Cantos de atividades diversificadas e Jogos heurísticos: muitas brincadeiras!
Como alimentar a curiosidade e atender aos interesses intermináveis das crianças? Pensar em cantos de atividades diversificadas é considerar a singularidade de cada criança, que é capaz de escolher.
Experiências duram para sempre, já a “sujeira”…
Como entendemos a “sujeira” decorrente das atividades das crianças?
Final de ano com as crianças: oportunidade para organizar e reutilizar
Chegamos a mais um final de ano movimentado, com obrigações, arrumações e afazeres, tudo à beira de um período de festas e comemorações. Mas ainda temos uma turminha de crianças que continua frequentando a escola. O que fazer com esses pequenos?
Nessa altura as crianças estão mais amadurecidas e integradas. Os maiores e os menores se conhecem e brincam juntos. Os espaços da escola são familiares e os materiais também. A autonomia está em pleno exercício. Porém, o papel do professor não entrou de férias. Ainda é preciso aproveitar o tempo com as crianças e criar ambientes de aprendizagem.
Para unir o útil ao agradável, já pensou em transformar a organização dos materiais em brincadeira? E quanto aos brinquedos velhos, incompletos e quebrados, será que eles podem ser reaproveitados?
Aqui vai uma sugestão que pode ajudar o professor a encontrar um caminho interessante para os poucos dias que restam no ano..
Educação Infantil: brincar, aprender e desenvolver
Angela Rizzi e Joyce Rosset interagem com os educadores por meio da palestra Brincar, aprender e desenvolver no I Congresso Nacional de Desenvolvimento Infantil/CONADESIN
Base Nacional Comum e o pensamento matemático – parte 2
Como a criança interfere e se apropria dos espaços? É possível trabalhar o tempo? As quantidades? E os fenômenos naturais? Como a Base Nacional Comum Curricular aborda o pensamento matemático nas crianças pequenas?
Começando a conhecer o mundo, os bebês e as crianças pequenas iniciam e criam as primeiras aproximações com ele: observam, mexem, jogam, mordem, interagem, investigam…
O texto provisório do documento da Base Nacional Comum Curricular também aborda propostas para provocar e desenvolver o campo de Experiências Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações em cada eixo de objetivos:
Conviver,
Brincar,
Explorar,
Participar,
Comunicar,
Conhecer-se
Como é a matemática na Base Nacional Comum
Matemática na Base Nacional Comum? Crianças brincam, descobrem possibilidades e pensam hipóteses para explicar o que não entendem, em qualquer lugar e nas creches.
Gosto de observar crianças na rua. E você?
Gosto de olhar as descobertas que fazem quando catam alguma coisa no chão ou sobem nos canteiros e muretas, propondo desafios corporais ao andar, recolher pedrinhas, colecionar folhas…
Nas casas, na rua, e principalmente nas creches, as crianças brincam, descobrem possibilidades, pensam hipóteses para explicar o que não entendem.
As crianças são curiosas e buscam compreender:
Brincar, uma linguagem que desenvolve
Tempo de Creche conversou com Gisela Wajskop sobre a cultura e as possibilidades do brincar, as conquistas na interação com os adultos e com outras crianças.
Tempo de Creche – Como você vê o brincar na infância?
Gisela – A linguagem própria da infância é a brincadeira da criança. No meu entender essa linguagem só pode ser compreendida e valorizada na medida em que a criança vai ganhando espaço e autonomia nas relações sociais. A criança na interação com seus pares e nas atividades experimentais, busca compreender a vida dos adultos. Nessa medida, a linguagem do brincar ajuda as crianças a compreenderem os valores, atitudes, afetos e comportamentos dos adultos quando se colocam no lugar deles, utilizando objetos, gestos, movimentos ou ações lúdicas substitutas que os representam.
As histórias para os bebês fazem Ploquet, Pluft, Nhoc!*
Falar de leitura para bebês e crianças pequenas pode soar estranho e ainda é assunto polêmico. Quase sempre associamos a leitura ao aprendizado da escrita ou à ideia de que os bebês não estão capacitados para compreender e absorver de modo ativo e inteligente esta parcela letrada do mundo.
Estudos e práticas recentes revelam exatamente o contrário. Reside uma sabedoria infantil que nasce no berço e, livros e leituras podem se tornar uma espécie de brincadeira alegre e divertida para os bebês.
É disto que falaremos daqui para adiante. O que me impulsionou a escrever este texto, além do convite do pessoal do Blog “Tempo de Creche” e da minha afinidade e familiaridade com o assunto, foi a leitura que fiz na Revista Emília e na entrevista que Yolanda Reyes, uma colombiana que defende uma cultura leitora desde o início da vida concedeu ao blog Arte e Infância. Nesta reportagem Yolanda afirma que os primeiros contatos das crianças com a literatura ocorrem em “livros sem páginas, que estão escritos na boca das pessoas”.
Natureza, riscos e brincadeiras numa discussão que dá o que pensar
Educadores falam sobre a liberdade das brincadeiras, a importância dos ambientes naturais na infância e os riscos que devemos permitir às crianças durante o brincar. Propomos acender uma discussão! Fizemos uma pesquisa e reunimos o que temos ouvido nos últimos meses em seminários e mostras.
Segundo Andrew Swan, estudioso do brincar, hoje as crianças são vistas como porcelanas, avessas a riscos. Consequentemente, as oportunidades REAIS de brincar quase não se apresentam mais. As ruas foram abolidas dos espaços da brincadeira infantil e os parquinhos estão cada vez menores ou desaparecendo. A minimização dos riscos levou a criança a espaços estéreis, artificiais e monótonos.
Essa situação despertou num grupo cada vez maior de pesquisadores e defensores de uma infância saudável, a criação de um conceito: a SÍNDROME DO DÉFICIT DE NATUREZA
A falta do convívio com ambientes naturais e seus desafios levou esse grupo ao seguinte questionamento: