Campos de Experiência: Linguagens da Arte em Educação Infantil
Qual a importância das linguagens da Arte em Educação Infantil?
É inegável que as linguagens da Arte ajudam a ver e compreender a realidade, a conhecer o mundo e a conhecer-se. Decorre, daí, a sua importância na educação e no cotidiano de todas as pessoas, de qualquer faixa etária e qualquer ambiente.
A linguagem da Arte exercita e amplia a aprendizagem das formas de expressão com o desvelar de uma riqueza de sentimentos e percepções, relações e possibilidades.
A oficina de artes permite às crianças expressarem suas emoções e realidades e, no percurso, conhecerem o mundo e a si mesmas.
Eu não estou buscando, eu estou descobrindo.
Picasso.
Apoiamos as iniciativas das crianças?
A cada dia nos surpreendemos com as habilidades e as iniciativas das crianças pequenas. Curiosas e investigativas, experimentam o que está ao seu alcance. Ao valorizar esse espírito, contribuímos para formar bons estudantes e profissionais competentes. Será que a nossa prática dá espaço ao entusiasmo da infância?
Quanto menor a criança, maior o entusiasmo e o afinco em pesquisar, construir, encaixar, desmontar, saltar, ultrapassar, transferir, esvaziar, atirar, amassar, criar… Um sem fim de ações ousadas que a leva a experimentar e aprender.
Porém, à medida que as crianças crescem, percebemos que esse ímpeto diminui. Já não se atrevem com frequência a realizar tarefas que não tem familiaridade, não se interessam por desvendar mistérios e vão se conformando com um repertório limitado de brincadeiras.
Cantos de atividades diversificadas e Jogos heurísticos: muitas brincadeiras!
Como alimentar a curiosidade e atender aos interesses intermináveis das crianças? Pensar em cantos de atividades diversificadas é considerar a singularidade de cada criança, que é capaz de escolher.
Mostra na Escola Primeira: trabalho a partir de projetos
Muitos educadores têm experimentado e reconhecido o valor de trabalhar a partir de projetos na educação infantil. São temas e pesquisas que nascem dos interesses dos pequenos, das situações do cotidiano e do olhar apurado dos professores que pegam “ganchos” nas oportunidades significativas.
No entanto, apesar da crença, muitos profissionais tem dúvidas sobre as situações que representam oportunidades frutíferas e como provocar os pequenos para construir investigação e experimentação.
Casos práticos do trabalho com projetos
Na VI Mostra Cultural 2016 – Mãos, a equipe da Escola Primeira contou muitas histórias de crianças, professores e atelieristas que mergulharam em aventuras de experimentar, descobrir, expressar e aprender.
Visitamos mostras de todos os grupos, com os percursos e produções organizados pelas professoras e atelieristas. São processos intensos, construídos e vividos por meses, narrados por meio de registros de texto, imagens e produções. A exposição revelou os temas e pesquisas mais aprofundados. Porém, é importante lembrar que estes temas não são suficientes para abrigar todo o potencial de interesse, exploração e aprendizagem das crianças. O olhar do professor para transformar os pequenos acontecimentos significativos do dia a dia em provocações complementa as possibilidades de desenvolvimento da turma. Nesta postagem apresentamos com detalhes o trabalho desenvolvido pela professora Talita Freitas e pela auxiliar Aline Oliveira, num relato que se inicia com a identificação da oportunidade.
Lançamento: “Povos Indígenas no Brasil Mirim”
Com o sugestivo nome: “Povos Indígenas no Brasil Mirim”, o Instituto Socioambiental publicou um livro dedicado a todas as crianças sobre alguns dos 248 povos indígenas que vivem atualmente no Brasil.
Base Nacional Comum e o pensamento matemático – parte 2
Como a criança interfere e se apropria dos espaços? É possível trabalhar o tempo? As quantidades? E os fenômenos naturais? Como a Base Nacional Comum Curricular aborda o pensamento matemático nas crianças pequenas?
Começando a conhecer o mundo, os bebês e as crianças pequenas iniciam e criam as primeiras aproximações com ele: observam, mexem, jogam, mordem, interagem, investigam…
O texto provisório do documento da Base Nacional Comum Curricular também aborda propostas para provocar e desenvolver o campo de Experiências Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações em cada eixo de objetivos:
Conviver,
Brincar,
Explorar,
Participar,
Comunicar,
Conhecer-se
Como é a matemática na Base Nacional Comum
Matemática na Base Nacional Comum? Crianças brincam, descobrem possibilidades e pensam hipóteses para explicar o que não entendem, em qualquer lugar e nas creches.
Gosto de observar crianças na rua. E você?
Gosto de olhar as descobertas que fazem quando catam alguma coisa no chão ou sobem nos canteiros e muretas, propondo desafios corporais ao andar, recolher pedrinhas, colecionar folhas…
Nas casas, na rua, e principalmente nas creches, as crianças brincam, descobrem possibilidades, pensam hipóteses para explicar o que não entendem.
As crianças são curiosas e buscam compreender:
Para que a brincadeira continue!
… O mês de agosto está chegando! O mês de agosto chegou! Agosto … mês bem disposto!
É o início das atividades do segundo semestre e … para que a brincadeira continue veja as sugestões!
E a organização das brincadeiras, novas ou já conhecidas é o ponto de parida para receber as crianças que estavam fora, de férias. Compreender a importância do brincar para a criança é fundamental e deve ser o foco da equipe!
Ampliando a postagem anterior Espírito de férias na brincadeira selecionamos várias propostas para que a brincadeira continue e a diversão não termine!
Quais os movimentos que as crianças mais gostam de fazer? Quais os mais difíceis?
Por meio de pistas ou circuitos com obstáculos como – túnel de tecido, degraus de bancos, bambolês, pneus, cabanas montadas com tatames, proporcionamos às crianças o desenvolvimento e as ampliações gradativa de sua movimentação como o agachar, engatinhar, correr, subir, pular, girar, andar em diferentes planos (no alto, em baixo…) e, assim, desenvolver maior segurança na movimentação cotidiana.
História: Caramelo, o caramujo
Leia Caramelo, o caramujo*. Era uma vez um caramujo que se chamava Caramelo.
Um dia, enquanto passeava calmamente pelo campo, encontrou flores lindas e algumas borboletas voando com as asas lindas e coloridas. O caramujo Caramelo pensou como seria bom se tivesse aquelas cores tão brilhantes na sua carapaça.