É dança? É música? É desenho? É dança-desenho!
Crianças não separam emoções e sensações nas suas vivências. Crianças experimentam o mundo por inteiro … com o corpo todo e a mente. Todas as dimensões participam do que propomos a elas, por isso, ao planejarmos momentos de desenho, movimentos do corpo e música, o que de fato estamos provocando? Temos consciência do conjunto de sensações, emoções e criações que estamos despertando?
Nesse sentido, alguns estudiosos têm pesquisado a abrangência do envolvimento das pessoas com as Artes e algumas conclusões podem contribuir com as práticas da Educação. Um foco desses estudos pesquisa a conexão entre desenho, pintura e as expressões do corpo.
Que relações existem entre o corpo que se movimenta e dança ao som da música e o corpo que risca e pinta sobre um suporte?
Para ampliar a pesquisa: tintas coloridas de farinha
Sugerimos uma receita de tinta com farinha que altera a textura e a fluidez do material… para inovar a experiência e as brincadeiras!
Experimentação artística e brincadeira andam unidas na infância e, talvez, por toda a vida. Pesquisar materiais, testar suas propriedades, conciliar os movimentos das mãos, braços e corpo com os caminhos do olhar são desafios muito aceitos pelas crianças, que criam percursos e narrativas.
As tintas fazem parte da Educação Infantil e o ideal é que os pequenos utilizem esse meio numa variedade de suportes. Porém, alterações na qualidade dos materiais vão provocar e desafiar os pequenos, envolvendo-os num percurso de aprendizagens sensitivas, físicas e emocionais.
Uma conversa com Anna Marie Holm: arte, natureza e a poesia da infância
A vinda da artista (e educadora, apesar de ela própria não se descrever assim!) Anna Marie Holm para São Paulo, marca a primeira celebração de aniversário do Ateliê Carambola, a escola de Educação Infantil da educadora Josiane Del Corso.
Nós construímos espaço para a brincadeira, para a poesia. Aerodesenhos
Num encontro no MAM – Museu de Arte Moderna, São Paulo, a arte-educadora dinamarquesa começou sua conversa com o público presente já anunciando que não queria perguntas, mas diálogos! E assim Tempo de Creche acompanhou sua conversa sobre seu diálogo com os materiais, os lugares e as crianças dinamarquesas com as quais trabalha.