Tag de arquivos: arte na educação infantil

Revisitamos as postagens de fevereiro e reunimos as informações para recuperar as ideias e facilitar o acesso às postagens. Quais as preocupações e os temas desenvolvidos ao longo destes anos destes períodos, a partir de 2015!

Em fevereiro 2015, apresentando o livro Por que Heloísa?   Tempo de Creche conversou com a mãe e autora Cristiana Soares. Ela nos ensina por que não ter medo de ter um aluno com deficiência em sala de aula nos provoca a repensar o conceito de deficiência. Vale a pena a leitura da postagem e do livro!

Na postagem Educação de 0 aos 3 anos: contribuições de Emmi Pikler, a especialista em Educação Infantil Suzana Soares em curso oferecido pela CONVERSO Assessoria em 2015 aprofunda a relação bebê – educador na Abordagem Pikler-Lóczy.  Tempo de Creche conversou com Suzana e a postagem traz as informações para compreender melhor os aprendizados do bebê nos primeiros anos a partir desta abordagem.

“É preciso olhar o mundo com olhos de criança”. – Com a sugestiva citação de Henri Matisse, nessa postagem damos a notícia da inauguração do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca de São Paulo o Espaço NAE Estudado e construído com um olhar multiuso, possibilita atividades poéticas do educativo do museu com o público em geral, inclusive o infantil e também encontra/se voltado para a formação de educadores.

Leia mais

São inúmeras as possibilidades expressivas oportunizadas para os pequenos no dia a dia da educação infantil, e as diferentes técnicas e linguagens artísticas não precisam ter limites entre uma e outra. Para a pesquisadora Rhoda Kellogg, a linha, por exemplo, está presente tanto no desenho das crianças quanto na modelagem. Nesse contexto, o repertório de atividades expressivas oferecidas nas escolas me inquieta: por que ficamos presos às propostas bidimensionais, como desenho e pintura? Trabalhamos suficientemente as representações tridimensionais com nossos pequenos? É importante que a criança modele? Quais benefícios a experiência com a modelagem provoca nos pequenos? Qual o lugar da modelagem na Educação Infantil?

Segundo estudos promovidos pela UNESCO, as habilidades espaciais estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento das habilidades de matemática e de ciências. Apoiada sobre estes resultados, a UNESCO afirma que o desenvolvimento da espacialidade na primeira infância é determinante para que a criança realize operações numéricas por volta dos 8 anos.

Leia mais

O universo é composto por formas.
As crianças são sensíveis a essas formas e ficam intrigadas com a regularidade das margaridas, com as nervuras das folhas e com a imprevisibilidade das pedras encontradas pelo caminho. Algumas são harmoniosas e pertencem à cultura de diversos povos. As mandalas são um exemplo da manifestação de um universo estético que atravessa a história da humanidade. Mandalas são composições quase instintivas, construídas com naturalidade pelas crianças.

mandala elementos naturais

Que tal aproveitar as férias, experimentar trazer as mandalas para as crianças e acompanhar os percursos do grupo ao se inspirar nessa estética milenar?

Leia mais

Qual a importância das linguagens da Arte em Educação Infantil?
É inegável que as linguagens da Arte ajudam a ver e compreender a realidade, a conhecer o mundo e a conhecer-se. Decorre, daí, a sua importância na educação e no cotidiano de todas as pessoas, de qualquer faixa etária e qualquer ambiente.

A linguagem da Arte exercita e amplia a aprendizagem das formas de expressão com o desvelar de uma riqueza de sentimentos e percepções, relações e possibilidades.

A oficina de artes permite às crianças expressarem suas emoções e realidades e, no percurso, conhecerem o mundo e a si mesmas.

Proposta pintura com os pés

Eu não estou buscando, eu estou descobrindo.
Picasso.

Leia mais

A arte e suas linguagens permeiam e estruturam as experiências das crianças na Educação Infantil. Presentes no cotidiano das creches e pré-escolas, o repertório de música, artes visuais, dança e jogos dramáticos é oferecido por meio de propostas e disparam pesquisas e aprendizagens que ultrapassam a expressão artística. Cultura, Arte e Natureza representam o território temático da educação das crianças pequenas.

O menino e o Mundo

Mito número 1: crianças não compreendem um repertório mais complexo
Não é verdade!
Crianças tem mais células saudáveis receptoras dos estímulos auditivos, visuais e táteis, do que nós adultos. Sabemos que ao longo do tempo as células sensoriais do ouvido e as estruturas que compõem o olho vão se desgastando e não se regeneram. Assim, quanto mais velhos ficamos, percebemos menos as imagens e as particularidades dos sons em comparação às crianças.

Arthur PizaMito número 2: crianças sempre gostam das mesmas coisas
Outro fator que contradiz a crença a respeito de repertórios sofisticados versus os mais infantilizados e empobrecidos é que as crianças aprendem coisas novas todos os dias. Essa disposição curiosa e abertura para o que é novo os faz querer conhecer, pesquisar e experimentar… sem preconceitos ou autocensura. Por isso, é importante acreditar que no mínimo elas vão apreciar o que é oferecido, sentir e depois decidir se gostam ou não!

