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Afinal, o que é importante pensar ao elaborar a documentação pedagógica? Antes de responder a esta pergunta, é preciso falar sobre a escuta pedagógica, o registro e a famosa reflexão sobre os registros. Por quê? Porque uma documentação que considera as vozes da criança e do professor necessariamente passa pela qualidade da observação, do registro e da retomada de todas as informações colhidas para o processo reflexivo. Pois é, está tudo tão interligado que ultimamente tenho pensado que uma boa documentação pedagógica é fruto de um processo qualificado de ensino, porque ela é a ponta de um iceberg, que tem uma base gigante que engloba o trabalho pedagógico intencional. Até aqui estamos dando voltas sem chegar à prática, não é mesmo?É que sendo a documentação o resultado de uma prática de ensino qualificada, é preciso ter clareza sobre: Quem estamos educando – uma criança passiva, cuja participação está em participar…

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Diversas escolas de educação infantil já trabalham à distância há semanas. Estamos trabalhando uma educação à distância ou a escola está ficando distante das crianças e das famílias? O que têm acontecido? Será que no meio da busca insana por atividades e recursos digitais, estamos parando para avaliar cada proposta e o processo como um todo? Percebemos que um poderoso instrumento de avaliação e devolutiva está sendo deixado de lado: a documentação pedagógica. Como está a reflexão e a avaliação? Como está acontecendo a devolutiva com olhar pedagógico para as crianças e os pais? Fico pensando na situação: Eu, mãe/pai, recebo uma proposta de atividade. A professora conversa com a família por meio de um vídeo gravado ou online. Explica tudo direitinho e convida as crianças para experimentarem o proposto. Eu, mãe/pai, me organizo, separo materiais, preparo um ambiente, brinco com meu filho e faço um registro para enviar para a…

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Documentação pedagógica é a expressão de um processo de ensino-aprendizagem, direcionado a um público específico. É contar uma “história pedagógica” utilizando recursos que sejam compreendidos pelo público. A narrativa deve deixar evidente a voz e o protagonismo da criança e também as reflexões do professor.  Para compor a narrativa é importante esquecer o que é genérico e ressaltar os acontecimentos e pensamentos característicos do seu contexto: situações que só poderiam acontecer com você, com as suas crianças e na sua escola. Uma boa documentação pedagógica revela as características das pessoas envolvidas no processo.

Assim, para compor a documentação pedagógica é preciso ter objetivos claros sobre o que se quer comunicar (a narrativa de uma atividade, de uma sequência didática ou de um projeto), para quem será feita a comunicação (o público: crianças, famílias, equipe pedagógica ou comunidade) e qual o melhor formato para fazer a comunicação (cartaz, painel, relatório, portfólio, apresentação em PowerPoint etc.).

Organizamos um roteiro para facilitar a primeira etapa da elaboração da documentação pedagógica: juntar informações. Sugerimos reunir os registros, as imagens e as produções das crianças e seguir o roteiro abaixo. A ideia é ir ticando cada item executado no quadradinho à esquerda.

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Com as informações reunidas e organizadas, e a definição do público para o qual se quer apresentar a documentação, fica mais fácil escolher a forma de expor a narrativa. Leia abaixo:

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Revisitamos as postagens de fevereiro e reunimos as informações para recuperar as ideias e facilitar o acesso às postagens. Quais as preocupações e os temas desenvolvidos ao longo destes anos destes períodos, a partir de 2015!

Em fevereiro 2015, apresentando o livro Por que Heloísa?   Tempo de Creche conversou com a mãe e autora Cristiana Soares. Ela nos ensina por que não ter medo de ter um aluno com deficiência em sala de aula nos provoca a repensar o conceito de deficiência. Vale a pena a leitura da postagem e do livro!

Na postagem Educação de 0 aos 3 anos: contribuições de Emmi Pikler, a especialista em Educação Infantil Suzana Soares em curso oferecido pela CONVERSO Assessoria em 2015 aprofunda a relação bebê – educador na Abordagem Pikler-Lóczy.  Tempo de Creche conversou com Suzana e a postagem traz as informações para compreender melhor os aprendizados do bebê nos primeiros anos a partir desta abordagem.

“É preciso olhar o mundo com olhos de criança”. – Com a sugestiva citação de Henri Matisse, nessa postagem damos a notícia da inauguração do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca de São Paulo o Espaço NAE Estudado e construído com um olhar multiuso, possibilita atividades poéticas do educativo do museu com o público em geral, inclusive o infantil e também encontra/se voltado para a formação de educadores.

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A educadora, fundadora e coordenadora do Grupo de Estudos sobre Projetos/GEP, Alice Proença, promove o aprendizado de professores e coordenadores, por meio de grupos de estudos. No final de cada semestre, organiza uma exposição que revela as descobertas singulares dos participantes. Estruturado para desafiar o olhar dos educadores, refletir em grupo sobre práticas pedagógicas e promover estudos e discussões, os grupos são compostos por pessoas com diversas experiências profissionais: gestores, coordenadores, professores e estagiários. Neste final de semestre, os caminhos e os conhecimentos produzidos foram expressados no conceito COM-PAR-TRILHAR.

