Tag de arquivos: adaptação na educação infantil

Geralmente desvalorizado, o registro da observação das crianças durante a adaptação é uma ferramenta vital para encaminhar as bases da nova vida pedagógica. É fundamental pensar sobre as experiências vividas pelas crianças assim que chegam ou retornam para a escola. Isso é fazer uma ESCUTA INAUGURAL e exercitar o pensamento pedagógico fundamentado.

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Você confia em todo mundo à sua volta?Percebe que decidimos confiar ou não numa pessoa?O que CONFIANÇA tem a ver com o período de acolhimento e adaptação? A vida social das pessoas é baseada em confiança. Que não brota de “químicas especiais”, mas é construída. É fato que confiar em alguém envolve os riscos da incerteza. Ao relacionar-se, os seres humanos procuram perceber detalhes e atitudes dos outros e pensar sobre elas: será que este jeito de falar me é agradável? Será que estes gestos me trazem conforto? Gosto do “jeitão” dessa pessoa? Será que esse olhar me convida ou me afasta? Nós DECIDIMOS a cada momento se e como vamos confiar em alguém. Alguns estudiosos dizem que, aos poucos, este comportamento vai sendo aprendido e se tornando automático. Até lá, o ser humano compara aquilo que está vivendo com o que colecionou ao longo de sua história. Por exemplo,…

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Emoções são parte das relações que envolvem o mundo e, claro, a escola. Mas a volta das férias e o ingresso na creche e na pré-escola são momentos delicados. Por mais experientes que sejamos e por mais que as crianças já conheçam o ambiente, as situações de início do período escolar são carregadas de novos temperos: a composição da turma, o professor, a sala e as transformadoras histórias pessoais que vivemos ao longo das férias. Certamente, em dezembro éramos um pouco diferentes do que somos hoje. Em dezembro, as crianças eram ainda mais jovens e imaturas do que são hoje. Com o tempo e as vivências pessoais, tudo muda e tudo tem que se restabelecer.

Por isso, nos quase cinco anos de Tempo de Creche, temos buscado reunir informações e conteúdos sobre acolhimento e adaptação para ajudar nossos leitores. Conhecer a teoria e estudar o assunto ajuda a buscar estratégias próprias para construir pilares emocionais sólidos para que crianças, professores e famílias atravessem o ano colhendo desafios, aprendizagens e crescimento.

Nesta postagem destacamos quatro estratégias interessantes para trabalhar as emoções das crianças. De repente alguma se encaixa como uma luva com a sua turma e o seu jeito de lidar com o turbilhão de emoções.

1- Borbulhas para encantar e acalmar

Que a água encanta e acalma as crianças, nós já sabemos. Temos uma postagem só sobre água e adaptação (Água para brincar acolher e pesquisar). Mas uma estratégia simples e interessante chegou até nós: assoprar a água do copo com canudinho. Fisiologicamente, o ato inspirar e expirar profundamente e com ritmo, acalma. Já as borbulhas e o barulhinho produzidos no líquido, encantam e desviam a atenção dos sentimentos de ansiedade, saudade e estranhamento. Deixe à mão copos transparentes, água e alguns canudinhos para abrandar as emoções e acolher os pequenos que atravessam momentos de tristeza e tensão. E se a criança puder escolher a cor da água? Mais um motivo para brincar!

2- Emoções trabalhadas por meio das histórias

As crianças pequenas ainda estão construindo um entendimento sobre o que sentem. Muitas só conseguem perceber o desconforto que o medo, a tristeza e a ansiedade provocam, mas têm dificuldade em nomear o que se passa e compreender as razões da intranquilidade. A literatura infantil possui um vasto de repertório de histórias que abordam essas questões e pode ser uma ótima aliada para favorecer conversas sobre as emoções  que envolvem a escola no início do período letivo. Faça uma seleção de enredos que narrem situações de emoção intensa, medo do desconhecido e enfrentamento de dificuldades. Leia as histórias para a turma ou só para aquela criança que está ansiosa e nervosa. Deixe os livros disponíveis num cantinho para que os próprios pequenos possam reviver as histórias sozinhos.

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Professor, o choro de algumas crianças ainda “contamina” as outras do grupo e você não sabe mais o que fazer? …

Com todo o esforço da adaptação, muitas turmas ainda têm crianças que choram (porque essa é a forma que utilizam para expressar suas angústias!). Outras ainda, encontram dificuldade para se integrar e chegam à creche com ânimo e vontade diminuídos. Essa situação que até parece fora de hora e causa ansiedade nos professores, os leva, muitas vezes, a planejar propostas de atividades sem aquela certeza de que se está conectado com uma escuta do grupo. Será que temos alternativas? Pode pensar esta situação de outra maneira?

Sim! Porque nesta fase, o foco das propostas deve ser outro 😉

Imagem crianças post você é o brinquedo

O objetivo principal do acolhimento é a construção do seu vínculo com a turma. Você deve ser o centro desse relacionamento focado em cada criança, individualmente. Nessa fase, é você com o Pedro e o Pedro com você; você com Maria e a Maria com você; você com o João e o João com você … e o elo que une essas relações baseia-se na seguinte questão:

Você já é o brinquedo favorito das suas crianças?

Porque a língua das crianças é o lúdico e seu universo é brincante!

E como saber a resposta para essa pergunta?

Siga o roteiro de questões abaixo pensando nas situações ocorridas no último mês:

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A adaptação dos pequenos na creche é motivo de ansiedade para pais, equipes pedagógicas e crianças. Temos muita pesquisa e fundamentação que precisa ser estudada, refletida e experimentada pelos professores para alicerçar o trabalho nessa etapa. O Tempo de Creche tem publicado uma série de postagens que valem a visita.

Mas alguns professores desenvolvem práticas comprovadas pela experiência que ajudam e podem inspirar outros profissionais. Vamos a seis delas:

criança no colo da mae 21- Na hora da chegada à creche, se a criança estiver no colo da mãe ou do responsável, NUNCA tire ela diretamente do colo! Não faça o papel de quem separa o pequeno de sua mãe! Peça para o responsável colocar a criança no chão e aí você pode pegá-lo e colocá-lo no seu colo.

 

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