Leia mais

Para a arte-educadora Angelica Arechavala e a pedagoga Sandra Cordeiro Marino, a arte passa pelo corpo da criança e o adulto promove o fazer arte por meio da preparação de espaços provocadores e convidativos.

Leia mais

Muitos educadores têm experimentado e reconhecido o valor de trabalhar a partir de projetos na educação infantil. São temas e pesquisas que nascem dos interesses dos pequenos, das situações do cotidiano e do olhar apurado dos professores que pegam “ganchos” nas oportunidades significativas.

No entanto, apesar da crença, muitos profissionais tem dúvidas sobre as situações que representam oportunidades frutíferas e como provocar os pequenos para construir investigação e experimentação.

Casos práticos do trabalho com projetos

Na VI Mostra Cultural 2016 – Mãos, a equipe da Escola Primeira contou muitas histórias de crianças, professores e atelieristas que mergulharam em aventuras de experimentar, descobrir, expressar e aprender.

Mostra 2016 Escola Primeira

Visitamos mostras de todos os grupos, com os percursos e produções organizados pelas professoras e atelieristas. São processos intensos, construídos e vividos por meses, narrados por meio de registros de texto, imagens e produções. A exposição revelou os temas e pesquisas mais aprofundados. Porém, é importante lembrar que estes temas não são suficientes para abrigar todo o potencial de interesse, exploração e aprendizagem das crianças. O olhar do professor para transformar os pequenos acontecimentos significativos do dia a dia em provocações complementa as possibilidades de desenvolvimento da turma. Nesta postagem apresentamos com detalhes o trabalho desenvolvido pela professora Talita Freitas e pela auxiliar Aline Oliveira, num relato que se inicia com a identificação da oportunidade.

Leia mais

Encontramos um relato interessante sobre o desenho infantil na faixa dos 3 a 4 anos, lendo a dissertação de mestrado da professora Vanessa Marques Galvani. Ao refletir sobre registros e produções de duas crianças em particular, a professora buscou apoio no conceito de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky,  planejou intervenções e colheu resultados significativos.

Vanessa estava pesquisando a fotografia como suporte para a elaboração de documentação pedagógica, quando percebeu nos registros fotográficos de sua turma algumas particularidades no desenho de dois de seus alunos. Ela notou que o Artur (nome fictício), apesar de reconhecer algumas partes do rosto humano na sua própria fotografia, ainda não conseguia desenha-las sozinho. Já Clara (nome fictício), tranquilamente demonstrava através de seus desenhos uma figuração mais estruturada.

Exercicio de autoretrato Arthur

A partir da leitura das produções das crianças e dos registros realizados durante os momentos do desenho, Vanessa identificou que Artur conseguia desenhar algumas partes do seu rosto. Mas, em comparação com os desenhos de Clara, ainda faltavam algumas estruturas. Isso indicava que o menino estava numa zona de desenvolvimento proximal no desenho da figura humana. Partindo desse olhar, planejou estratégias pedagógicas para provocar Arthur e promover o desenvolvimento do seu desenho.

Como Vygotsky nos ajuda a entender esse processo?

Para o psicólogo bielorrusso Vygotsky, existem dois níveis de desenvolvimento infantil.

Exercicio de autoretrato ClaraQuando a criança é capaz de realizar uma determinada ação de forma autônoma, sem nenhum auxílio, ela se encontra zona de desenvolvimento real. Este nível é o resultado de processos de aprendizagens já adquiridas e conquistadas pela criança.

Leia mais

pintura com rolos e plástico bolhaCom as crianças voltando das férias, o gás para aventuras e novas pesquisas está renovado. E dá-lhe buscar inspiração para acompanhar a turma. Pesquisamos uma técnica interessante para pintar, provocar e trabalhar a criatividade e a motricidade.

Rolinhos de Plástico Bolha

Rolar, enrolar, girar e torcer: uma categoria de movimentos divertidos que as crianças pequenas gostam de fazer. Uma pista para o professor mediar e ampliar.

I – A dica é começar a trabalhar o corpo todo e depois passar para as mãos. Pesquise e selecione uma música provocante – se tiver na letra uma referência aos movimentos de enrolar e girar, melhor! Apresente para os pequenos e mergulhe na dança. Gire o corpo, deite no chão e role, use os braços para fazer movimentos circulares e, sem falar, convide os pequenos a se inspirarem nos seus movimentos. Crianças começam a aprender imitando.

Leia mais

Terceira oficina de desenho de "Histórias da infância" nos dias 14 e 15 de maio
Terceira oficina de desenho de “Histórias da infância” nos dias 14 e 15 de maio

Contato com a arte e os artistas Informação Experimentação e aprendizagem andando juntos! Esta é a proposta do MASP – Museu de Arte de São Paulo

Aos sábados e domingos, o museu oferece uma grande oportunidade de se relacionar com as ideias e a produção de artistas contemporâneos, em oficinas gratuitas para crianças de 5 a 8 anos. Entre os artistas visuais que receberam o convite para conduzirem as oficinas com as crianças estão Rivane Neuenschwander, Paulo Nazaterh, Beatriz Milhazes, e outros. A “relação entre o MASP, as crianças e suas formas de expressão é pioneira no Brasil e remonta aos anos iniciais do museu, fundado em 2 de outubro de 1947, destaca o curador Fernando Oliva.

Leia mais

10/18