Tag de arquivos: formação de professor

Quer conhecer as formações realizadas pela equipe do Tempo de Creche? Presencial ou remota, muitas transformações foram realizadas.

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Publicamos a postagem Qual o lugar da modelagem no desenvolvimento das crianças? para começar uma conversa sobre a modelagem na educação infantil. Agora convidamos a artista-educadora Beatriz Nogueira (Bia) para mexer num ponto importante dessa questão: qual a nossa relação com o barro? Costumamos experimentar trabalhar esse material? Brincar com ele? Sentir de todas as suas características? … tudo isso para poder apresentá-lo para as crianças! Bia explica os percursos de um trabalho formativo desenvolvido com professores e as dicas para colocar a argila no lugar de honra na rotina da educação infantil.

Na voz da Bia…

Que tal recorremos às memórias pessoais das brincadeiras com o barro? Se abrirmos nossas bagagens, encontraremos lembranças das experiências que vivemos, seja debaixo de uma forte chuva, onde deixamos as marcas dos pés num lamaçal, seja pisando no fundo fofo e barrento de um rio ou mesmo da beira mar. Brincadeiras de fazer buracos, muros, castelos, riscando com gravetos ou simplesmente afundar os dedos dos pés sem mais nem porque.

Tal como a areia, o barro é presença fundamental nas culturas da infância e podem ser inúmeras as maneiras para aproximar barro e argila do cotidiano das crianças na escola.

Participei de um encontro de formação para educadoras e educadores da educação infantil a convite da equipe do Tempo de Creche e decidimos dedicar uma postagem para compartilhar as ricas experiências que vivenciamos naquele dia. Espero com essa partilha fomentar ideias que provoquem novas inspirações.

BARRO E ARGILA: IGUAL OU DIFERENTE?  

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Percorremos uma jornada de formação na faculdade. Atualizamos nossos conhecimentos por meio de cursos e palestras. Compramos alguns livros e lemos artigos em revistas especializadas e na internet… ainda assim parece que falta algo! Parece que nada disso dialoga com a prática! O que acontece?

Atualmente, a formação do professor é considerada uma disciplina de estudo especializado e uma área de pesquisa estratégica. Diversos países investem nesse tema porque julgam ser prioritário pensar sobre a qualidade do ensino praticado pelos professores ao longo de suas carreiras.

O que isso quer dizer exatamente?
Para qualquer profissional cuja carreira dependa das habilidades intelectuais, é fundamental que a formação se estenda por toda a vida.
Até aí, nada de novo.

O que tem despontado nas pesquisas a respeito da formação continuada do professor, é a importância da REFLEXÃO como estratégia de auto-formação.

É crença de diversos estudiosos e especialistas que a formação do professor se completa com a sua prática. Isso quer dizer que sem colocar a mão na massa não há formação que dê conta de preparar um professor para um trabalho qualificado.

O educador americano Herbert Kohl diz que a não ser que os professores assumam a responsabilidade de testar e elaborar teorias de educação, as teorias serão sempre feitas (e impostas!) pelos outros.

Então não é só frequentar uma faculdade, estudar, obter a graduação e, com a experiência prática, conquistar a satisfação de reconhecer-se como um bom professor?

Mais uma vez, não!

É nesse sentido que os pesquisadores têm apontado e necessidade de uma etapa formativa da carreira que NUNCA TERMINA: o exercício constante da reflexão sobre a própria prática.

Paulo Freire foi um defensor da reflexão crítica sobre a prática pedagógica. Para ele, (…) é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. (FREIRE, 1996, p.43).

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Como estar informado e atualizado num mundo de rápidas mudanças?
Como aproveitar novos recursos para registrar o trabalho com mais qualidade? Gostaria de aprender a fotografar? E fazer animações em Stop Motion?
A Prefeitura de São Paulo está oferecendo oficinas de Educomunicação destinadas a educadores e estudantes da Rede Municipal de Ensino.
De acordo as informações veiculadas, consistem em formações de curta duração, com conteúdos selecionados para aplicação em projetos ou em atividades na sala de aula. Serão contempladas as linguagens: Rádio, Cinema, Jornal, Fanzine, Vídeo e Fotografia, com momentos para o desenvolvimento de projetos práticos e oficinas de criação com foco na redação.

educomunicacao-prefeitura

Duas oficinas são oferecidas especialmente aos professores de Educação Infantil, atenção para os locais e datas!

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Na semana que passou Madalena Freire me fez pensar sobre a relação do coordenador e do formador com seus alunos-professores. Numa de suas provocações, ela trouxe uma pergunta que cutucou a cabeça: como o coordenador lida com seu papel de formador e professor de sua equipe de professores? O que ensinar para eles? Como ensinar? Podemos pensar em recursos, formatos e conteúdos, mas fundamentalmente esquecemos de três pilares estruturantes de todo o processo de ensino-aprendizagem: espaço + constância + propostas. Esquecemos de assumir que ensinar traz angustia e aprender dói. Porque só fazemos isso quando estamos incomodados e desejantes de algo que nos faz falta.

É inegável que o coordenador pedagógico, ao gerir sua equipe de acordo com a missão da instituição e o projeto político pedagógico, precisa assumir a função de formador: aquele que de fato ensina um grupo de pessoas com características únicas enquanto grupo e indivíduos. Quando o coordenador não se vê como professor, ele atua como gestor de burocracias e apagador de incêndios. E, certamente, os caminhos do ensinar-aprender da escola não se qualificam como um todo e perdem a personalidade e o contexto.

Ah! Mas tem as paradas pedagógicas mensais! Nos reunimos e colocamos tudo em dia!

Sim e não!

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