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A especialista em Educação Infantil Suzana Soares vai aprofundar a relação bebê – educador na Abordagem Pikler-Lóczy a partir de março no curso oferecido pela CONVERSO Assessoria.  Tempo de Creche foi conversar com Suzana para compreender melhor os aprendizados do bebê nos primeiros anos com esta abordagem.

Cenas do filme

“Enquanto aprende a contorcer o abdômen, rolar, rastejar, sentar, ficar de pé e andar, (o bebê) não apenas está aprendendo aqueles movimentos como também o seu modo de aprendizado. Ele aprende a fazer algo por si próprio, aprende a ser interessado, a tentar, a experimentar. Ele aprende a superar dificuldades. Ele passa a conhecer a alegria e a satisfação derivadas desse sucesso, o resultado de sua paciência e persistência.”

O que o seu bebê já consegue fazer?  (What can your baby do already?), Emmi Pilker, Hungria / 1940

Tempo de Creche  – Vamos iniciar a nossa conversa perguntando, quais são os principais aspectos desta abordagem?

Suzana – Há dois aspectos fundamentais na Abordagem Pikler-Lóczy. Um deles é a valorização do vínculo entre bebê e educadora (ou mãe) e o outro é o brincar livre. Depois de ser nutrido emocionalmente com uma interação profunda, o bebê fica em um local confortável e seguro, no chão sobre madeira ou tecidos, junto com outros bebês, para que se relacione com eles e com objetos lúdicos e pesquise, por ele mesmo, as maneiras possíveis de movimentação. Os educadores observam e atuam quando necessário.

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“É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o
adulto fruem sua liberdade de criação”.
(Winnicott, 1975)

A atividade lúdica se revela e nos mostra todo o seu significado mais profundo quando compreendemos a relação existente entre ela e o processo de desenvolvimento global do sujeito.

Para as crianças o importante mesmo é viver este universo lúdico que integra a vida. Mas, para os educadores, a atividade lúdica possui função que auxilia no aprendizado infantil, constituindo-se como momentos necessários na vida de qualquer indivíduo.

O Direito de Brincar da Teoria a PráticaPara refletir e conscientizar sobre essa importância e a criação de espaços lúdicos, a equipe do Tempo de Creche participou do Seminário O Direito de Brincar: da teoria à prática, realizado no SENAC Consolação e Biblioteca Infantil Monteiro Lobato nos dias 10 e 11 de novembro. Foi organizado pela IPA Brasil (filiada a IPA internacional – International Play Association) [www.ipadireitodebrincar.org.br] e ABBri – Associação Brasileira de Briquedotecas [www.brinquedoteca.org.br] Programados 5 painéis com temas relevantes e com repercussão em relação a percepção da necessidade do brincar, não só da criança pequena, mas em todas as faixas etárias. Estes temas proporcionam conteúdos de reflexão e aprendizagem constante para todo profissional que trabalha na educação Infantil.

1º dia – 10 novembro 2014
Painel 1: – Brincar como Direito – marco legal e responsabilidades
Painel 2: – Brincar – benefícios, riscos e desafios
Painel 3: – Espaço e Tempo para brincar
 
2º dia – 11 novembro 2014
Painel 1: – Brincar e Saúde
Painel 2: – Formação profissional a serviço do brincar

No período da tarde no segundo dia, várias oficinas com propostas lúdicas foram realizadas na Biblioteca Monteiro Lobato. Tempo de Creche selecionou uma que pode interessar as crianças maiores, por conta do grande desafio que é pular corda e do tempo de confecção. Como pensar oficinas brincantes?! O espaço externo da Biblioteca Monteiro Lobato é bem amplo e bastante frequentado pelos moradores do bairro. As diferentes oficinas organizaram com mesas, cadeiras e tecidos ou rodas, os vários ambientes, para delimitar e reunir os participantes interessados em cada uma. Oficina de brincar 5

Imagens 1: Ler é brincar? Brasil Leitor; 2: Brinquedo se faz? Espaço Brincar; 3:arte-arquitetura para crianças, Jorge Raedó*; 4 Contar historias é brincar, Fábio Lisboa/Viva e deixe viver)

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Rede Pikler Brasil – Núcleo São Paulo, convida mães, pais, avós, cuidadores e educadores para o cine debate no dia 26 de novembro, 19h, assistirem o filme “Brincar, agir e pensar”, na Rua Kansas, 129 ,Brooklin, São Paulo.

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cine debate sobre a abordagem Pikler-Lecy, que fala de vários campos da educação, promove um olhar mais sensível sobre os pequeninos e destaca a importância de um ambiente que respeita suas potencialidades.

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Alguns materiais como textos provocadores e vídeos com roteiros interessantes podem aquecer e estimular uma boa reunião pedagógica. 

Recomendamos um vídeo gostoso de assistir e com conteúdos muito pertinentes:

Educação Infantil: Cuidar, Educar e Brincar

O vídeo traz depoimentos de diretoras, professoras e pesquisadoras da Educação Infantil.

Cuidar, educar e brincar

 

Tempo de Creche destaca a articulação entre cuidado, aprendizagem, conteúdos e rotinas no sentido de desenvolver a criança, suas relações consigo, com o mundo e construir a autonomia.

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Pergunte para um pai se seu filho é igual a outra criança! Prontamente ele responderá: meu filho é único! Não se parece nem com o irmão!
E não estamos falando só da aparência!
E por que algumas instituições de Educação Infantil tendem a tratar suas crianças como iguais, padronizadas?
 

Criança: um indivíduo

Atividades fechadas e engessadas revelam que os professores esperam suas turmas se comportem de forma homogênea. Como diz a educadora Rosa Batista, se espera que a criança se comporte como “aluno”: aluno obediente, aluno ordeiro, aluno disciplinado…

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Matéria no Estado de S. Paulo acesso das criancas à tablets e celulares
Matéria no Estado de S. Paulo

Um artigo no jornal Estado de São Paulo de hoje faz pensar que esses “brinquedos” não são indicados para crianças até 2 anos. E para as mais velhas, a brincadeira não deve passar de 2 horas por dia.

Quando pensamos em internet e tecnologia, logo ficamos alerta com relação aos conteúdos, com os assuntos e informações que chegam até as crianças: será que são apropriados? São adequados à faixa etária? Mas além dessa questão, a Academia Americana de Pediatria está de olho na própria exposição dos pequenos à tecnologia e recomenda que até 2 anos elas não utilizem computadores, tablets e celulares.

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