Coordenação e Gestão

A educadora, especialista em Educação Lúdica e parceira, Tania Fukelmann Landau, escreveu duas postagens sobre o importante, polêmico e delicado momento da alimentação. Como qualquer ação que realizamos com as crianças, a hora das refeições precisa se transformar em momento de prazer para saciar os desejos da barriga vazia, da mente pesquisadora e do coração amoroso. É uma questão de olhar e de intenção. É cuidado e também educação.

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Sou do tempo em que bebê gordinho era sinônimo de bebê saudável. E, dá-lhe mamadeiras engrossadas com maisena (nome popularizado para amido de milho), farinha de arroz, farinha láctea, Neston, etc. O leite do peito era rapidamente substituído pelo leite em pó e o desmame precoce naturalizado.

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O que Reggio Emilia tem para nos inspirar?
O que pode ser adequado à nossa cultura e contexto?
Ouvimos duas educadoras argentinas, especialistas na abordagem, falarem sobre suas experiências no Colégio Aletheia e os olhares para a abordagem.

Sócio-construtivismo, Reggio, Pikler, metodologias, abordagens, crenças… não importa! Vale a pena conhecer e acompanhar pesquisas e estudiosos no assunto para refletir sobre a nossa educação, ampliar o repertório e experimentar novos caminhos.

Por isso compartilhamos alguns dos pontos abordados por Diana Vendrov, da RedSolare, e Judith Birnbaum, do Colégio Aletheia, na Palestra Horizontes com sentido: a documentação pedagógica, ministrada no Instituto Vera Cruz, SP.

Colégio Aletheia desenho

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BebêO que a ciência nos fala sobre a importância dos primeiros 1000 dias do ser humano? Como são os laços de amor e cuidado em torno das crianças da nossa sociedade? Não perca a oportunidade de se apaixonar, se informar, sorrir e chorar com o documentário O Começo da Vida. Aproveite as reflexões da Claudia Siqueira, diretora do Instituto Sidarta, e da equipe do Tempo de Creche, para despertar, discutir e se aprofundar sobre os conteúdos do filme.

Participamos de um “cine debate” sobre o filme O Começo da Vida, a convite do Instituto Sidarta, em Cotia, SP. O sensível filme da diretora Estela Renner nos atravessa. Nas falas de pais, especialistas em Neurociências, economistas, jornalistas, educadores e pesquisadores da Infância, a poesia enche o coração e toca fundo na vontade de refletir e repensar as nossas relações com as crianças até os 1000 dias.

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Identificamos uma angústia nos professores que os paralisa e bloqueia o exercício do registro: é preciso registrar e refletir sobre todos os momentos e todas as crianças? Como é possível observar, anotar e fotografar quando precisamos estar atentos ao desenvolvimento da proposta, à mediação, ao cuidado e sem deixar de lado os interesses individuais? O que dizer então sobre o número exagerado de crianças pequenas nas turmas de Educação Infantil? Finalmente, como desviar a atenção dos pequenos que sempre se sobressaem ou monopolizam nossa cota de cuidados?

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Não são poucos os motivos que justificam as angústias de ter que se transformar num super-professor com poderes extraordinários! Mas não temos superpoderes… Por isso, o caminho é o foco!  Como assim?

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Uma situação desperta atenção em diversas instituições de educação: a solidão do trabalho do professor. Entrar na sala no começo do dia, olhar para o espaço, antecipar os afazeres com as crianças, as questões burocráticas, a arrumação do ambiente e o encaminhamento das ações pedagógicas. Quase todos os dias! Esse voo solitário é parte do trabalho do educador. Mas é só parte! Porque o espaço da escola é educativo: para crianças e professores! É preciso crescer profissionalmente.

Defendemos que a aprendizagem acontece na relação. É a construção dos vínculos que estabelece os canais para observar, agir e promover aprendizagens. E procuramos fazer tudo isso todos os dias… com o outro! Com as crianças, com as famílias e com a comunidade. E quanto a nós mesmos? Quais são os canais que nos fazem crescer profissionalmente? Quais são as oportunidades que nos expõe à aprendizagem? E não vale responder que aprendemos todos os dias com as crianças, com a nossa prática, blá! blá! blá! Essa é uma das formas, mas não deve ser a única.

corredor escolar portas abertasAssim como planejamos tempo, espaço e materiais para que as crianças aprendam autonomamente, com os adultos e umas com as outras, estamos preparados e abertos para aprender com os educadores da nossa equipe? Estamos abertos para aquele profissional que está na sala ao lado e que não necessariamente temos afinidade pessoal?

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Estamos nos aproximando de mais um “Dia dos Pais” e as buscas por “lembrancinhas” estão fervilhando. Antes de se deixar influenciar pelo “piloto automático” dessa comemoração, propomos uma reflexão: todas as famílias são iguais? A figura paterna de todas as crianças é a mesma?
Vale a pena comemorar o Dia dos Pais (Mães etc.) na escola?

