Sou o que sou, não o que vou ser…
É possível olhar outro ser humano com olhos neutros?
Acho que não! Percebemos o mundo a partir do que somos e das experiências que acumulamos na jornada da nossa vida.
Lá no início do ano, quando entramos em contato com as crianças que vão ser “nossas”, é com um olhar subjetivo que encontramos outras tantas subjetividades concentradas em corpos pequeninos.
Estar consciente de que nosso olhar nunca é neutro, é ponto de partida para pensar sobre a forma como vemos as crianças e como desenhamos suas características em nossas cabeças. É esse desenho, ou conceito, que pauta as relações com os pequenos.