Planejamentos e Atividades

A cada dia nos surpreendemos com as habilidades e as iniciativas das crianças pequenas. Curiosas e investigativas, experimentam o que está ao seu alcance. Ao valorizar esse espírito, contribuímos para formar bons estudantes e profissionais competentes. Será que a nossa prática dá espaço ao entusiasmo da infância?

quem disse que eu não consigo

Quanto menor a criança, maior o entusiasmo e o afinco em pesquisar, construir, encaixar, desmontar, saltar, ultrapassar, transferir, esvaziar, atirar, amassar, criar… Um sem fim de ações ousadas que a leva a experimentar e aprender.

Porém, à medida que as crianças crescem, percebemos que esse ímpeto diminui. Já não se atrevem com frequência a realizar tarefas que não tem familiaridade, não se interessam por desvendar mistérios e vão se conformando com um repertório limitado de brincadeiras.

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A arte e suas linguagens permeiam e estruturam as experiências das crianças na Educação Infantil. Presentes no cotidiano das creches e pré-escolas, o repertório de música, artes visuais, dança e jogos dramáticos é oferecido por meio de propostas e disparam pesquisas e aprendizagens que ultrapassam a expressão artística. Cultura, Arte e Natureza representam o território temático da educação das crianças pequenas.

O menino e o Mundo

Mito número 1: crianças não compreendem um repertório mais complexo
Não é verdade!
Crianças tem mais células saudáveis receptoras dos estímulos auditivos, visuais e táteis, do que nós adultos. Sabemos que ao longo do tempo as células sensoriais do ouvido e as estruturas que compõem o olho vão se desgastando e não se regeneram. Assim, quanto mais velhos ficamos, percebemos menos as imagens e as particularidades dos sons em comparação às crianças.

Arthur PizaMito número 2: crianças sempre gostam das mesmas coisas
Outro fator que contradiz a crença a respeito de repertórios sofisticados versus os mais infantilizados e empobrecidos é que as crianças aprendem coisas novas todos os dias. Essa disposição curiosa e abertura para o que é novo os faz querer conhecer, pesquisar e experimentar… sem preconceitos ou autocensura. Por isso, é importante acreditar que no mínimo elas vão apreciar o que é oferecido, sentir e depois decidir se gostam ou não!

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Chegamos a mais um final de ano movimentado, com obrigações, arrumações e afazeres, tudo à beira de um período de festas e comemorações. Mas ainda temos uma turminha de crianças que continua frequentando a escola. O que fazer com esses pequenos?

materiais-organizadosNessa altura as crianças estão mais amadurecidas e integradas. Os maiores e os menores se conhecem e brincam juntos. Os espaços da escola são familiares e os materiais também. A autonomia está em pleno exercício. Porém, o papel do professor não entrou de férias. Ainda é preciso aproveitar o tempo com as crianças e criar ambientes de aprendizagem.

Para unir o útil ao agradável, já pensou em transformar a organização dos materiais em brincadeira? E quanto aos brinquedos velhos, incompletos e quebrados, será que eles podem ser reaproveitados?

Aqui vai uma sugestão que pode ajudar o professor a encontrar um caminho interessante para os poucos dias que restam no ano..

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Raiou o dia na escola, faz-se uma roda. Começou uma atividade, faz-se uma roda. É preciso dar avisos, faz-se outra roda. Na rotina das escolas de Educação Infantil, um dos meios mais utilizados para a organização do coletivo é a roda. Mas por que fazer roda de conversa com as crianças pequenas? É só um ritual? Para que ela serve? O que as crianças aprendem ao participarem delas?

roda-de-conversa

A partir da solicitação de uma leitora, organizamos alguns pensamentos sobre os aprendizados que nascem do exercício rotineiro da roda.

Conversar em roda é um movimento humano muito antigo, ancestral. Podemos lembrar as rodas dos povos tradicionais da Austrália, da África e do Brasil. Organizar-se em roda favorece o convívio e o diálogo em família, com amigos, em comunidades.

Na Educação Infantil a roda é uma forma de organizar o grupo de crianças em torno de um objetivo comum. É um importante processo gradual e permanente de aprendizagem do coletivo.  Portanto, a roda de conversa requer intencionalidade educativa, planejamento e reflexão constante. Ela não nasce gratuitamente na rotina.

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A partir do dia 23 de novembro (2016) estará no ar o site Arte na Creche, uma publicação virtual que apresenta 6 proposições para trabalhar as linguagens artísticas com crianças de 0 a 3 anos.

emktA publicação foi elaborada, durante o ano de 2016, em coautoria por Cenpec e Impaes e 3 parceiros: Associação Sabiá, Comunidade Educativa CEDAC e Instituto Avisa Lá, sendo fruto de uma experiência que teve início em 2014, quando Impaes e Cenpec iniciaram o Programa Desafios Impaes com foco na Educação Infantil, apoiando projetos de formação de professores em creches.