Este ano, o estudo capítulo a capítulo do livro Arte e Criatividade em Reggio Emilia, de Vea Vecchi, está sendo o guia dos trabalhos. É um percurso coletivo de conquista de saberes do grupo, de aprendizados individuais e de crescimento profissional, apresentados numa documentação voltada para a equipe pedagógica. Um processo de formação e crescimento dos alunos-professores pode ocorrer também na escola. Acompanhe a entrevista realizada com Alice e seus alunos, que têm um modelo enriquecedor de formação continuada para compartilhar.

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Qual a importância de organizar os registros para elaborar uma documentação pedagógica para crianças e professores? O que acontece quando a documentação pedagógica é parte da rotina de ensino e aprendizagem?

Acabo de visitar um museu de arte moderna e contemporânea na Alemanha, Pinakothek der Moderne, com inúmeras salas, coleções e curadores*. Chamou a atenção a forma como as obras desse museu foram reunidas em cada uma das salas. Poucas paredes apresentaram obras de um único artista ou de uma mesma época. O que estava provocando os visitantes-observadores era a conversa que as diferentes pinturas, esculturas e instalações faziam entre si. Muito além da autoria, os curadores organizaram pinturas e outros trabalhos pela temática, pelo estilo, por causa de uma cor marcante, de uma luz, o uso do espaço ou mesmo um material.

Visita a Museu Cotemporâneo

Ao passear  o olhar pelas obras reunidas, o visitante é convidado a pensar na mensagem implícita na arrumação proposta pelo curador:
 O que está por trás da narrativa?
 Como esse conjunto de obras me provoca?

A pesquisadora sueca Liselott Olsson defende que a documentação pedagógica deve ser usada por professores e crianças para visualizar problemas, identificar caminhos para pesquisar e criar coletivamente possibilidades para ampliar as brincadeiras e explorações.

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Registros organizados sobre o percurso das pesquisas e das descobertas da turma são geralmente chamados de portfolios. Realizados nos mais diversos formatos, como pastas, cadernos, arquivos digitais, cartazes e outros, esses apontamentos narram para as famílias e para a gestão da instituição a história vivida pelas crianças ao longo do ano. Mas será que é só isso?

Essa documentação pedagógica – que é a elaboração dos registros com um foco específico – é feita somente para prestar contas?

Portfolio Profa Milene

Na EMEI Nelson Mandela, em SP, a diretora Cibele Racy construiu com sua equipe uma rotina para elaborar o portfolio de cada turma com registros semanais dos acontecimentos, do andamento dos projetos, dos interesses e dos desdobramentos das aprendizagens das crianças.

Até aí, sem nenhuma novidade!

Portfolio Profa Luana EMEI Nelson MandelaMas esse documento, que chega ao final do ano com mais de 40 páginas, é feito junto com as crianças.

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Já pensou que a Documentação Pedagógica pode ajudar a contar para você mesmo, uma história sobre você?
Já olhou para a Documentação Pedagógica como janelas para a sua subjetividade, sua maneira de ser com as crianças e como você constrói as próprias práticas?
Indo mais fundo, será que a Documentação Pedagógica revela se as abordagens que acreditamos desenvolver estão apenas no nível da conversa ou se realmente embasam as nossas práticas com as crianças?

parada-pedagogica

Documentação Pedagógica não é só o registro do que observamos no fazer das crianças. Ela é muito mais! Quando o educador registra sua prática e transforma os registros em documentos reveladores dos aprendizados das crianças, ele também tem diante de si as aprendizagens do seu saber pedagógico.

Como podemos compreender este aspecto da Documentação Pedagógica?

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Como estar informado e atualizado num mundo de rápidas mudanças?
Como aproveitar novos recursos para registrar o trabalho com mais qualidade? Gostaria de aprender a fotografar? E fazer animações em Stop Motion?
A Prefeitura de São Paulo está oferecendo oficinas de Educomunicação destinadas a educadores e estudantes da Rede Municipal de Ensino.
De acordo as informações veiculadas, consistem em formações de curta duração, com conteúdos selecionados para aplicação em projetos ou em atividades na sala de aula. Serão contempladas as linguagens: Rádio, Cinema, Jornal, Fanzine, Vídeo e Fotografia, com momentos para o desenvolvimento de projetos práticos e oficinas de criação com foco na redação.

educomunicacao-prefeitura

Duas oficinas são oferecidas especialmente aos professores de Educação Infantil, atenção para os locais e datas!

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O que Reggio Emilia tem para nos inspirar?
O que pode ser adequado à nossa cultura e contexto?
Ouvimos duas educadoras argentinas, especialistas na abordagem, falarem sobre suas experiências no Colégio Aletheia e os olhares para a abordagem.

Sócio-construtivismo, Reggio, Pikler, metodologias, abordagens, crenças… não importa! Vale a pena conhecer e acompanhar pesquisas e estudiosos no assunto para refletir sobre a nossa educação, ampliar o repertório e experimentar novos caminhos.

Por isso compartilhamos alguns dos pontos abordados por Diana Vendrov, da RedSolare, e Judith Birnbaum, do Colégio Aletheia, na Palestra Horizontes com sentido: a documentação pedagógica, ministrada no Instituto Vera Cruz, SP.

Colégio Aletheia desenho

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