações, emoções, histórias, costumes e até mesmo com a geografia.

Balão-Dúvida-pO que sentimos com os alimentos?
Quais sabores percebemos? Quais cheiros, cores e texturas?
Faz barulho quando mordemos? Tinge a nossa boca?
De onde vem esse alimento? Como ele é preparado? O quão intenso é esse trabalho?
O que ou quem essa comida me lembra? Como me sinto ao comê-la?

Preparar a comida vai muito além de trabalhar com as crianças conceitos da matemática , da química, da física e a autonomia. Cozinhar envolve método, sensibilidade, criatividade, sentimento e trabalho colaborativo. Por isso, é um campo fundamental para a Educação.

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bebê com peneiraPeneiras são mágicas!
Seguram alguns materiais e deixam outros escapar!
Fazem água virar tempestade e ainda servem para brincar de pescar!
Ver a areia chover pela telinha é um encanto!
Se agitar, tudo passa mais rápido. Se ficar parado, nada acontece!
Mesmo grandes, não conseguem tampar a luz e nem impedem o vento!
Mas… como lidar com elas?
Peneiras são uma boa dica para começar um projeto de férias.

Uma boa variedade de peneiras pode se transformar num brinquedo divertido, curioso e desafiador para crianças de todas as faixas etárias.

Nas férias muitas instituições formam turmas multisseriadas e, às vezes, os professores têm dificuldade de planejar propostas atraentes para toda a turma. Nesse sentido, as peneiras são objetos interessantes e pesquisados por bebês e crianças maiores. Por isso, um conjunto de peneiras pode ser uma mão na roda para promover brincadeiras e aprendizagens nas férias.

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Uma das qualidades mais importantes do professor é a paciência! Mas ao contrário do que se pode pensar ao ler essa afirmação, a paciência em questão está relacionada ao acompanhamento do ritmo das crianças e o precioso tempo de aprender. Estamos falando da paciência com a ansiedade de interferir.

O professor, além de garantir:
• um planejamento motivador e compatível com o interesse dos pequenos,
• a organização de materiais e espaços provocadores,
• a preparação de estratégias para fazer a mediação,
ele também precisa incorporar uma calma transcendental…

Como assim?

Balão-na-PráticaVamos imaginar uma situação comum ao quotidiano da creche. Num grupo na faixa de 24 meses, uma das crianças, capturada por uma série de caixas, descobre que empilhá-las pode ser muito interessante. Vê-se entusiasmo nascer no brilho dos olhos do pequeno. Percebe a sua intenção porque, a essa altura, já o conhece a fundo.
Ele coloca uma caixa no chão, pega outra e posiciona sobre a primeira.

Repete a operação com uma terceira caixa, desta vez, menor que as outras.
Detém-se por alguns instantes para admirar a construção.

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Quem não andou por ruelas e terrenos inexplorados, cutucando algo descartado ou explorando as possibilidades de brincar numa grande árvore? Quem não juntou objetos e pedaços de plantas para fazer uma preciosa cabana? Quem não se sujou de lama e pisou prazerosamente em poças d’água? Será que estamos roubando de nossas crianças parte da uma infância culturalmente cultivada por centenas de anos? Em nome de uma “infância protegida” não estamos transformando as brincadeiras e os seus riscos em desafios simples e pouco expressivos?

Um dos destaques da mostra Ciranda de Filmes 2016 é o curta-metragem The Land da americana Erin Davis (Documentário, EUA, 2015). O filme persegue as atividades de um grupo de crianças que frequenta um playground incomum, localizado no País de Gales, Reino Unido.

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Por que incomum?

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Oferecemos uma grande quantidade de informações sobre Neurociência e desenvolvimento de bebês de 2 a 6 meses na postagem Neurociência, aprendizagem e desenvolvimento infantil – 2 a 6 meses . Abordamos:

  • como os bebês conhecem e aprendem sobre o mundo,
  • como interagem e se expressam e
  • como se relacionar com eles para conhecê-los e trabalhar no seu desenvolvimento
    E agora? O que fazer com essas ideias?

O desafio do educador é estar preparado para ir ao encontro dos interesses do bebê na sua singularidade. Nesse sentido, precisamos perceber os pequenos, registrar seus percursos e arranjar tempo para fazer tudo isso com qualidade na correria da rotina

Desse modo, os conteúdos da Neurociência servem como referência para conhecer os bebês do grupo e como orientação para a escolha, organização dos espaços, materiais e elaboração de propostas adequadas.

atividades sensoriais para bebês

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