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Escola é lugar de aprendizagem. E só aprendemos o que é significativo. As manifestações culturais são significativas?

Este pensamento pode parecer obvio, mas ele atravessa todas as ações pedagógicas, inclusive o que se comemora na escola. Parte fundamental do planejamento anual é o calendário das ações comemorativas. Reunimos trechos de postagens já publicadas sobre as manifestações culturais, falas provocativas de especialistas parceiras do Tempo de Creche e também um pedacinho do nosso livro Práticas comentadas para inspirar para propor uma reflexão coletiva sobre o tema.

Para começar a pensar…

Quais são as tradições da escola? Quais são as tradições da comunidade escolar (famílias e moradores do entorno)? O que celebrar para valorizar as raízes dessa comunidade e construir pertencimento? Que manifestações culturais abordar?

Quais celebrações e eventos são significativas para as crianças e ampliam o repertório cultural?

Quais manifestações culturais, celebrações e eventos trazem as famílias para mais perto da escola?

As datas comemorativas são tratadas como possibilidade de aprendizados ou se resumem em uma produção decorativa?

A pedagoga e especialista em Educação, Tânia Fukelmann Landau ressalta a importância das manifestações culturais na formação da criança. Antes mesmo do bebê nascer, ele já está imerso em uma cultura.

Da postagem da Tania, destacamos…

“Algumas mães cultivam a prática de acariciar a barriga, outras conversam com seus filhos e cantam para eles ainda escondidinhos no seu ventre músicas de sua infância. Este pode ser o início do sentimento de pertencimento a uma cultura.

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Que tal testar novos cantos de atividades e pensar sobre aqueles que devem permanecer na sala?

Antes de começar esta conversa, é importante dizer que a escola existe na vida dos pequenos para ampliar seus desafios e construir saberes. Por isso, canto permanente não quer dizer imutável! Cantos permanentes de atividades tem uma temática que se mantém, mas a partir da observação e do acompanhamento das brincadeiras, o professor pode introduzir novos materiais, alterar a arrumação e até dar um descanso no tema, se perceber que os interesses estão diferentes.

canto de carrinhos

É comum encontrarmos nas salas da Educação Infantil cantos de leitura, de casinha, de cozinha e até de carrinhos e fantasias. Com essas organizações de espaços e materiais, provocamos exploração, investigação e o faz de conta. Todas as propostas de brincadeira são importantes, mas os cantos permanentes provocam a escolha: com quais materiais quero brincar agora? Com quem quero brincar? O que posso inventar? É puro exercício de autonomia!

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A questão das datas comemorativas tradicionais podem trazer reflexões para os educadores. Será que o dia dos pais, das mães, do índio etc. são realmente significativos para as crianças? As creches e instituições de educação são obrigadas a desenvolver conteúdos referentes a estas e outras comemorações? Quem deveria “escolher” dentre tantas? A educadora da Creche Oeste da Universidade de São Paulo, Ana Helena Rizzi Cintra, dá seu depoimento sobre este assunto.

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