As 6 proposições são:

  • Explorações com materiais de largo alcance
  • Experiências estéticas, poéticas e lúdicas com argila
  • Explorações plásticas
  • Faz de conta
  • Narrativas infantis
  • Reinvenções de objetos do cotidiano

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congadaSomos o país que tem a maior população de origem africana fora da África!
Como podemos perceber a importância e a influência da cultura africana no Brasil?
Crianças pequenas podem compreendem esse importante braço da nossa cultura? 
Sim! Elas podem sentir, experimentar, brincar e aprender a partir das nossas heranças culturais.

Neste mês de novembro temos uma oportunidade de refletir sobre as influências africanas, pois no dia 20/11 comemoramos o Dia da Consciência Negra. Em algumas cidades é feriado e o assunto é geralmente veiculado na TV, no rádio e nos jornais.

Essa história começa com a influência cultural trazida pelos escravos africanos para o Brasil e está presente no dia a dia em nossos hábitos e costumes.

História e Cultura Afro-brasileiraO livro História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil foi especialmente preparado para a Educação Infantil e está disponível para download, desde 2104, no portal do MEC Por dentro da África.

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Será que as propostas que realizamos com as crianças acontecem conforme o planejado?Conseguimos prever como elas vão reagir? O que elas vão perguntar? Como vão brincar? Pelo que vão se interessar? O que vão aprender?
Questionamentos como esses causam ansiedade em todos os professores. Aliás, o incerto perturba qualquer pessoa!

Fizemos uma proposta de reflexão a partir do trecho de uma entrevista com a fotógrafa Maureen Bisilliat. Assista o vídeo:

Pelo comentário da fotógrafa, percebemos que ela tinha recebido a encomenda de um livro de fotografias em preto e branco sobre os índios do Xingu.

Maureen, apesar de ter se preparado para atender a tal encomenda, ao chegar no local, percebeu que a fotografia preto e branco não traduziria o contexto. Maureen ficou sensibilizada pela força das cores vermelha, preta e amarela do Xingu e, assim, decidiu modificar o projeto inicial, fazendo um livro de fotos coloridas.
Esse trabalho fez da Maureen um expoente sobre a cultura e os hábitos dos povos do Xingu.

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A mudança de rumo no trabalho da artista pode ser comparada às mudanças que precisamos encaminhar no cotidiano com as crianças?

Muitos leitores do Tempo de Creche contribuíram com respostas interessantes para esta questão. Vamos refletir?

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criancas-preparando-massaComo é a cozinha da escola? As comidas e os seus preparos são experiências culturais intensas às quais frequentemente privamos as crianças. Cozinhar é uma atividade do dia a dia que nos coloca em contato com sensações, emoções, histórias, costumes e até mesmo com a geografia.

Balão-Dúvida-pO que sentimos com os alimentos?
Quais sabores percebemos? Quais cheiros, cores e texturas?
Faz barulho quando mordemos? Tinge a nossa boca?
De onde vem esse alimento? Como ele é preparado? O quão intenso é esse trabalho?
O que ou quem essa comida me lembra? Como me sinto ao comê-la?

Preparar a comida vai muito além de trabalhar com as crianças conceitos da matemática , da química, da física e a autonomia. Cozinhar envolve método, sensibilidade, criatividade, sentimento e trabalho colaborativo. Por isso, é um campo fundamental para a Educação.

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Você sabe fazer barquinho de papel? Já brincou com um? Barquinhos de papel são uma obra de engenharia, poesia estética e provocadores de brincadeiras, pesquisas e narrativas.
Na minha infância um primo contou uma história de aventura com barquinho de papel que nunca esqueci. Já sonhei muito com essa narrativa emocionante e surpreendente. Hoje transformei ela num livro para compartilhar com nossos leitores: A incrível viagem do barquinho de papel.  Aproveite para ler, imprimir as cenas e brincar com sua turma. Proponha explorações estéticas e científicas nas mil possibilidades desse brinquedo de dobradura que desafia sonhar.

BAIXE O LIVRO:livro-a-incrivel-viagem-do-barquinho-de-papel

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Sugestões para a contação e para brincadeiras

Prepare um barquinho de papel antes de contar a história. Pode fazê-lo na frente das crianças – mas não precisa ser uma “aula de fazer barquinho de papel” porque acreditamos que depois da história elas vão se interessar pelo assunto. É possível que você tenha que repetir a história algumas vezes, então faça barquinhos de reserva.

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cores-das-plantasEstamos na primavera!
Que tal aproveitar a nova estação que convida para sair da sala e investigar as plantas do entorno? O clima e a paisagem inspiram a aventura de observar, experimentar, pesquisar, criar e descobrir. Vá pensando no seu contexto e nas suas experiências para construir conosco um novo planejamento para a primavera.

Quais árvores estão floridas em sua região? Que cores tem a paisagem natural?
Como fica o chão abaixo das árvores? As crianças têm o costume de coletar flores e folhas? É possível pegar as flores que caem?

Um professor pesquisador…

Faça uma pesquisa das plantas na sua cidade e no entorno da escola:

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