O espaço familiar é o primeiro contato da criança com o mundo. As primeiras relações são estabelecidas com as pessoas da família e são fundamentais para a formação e desenvolvimento dos pequenos. Nesse sentido, o uso do termo “fundamental” não é aleatório porque significa fundamento, alicerce. Estudos atuais apontam que as boas relações na família garantem saúde, desenvolvimento neurológico e bem estar emocional. Na nossa cultura a família acolhe, dá suporte, cuida e ama.

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O Dia dos Pais celebra a paternidade. Mas é preciso perguntar como são constituídos os papeis de parentesco nas famílias de hoje. A figura tradicional do pai é igualmente representativa para todas as crianças?

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É possível trabalhar vida em sociedade e cidadania na Educação Infantil? Como despertar nas crianças pequenas aspectos da democracia? Uma EMEB* da região do ABC, SP, diz que isso é possível e que as crianças desenvolvem responsabilidade pelo coletivo com muita seriedade. É importante ressaltar que as crianças em questão têm entre 3 e 6 anos de idade.

BilheteO bilhete ao lado foi recebido pela escola, enviado por uma mãe de aluna de quatro anos. No texto ela comunica a preocupação da filha que, por motivo de doença, iria faltar à reunião do “Conselho Mirim da Escola”, ao qual pertence como representante de sua turma. Pasmem!!! A pequena de quatro anos, imbuída do exercício de atividades realizadas em prol do coletivo, ficou preocupada em “faltar” com sua responsabilidade! Será que alguém ainda duvida das habilidades e capacidades das crianças pequenas?

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Conversamos com a professora Beatriz Gayotto sobre as expectativas de uma Educação Infantil que garanta os pilares para preparar as crianças para a etapa do Ensino Fundamental. Para Bia, a criança precisa brincar muito, desenhar frequentemente, ter autonomia e muitas oportunidades para construir relações.

Tempo de Creche – O que as crianças deveriam ser capazes de fazer no primeiro ano do ensino fundamental?

jogo simbólico casinhaBia As crianças deveriam ser capazes de interagir socialmente: brincar criando, negociando, discutindo e organizando suas próprias regras, sem a interferência direta de um adulto. A interferência dos adultos ainda é uma postura bem difundida na nossa sociedade, porém existem adultos na Educação infantil que tiveram uma boa formação e intervém nas brincadeiras com a intenção de ampliar, mediar ou mostrar modelos para a resolução de conflitos. Assim, as crianças chegam ao fundamental resolvendo parte de seus conflitos com argumentos, sem o uso da agressão física e sabendo que podem pedir a mediação de um adulto em caso de impasse.

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Fomos conhecer as obras de instalação da Escola do Bairro, da educadora Gisela Wajskop, localizada na Vila Mariana, bairro histórico da cidade de São Paulo. Por que fomos até lá? Porque essa escola preserva a história de seu prédio e valoriza a cultura da comunidade do entorno. Porque seus muros vão abraçar os espaços verdes e equipamentos culturais e científicos de Vila Mariana. Porque o quintal verde da casa-escola é uma mancha de natureza, com os encantos de árvores e sombras, áreas para água e para fogueira, muita terra, areia, pedras, sol e até almoçar vendo o céu.  

O caminho já se mostrou um percurso prazeroso. Ruas repletas de casinhas pequeninas, com janelas, portas e cerquinhas, cobertas pelas sombras de grandes árvores centenárias e jardins com azaleias e roseiras passadas de geração em geração. Moradias mágicas que mostram para rua uma fachada pequena e singela, mas que, ao passar pelos portões, revelam quintais gigantescos e espaços recheados de mistérios. Uma dessas casas será a nova escola da pós doutoranda em Educação Gisela Wajskop.

Escola do Bairro 1A partir de uma vida de salas de aula, pesquisa e muito estudo, Gisela está reformando uma casa com arquitetura típica dos anos de 1940/50 para transformá-la na ESCOLA DO BAIRRO. A reforma do imóvel conversa com as crenças da educadora, que cuida de cada detalhe para preservar os rastros históricos do prédio e a atmosfera do bairro. Tudo pensado para que seus futuros alunos convivam com todos os aspectos da educação, da cultura e da cidadania. Uma concepção de que o que está de fora também está dentro. Não existem lados, porque sutilmente, espaços internos e externos parecem um só. Assim como corpo e alma.

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O que a seleção de fotos e legendas podem contar?
Um aspecto fundamental da reflexão sobre os registros fotográficos é a seleção das fotos que tiramos durante as propostas e as legendas explicativas que atribuímos a elas.
É comum vermos fotos que apresentam um olhar superficial das atividades e os rostos satisfeitos das crianças. Esse material é utilizado pelos professores nas reuniões pedagógicas e, em forma de painéis e publicações no Facebook, para que os pais acompanhem seus filhos nas escolas.

O que estamos, de fato, revelando com essas imagens?
Qual o objetivo que está por traz de cada clique?
O que nos guia ao selecionar as fotos?
O que estamos buscando nesse tipo de registro e o que queremos comunicar?

Todos os dias são publicadas toneladas de fotografias nas redes sociais sobre a festinha, a dancinha, as mãozinhas sujas de tinta, as corridas de motoca no pátio, a roda de histórias, a hora do suco e centenas de rostinhos lindos.

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