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Vai chegando o final do primeiro semestre e as escolas começam a pensar na organização das festividades do mês de junho. É comum o olhar das instituições se voltar para os arraiais com as bandeirolas e os chapéus de palha, hoje sinônimos da festa caipira. Mas as manifestações juninas são só isso ou temos outras referências para brincar nestas ocasiões? Existem outras tradições?

Carimbó

O festejo com quadrilhas, comidas típicas e o tradicional casamento na roça e seus personagens – noivo, noiva, pai da noiva, padre e delegado –  encontram respaldo no contexto cultural das comunidades do Nordeste. Foi naquela região, no período colonial Brasileiro, que começaram as festas juninas vinculadas aos três santos: São João, São Pedro e Santo Antônio, o casamenteiro. Das primeiras manifestações até os dias de hoje, muitas transformações ocorreram decorrentes das evoluções dos festejos nas grandes cidades, mas é do Nordeste o forró e os cortejos pelas cidades .

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É alegria! É festa!
Crianças adoram brincar com tecidos. Pedaços grandes, pequenos, estampados e coloridos se transformam em capas de super-heróis, vestidos encantados, tendas e casinhas de faz de conta. Para as crianças menores, desvendar as texturas, cores, extensões e coordenar os movimentos para dominar esse material misteriosamente molinho e resistente, representam um prato cheio de pesquisas e diversão.
Que tal proporcionar uma semana de brincadeiras com tecidos para sua turma? E se, nesse período de Festa Junina, os tecidos escolhidos para a brincadeira fossem as chitas, tão brasileiras e típicas?
Na hora de preparar a festa, é possível aproveitá-las na decoração e apresentar para as crianças novos usos e significados do material.

Chita simples 3Com as festas juninas se aproximando, as escolas começam a aquecer os motores com o planejamento do evento e das propostas para trabalhar esse festejo típico com as crianças.

É bom notar que os pequenos, até 3 ou 4 anos de idade, estão construindo sua história e as relações com a comemoração. Assim, é fundamental aproveitar conteúdos dessa data que tenham significado para cada criança:

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Na segunda parte da postagem sobre a cultura das Festas Juninas, vamos pensar a prática para tornar a celebração um projeto voltado para as crianças.

Ao trabalhar o resgate de memórias e a introdução do tema para os pequenos, a festa já passa a fazer parte do contexto da instituição e a decoração, a culinária, a música, a dança e as brincadeiras podem começar a ocupar o planejamento das propostas.

Balão numero 1DECORAÇÃO DO AMBIENTE E ALEGORIAS

Sabemos que com a proximidade da festa, seja ela comemorada com pais e comunidade, seja internamente, vem aquele comichão de decorar o espaço com tudo de típico e lindo que se puder fazer e comprar.

Obra Aracy

Mas, nesse momento, devemos ter em mente o significado do que vamos colocar festa nas paredes da creche.

  • Decoração do ambiente

O educador Loris Malaguzzi (Reggio Emilia) já dizia que as paredes da escola falam!

  • O que queremos que elas comuniquem?
  • O empenho, as escolhas e o talento para o artesanato decorativo da equipe pedagógica?
  • Ou, a fala das paredes da creche deve traduzir a expressão das crianças que ela abriga?

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FestaS JuninaS, no plural, porque são muitas! São diversificadas e são de cada um, de cada memória, de cada história. Festa Junina no Brasil é cultural. Que bom!

Obra Rodrigues Lessa 2

Trabalhar esse tema com as crianças mantendo uma abordagem cultural dá uma sensação de consistência à proposta, não?

E por isso, que tal colocarmos uma roupa de projeto na abordagem dessa celebração para construir com as crianças um repertório cultural interessante e compatível com as tradições e costumes das famílias da comunidade?

Vamos falar da festa e como ela é celebrada regionalmente, algumas músicas e cantigas, as danças a comida e a decoração. É muito assunto! Dá para começar agora e, dependendo do interesse da turma, ultrapassar a própria comemoração!

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Atividade arco íris festa junina

A origem da Festa Junina está ligada ao período da colheita dos alimentos nos campos de cultivo de todo o mundo. O solstício de inverno, ou o dia com a noite mais longa dos países do hemisfério Sul, determinou uma festa noturna e ao redor das fogueiras por conta do frio e do cozimento dos alimentos colhidos.

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Neste post propomos uma conversa sobre como transformar as comemorações tradicionais, como a Festa Junina, em oportunidade para trabalhar e refletir com a equipe de educadores.

Criatividade e unicidade na festa Junina

Para começar com algumas reflexões…

Como uma obrigatoriedade (em participar ou promover as comemorações) pode contribuir para a reunião pedagógica e ser um momento de construção e trocas entre você e seus educadores?

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