Coordenação e Gestão

Fernanda Heinz Figueiredo é a idealizadora do Festival de Cinema Ciranda de Filmes . Com a cineasta Patrícia Durães, coordena o festival pesquisando, selecionando e compondo uma programação de filmes voltados para a infância. Temos muito a aprender com esse processo. Ao fazer a curadoria do festival, Fernanda seleciona os filmes a partir de temas, compõe uma grade com obras que se conversam e amplia o alcance dos filmes por meio de espaços de conversa com especialistas.

Selecionar e compor os registros do dia a dia com as crianças também é uma ação de curadoria. O que queremos comunicar? Quais reflexões queremos provocar? Como incluir o outro nesse processo?

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Conheça os bastidores do Ciranda de Filmes para se inspirar e aprender com a Fernanda.

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O Jornal O Estado de São Paulo, publicou no dia 29/05 uma matéria a respeito da Educação Infantil na cidade (“Creche terceirizada bate recorde em SP”). A reportagem mirou a grande quantidade de creches conveniadas, um formato que é fruto de parcerias entre entidades sem fins lucrativos e o governo municipal. Nessa análise, comparou-as com os centros de educação infantil construídos e geridos pelo governo. Mas esqueceu de apontar uma situação grave e comum a todos os formatos: a falta de natureza em grande parte das instituições.

reportagem jornal estado de são paulo 29-05A comparação entre os formatos revelou que as creches conveniadas enfrentam sérias dificuldades que acentuam diferenças na qualidade da educação infantil oferecida pelo governo:

  • Diferenças no padrão da merenda escolar,
  • Precariedade na manutenção dos prédios,
  • Insuficiência de mobiliário,
  • Regime diferenciado na contratação dos profissionais.

Mas uma situação que se sobressai, não mencionada na reportagem, são as discrepâncias notáveis entre o que preconizam os currículos pedagógicos e diretrizes oficiais para a Educação Infantil e as orientações para a construção e adequação dos espaços físicos das creches.

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criança 12 a 18 meses caminhandoOs bebês são pesquisadores. Nascem com a curiosidade e a iniciativa para descobrir o mundo que os cerca. Eles parecem particularmente interessados nas propriedades físicas dos objetos, testando-os com todos os seus sentidos. O que acontece de 12 a 18 meses?

Os bebês também mergulham nos mistérios do próprio corpo. Engajam-se em desafios complicados e, numa insistência brincante, vencem obstáculos e adquirem novas habilidades a cada dia.

Por volta dos 12 meses, estão percorrendo a jornada da fala. Ouvem quem conversa com eles e criam combinações de sons buscando serem compreendidos. Em nenhuma fase da vida do ser humano a atividade cerebral é tão intensa! Pais, familiares e professores, cuidadores desses pequenos e incríveis seres humanos têm o privilégio de presenciar conquistas geniais.

Nessa postagem, os bebês já estão com idade entre 12 e 18 meses. Por meio de Quadros Facilitadores, você poderá conhecer aspectos importantes do desenvolvimento infantil e obter dicas para observar, registrar e planejar um trabalho pedagógico adequado e qualificado.

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Os bebês são sensíveis às emoções e desde muito cedo são capazes de se expressar…
Os bebês aprendem, essencialmente, imitando os adultos e crianças com as quais convivem.
Os bebês praticam seus aprendizados testando e repetindo as ações e movimento muitas vezes.
Como o professor pode ensinar os bebês e crianças pequenas a partir dessa informação?
Nesta segunda postagem da série Neurociência, aprendizagem e desenvolvimento infantil abordamos a fase dos bebês de 6 a 12 meses.

Quadro Facilitador Neurociencia desenvolvimento infantil

À medida que o bebê cresce e desenvolve a sua musculatura, exercita seus movimentos, vai ganhando controle sobre o próprio corpo, passando de gestos bruscos, “meio estabanados” a movimentos refinados, controlados e com intenção determinada.

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Saiu a segunda versão preliminar da Base Nacional Comum Curricular. E gostamos do novo formato! Está ótimo para refletir sobre a nossa prática. Baixe o documento: MEC BNCC versao2 abr2016
A linguagem está acessível e direta, em consonância com as crenças formativas do Tempo de Creche! 
Existe um entrelaçamento mais claro e objetivo nesta proposta da Base Curricular com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil.
A prática, mesmo que do ponto de vista conceitual da ação pedagógica, também foi mais contemplada.

imagem segunda versão da Base Nacional Comum

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O ser humano aprende somente aquilo que lhe parece útil, prazeroso e que faça algum sentido para ele.
Como o professor pode ensinar os bebês e crianças pequenas a partir dessa informação?
Elaboramos uma série de postagens que organiza as informações fundamentais para que os educadores tenham sempre à mão os pontos mais significativos do desenvolvimento nervoso e dicas para observar e planejar sua atuação.

