Palavra da prática

No filme Semente do Nosso Quintal, de Fernanda Heinz Figueiredo e no livro De volta ao Quintal Mágico, da jornalista Dulcilia Buitoni, fica muito claro toda a preocupação da educadora Therezita Pagani com a liberdade do brincar da criança.  Tempo de Creche conversou com Therezita durante o Ciranda de Filmes 2015.

Tempo de Creche – Quando apresentamos seu trabalho durante as formações, marca muito as educadoras a questão da liberdade e da autonomia que as crianças da Te-Arte tem ao escolher as brincadeiras, os materiais, conviver com as diferentes idades e a estrutura de não amarrar as crianças em turmas. Você pode falar sobre essa crença?

TherezitaTheresita – Eu acredito neste simples.

Toda a criança não nasce sozinha. Ela nasce em uma família, que pode ser lúdica, pode não ser lúdica, mas ela tem como essência a necessidade de pesquisa manual, corporal e sensorial o tempo inteiro.

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A museóloga e educadora de museus, consultora de Acessibilidade em Ação Educativa Inclusiva, Amanda Fonseca Tojal, valoriza educação para os sentidos como um recurso pedagógico para todas as crianças e principalmente para o estimulo na inclusão de crianças com deficiências.

Tempo de Creche – O que se deve proporcionar para uma criança que está começando a descobrir a vida?

 Amanda – O que eu tenho visto hoje em dia, cada vez mais, é a virtualização do nosso ambiente, a virtualização da nossa vida e da nossa comunicação. Claro que eu não estou criticando e não sou contra este tipo de tecnologia. Ela é muito importante. Ela é fascinante e este processo não tem retorno.

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Cristiana Soares, mãe e autora de Por que Heloísa? conversou com a equipe do Tempo de Creche. Cristiana nos conta na sua forma objetiva e direta por que não ter medo de ter um aluno com deficiência em sala de aula.

Por que Heloisa

 

Tempo de Creche – Muitos professores têm receio em ter um aluno com deficiência em sala de aula, como você vê esta situação?

Cristiana – Acho que o principal é dizer a eles que, como qualquer outra, uma criança com deficiência é ÚNICA. Mesmo se compararmos duas com o mesmo tipo de deficiência. Cada uma tem uma história individualizada.

Portanto, a primeira coisa a se fazer é conhecer a criança. E isso só pode acontecer no dia a dia. Com calma, procurando ter a mente aberta e procurar ver a criança antes da deficiência dela.

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Josiane Dell CorsoNa I Mostra Cultura de Infância do Ateliê Carambola Escola de Educação Infantil, Josiane Del Corso, diretora-educadora, nos fala da importância de desenvolver as múltiplas linguagens da criança e de registrar e revelar o seu fazer.

Tempo de Creche Porque fazer uma exposição tão pensada e elaborada numa escola?

Jo Esta I Mostra Cultura de Infância, tem este nome intencionalmente. É a forma como eu acredito que a gente deve revelar o fazer da criança. Fizemos mostras de processos dos trabalhos (das crianças), mais do que o produto em si, que em parte não fica visível (materialmente). A produção da criança é o processo. Eu sempre brinco que chamamos essa forma de documentar de processos documentais, que seriam tudo que a criança viveu no decorrer de um ano, para compartilhar com a família, a comunidade e com os professores. Os vídeos (presentes em todas as salas da mostra) apresentam o fazer da criança na ação, para visualizar a produção. O vídeo e a foto acabam se tornando a forma de revelar a aprendizagem. Este é o motivo desta mostra. É como nós concebemos a infância, com crianças potentes e ativas no processo de aprendizagem. Que venham outras mostras culturais da cultura de infância!

I Mostra Cultura de Infancia - Atelie Carambola

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Para a arte-educadora Angelica Arechavala e a pedagoga Sandra Cordeiro Marino, a arte passa pelo corpo da criança e o adulto promove o fazer arte por meio da preparação de espaços provocadores e convidativos.

Tempo de Creche – A seu ver, qual o enfoque do trabalho de artes com a criança?

Angélica e Sandra – As crianças, desde muito cedo podem fazer arte, mas quem define as ações das crianças com a arte é o olhar do adulto que a acompanha, pois, para a criança em si, tudo é movimento e pesquisa, tudo é brincadeira vivida através do corpo.

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A questão das datas comemorativas tradicionais podem trazer reflexões para os educadores. Será que o dia dos pais, das mães, do índio etc. são realmente significativos para as crianças? As creches e instituições de educação são obrigadas a desenvolver conteúdos referentes a estas e outras comemorações? Quem deveria “escolher” dentre tantas? A educadora da Creche Oeste da Universidade de São Paulo, Ana Helena Rizzi Cintra, dá seu depoimento sobre este assunto.

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Verônica Souza, coordenadora da Creche Girassol, São Paulo, fala sobre o novo olhar de sua equipe para a Rotina na Educação Infantil.

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