Três ideias criativas para trabalhar com bebês

Três ideias criativas para trabalhar com bebês

Quem não arrisca, não petisca!
Nesta postagem falamos de pequenas conquistas de professoras que arriscaram testar e aperfeiçoar a prática pedagógica: uma invenção para facilitar o uso da mamadeira, uma tinta de farinha que se parece com guache e o uso do giz de cera na pintura.

Uma professora do berçário do CEI Vila Anglo (SP) inventou um modo de identificar rapidamente as mamadeiras, sem desperdiçar material. Adriana O. C. Floriano criou uma faixa com o nome da criança, feita com elástico chato (aquele utilizado para fazer cós), reutilizável, para envolver as mamadeiras dos bebês. Compartilhou com suas colegas e testaram a ideia. Hoje, a equipe utiliza uma mamadeira por dia por bebê e não precisa refazer as etiquetas diariamente porque, no final do dia, é só retirar as faixas e guardá-las para o dia seguinte.

Com crianças que demandam cuidado e atenção constante, os professores precisam lançar mão de recursos criativos e práticos para que sobre mais tempo para interagir, brincar e observar as conquistas e demandas dos bebês.

Já as professoras Naelza P. A. Marioti e Adriana Cruz, do CEI Aníbal Difrancia (SP), fizeram uma tinta consistente de farinha para a turma de um ano. O truque foi usar farinha, pouca água, bons corantes alimentícios e algumas gotas de vinagre para conservar. O material ficou parecido com um mingau, muito bom para pintar, ser manuseado pelas crianças e não derramar facilmente dos potinhos – mesmo quando as crianças esbarram nos recipientes. Na hora da limpeza, a mistura ainda se mostra fácil de lavar.

Finalmente, as professoras Juliana Rosalia e Rosângela P. Angeli, do CEI Mundo Feliz (SP), testaram uma novidade que ampliou as possibilidades de experimentação artística dos pequenos de 1 ano. No lugar de propor uma pintura com pincel, as professoras disponibilizaram gizão de cera e tinta guache. O que aconteceu? Já acostumadas a pintar com pincel, as crianças molhavam a ponta do giz no potinho de tinta e passavam no suporte de papel kraft. A tinta formava um pequeno rastro que, em seguida se transformava num rabisco! Interessante ver os pequenos mudarem a pressão e o modo de marcar o suporte.

O que fica das três experiências? Justamente o valor de experimentar… sem medo de se frustrar. Defendemos que as crianças façam investigações e testem suas hipóteses porque é no percurso que se aprende. Mas percebemos que alguns professores não seguem esta prática com receio de enfrentar resultados frustrantes. É ao planejar, arriscar, refletir e avaliar, que a prática pedagógica se enriquece.

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4 comments

As ideias das tintas são bem legais, mas desde quando li essa matéria não consigo parar de pensar no fato de a criança não ter a sua própria mamadeira para uso na escola…
Por mais que as mamadeiras sejam lavadas e esterilizadas ao final do dia, o correto é que esse item seja de uso individual. Não achei legal essa idéia.

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