O conhecimento do funcionamento e das estruturas do sistema nervoso avança a cada dia. A área responsável por estes estudos é a Neurociência. Aliar suas descobertas à nossa experiência em Pedagogia e à valorização da história e da cultura de cada criança, enriquece a atuação e favorece o planejamento de um ambiente efetivamente educador.
Com quais culturas estamos lidando?
Qual a história de cada pequeno?
Como funciona o sistema responsável pelas aprendizagens que cada criança fará do mundo?
O que saber, observar e quais as estratégias para trabalhar com o incrível desenvolvimento do cérebro humano?

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Publicaremos uma série de postagens levantando os pontos mais significativos de cada fase do desenvolvimento nervoso, sensorial, motor, da linguagem, da cognição, aprendizagem e da subjetivação (relação e subjetividade):

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Fomos visitar o Colégio Sidarta, SP, e saímos de lá com muitas dicas e lições.
O Sidarta nasceu em 1998, da iniciativa de um imigrante chinês, Chang Sheng Kai, que queria retribuir a acolhida que o Brasil deu a ele e sua família. Com isso, foi criado o Sidarta como escola de aplicação.
O que isso quer dizer?

Aí vem a primeira lição dessa comunidade: pesquisar o mundo para se pesquisar e se reinventar. A equipe da escola está sempre intranquila. Lá se busca conhecer o que acontece no mundo da Educação, da Ciência e da Cultura para arriscar novos modos. Segundo a diretora Claudia Siqueira, se você não arrisca não aprende. Criamos uma escola para a criança. Enquanto existem escolas oferecendo “metodologias”, a gente procura ser o que a criança precisa.

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Assim, o Sidarta é uma referência que cumpre com a missão de levar seus princípios e práticas educacionais para o maior número de pessoas. Tem uma atuação importante na rede pública do seu entorno, abrindo seus conhecimentos em formações continuadas com os educadores.

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Mediação, produto, processo, brincadeira e conhecimento de mundo. Estes são conceitos que recheiam os livros de pedagogia e as formações. Sabemos o que eles significam? Pensamos nesses conceitos na prática diária?
Convidamos você para fazer uma parada! Stop! Vamos refletir? Vamos fazer uma parada para pensar.

Reflexão… uma palavra tão presente! Falamos muito sobre ela mas nem sempre caminhamos pelos seus significados.

  • Na Psicologia, refletir significa pensar sobre um tema.
  • Na Física, refletir é mudar de direção (percebemos isso quando mergulhamos metade de uma varinha numa piscina e vemos sua imagem distorcida).
  • Para a Matemática, a reflexão está relacionada a uma transformação geométrica.
  • Para os Programadores, reflexão é a capacidade de um programa observar ou modificar a sua estrutura

Uma “parada para pensar” que abraça todas essas ações, pode produzir transformações e novos comportamentos. Propomos uma jornada com 5 pontos de parada para se observar, pensar, mudar de direção e transformar estruturas.

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Atuar com previsão, organização e preparo favorece uma atmosfera mais tranquila e o olhar antenado nas pesquisas das crianças. Fazer um planejamento cuidadoso e atento às demandas e desejos expressos pelas crianças é um passo para conquistar situações como essa.  E um roteiro para planejar pode ajudar a exercitar o ato de planejar.

Para Madalena Freire, reconhecer os limites do contexto e da atuação do professor revela os caminhos do planejamento. São os próprios limites em sintonia com a realidade:

  • O que é possível fazer?
  • Quais os saberes e potencialidades que reconheço no grupo?
  • Quais desafios são adequados à faixa etária e a este grupo?
  • O que eu já sei e o que preciso pesquisar?

Aividade eu experimento pintar - organização do espaço

Madalena ainda fala sobre a liberdade, e talvez uma certa leveza, para atuar quando existe organização e disciplina do educador que “organiza, delimita e direciona a liberdade” de si e do grupo. Assim, pensar no planejamento envolve duvidar, perguntar e se questionar. Que tal experimentar um roteiro de planejamento que busque estruturar sua atuação e as conquistas das crianças?

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Acabou a adaptação. O que eu já sei? O que ainda não sei e preciso saber para trabalhar com os meus pequenos? Que tal planejar uma viagem de aprendizagens com as crianças a partir de um roteiro para refletir? 

imagem 5 crianças na creche

Passada a adaptação, muitas informações puderam ser levantadas pelo professor que:

  • acolheu crianças emocionadas e inseguras;
  • recebeu, conheceu e se relacionou com as famílias;
  • percebeu as primeiras peculiaridades da faixa etária com a qual está trabalhando (se houve mudança!)
  • no meio do turbilhão de sentimentos, observou as características mais evidentes das crianças.

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