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Fomos visitar o Colégio Sidarta, SP, e saímos de lá com muitas dicas e lições.
O Sidarta nasceu em 1998, da iniciativa de um imigrante chinês, Chang Sheng Kai, que queria retribuir a acolhida que o Brasil deu a ele e sua família. Com isso, foi criado o Sidarta como escola de aplicação.
O que isso quer dizer?

Aí vem a primeira lição dessa comunidade: pesquisar o mundo para se pesquisar e se reinventar. A equipe da escola está sempre intranquila. Lá se busca conhecer o que acontece no mundo da Educação, da Ciência e da Cultura para arriscar novos modos. Segundo a diretora Claudia Siqueira, se você não arrisca não aprende. Criamos uma escola para a criança. Enquanto existem escolas oferecendo “metodologias”, a gente procura ser o que a criança precisa.

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Assim, o Sidarta é uma referência que cumpre com a missão de levar seus princípios e práticas educacionais para o maior número de pessoas. Tem uma atuação importante na rede pública do seu entorno, abrindo seus conhecimentos em formações continuadas com os educadores.

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Tempo de Creche tem recebido diversas mensagens de educadores com dúvidas sobre inclusão, trabalho pedagógico com crianças com deficiência e autismo. 
Conversamos com a pedagoga e especialista em inclusão, Solange Z. Muszkat, sobre a postura e as ações práticas para incluir crianças especiais e garantir o desenvolvimento de de todo o grupo. 

Tempo de Creche – O que as creches precisam garantir para que seus professores possam trabalhar com crianças com deficiência em suas turmas?

Solange – É extremamente necessário que gestores escolares e professores estejam abertos à chegada de crianças com necessidades educacionais especiais (NEE), acolhendo-as e desprendendo-se de velhas crenças para que o resultado seja positivo.

Não existe um perfil ideal de professor para trabalhar com crianças com NEE. O professor que está preparado para atuar como educador, em tese, estará apto a trabalhar com todo o tipo de criança, seja com NEE ou não.

Além da formação de base, é preciso garantir aos professores materiais e salas adequadas e constante reciclagem, oferecendo-lhes cursos e oficinas. A boa vontade e amar o que se faz são  primordiais para o bom desenvolvimento de crianças com NEE.

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Silvia Ferraresi Ana Elisa ChavesPara a fisioterapeuta Silvia Ferraresi e a fonoaudióloga Ana Elisa Machado toda a criança tem o direito de brincar! Elas conversaram com o Tempo de Creche sobre inclusão e Tecnologia Assistiva, que é a utilização de recursos – simples ou sofisticados – para melhorar as funções das pessoas com deficiência.

TEMPO DE CRECHE – O que precisa nortear a atuação de um professor preocupado com a inclusão?

Um professor preocupado com a inclusão precisa ter empatia e comprometimento com a criança. Ele precisa conhecer a dificuldade que a criança tem, para poder pensar em maneiras de contornar essa dificuldade e proporcionar o aprendizado. Ele precisa saber que cada aluno é diferente e aprende de formas diferentes, mas que isso não impossibilita que a turma seja um grupo. O professor precisa ser o mediador entre a criança deficiente e as outras crianças da sala, até que a criança deficiente seja incluída socialmente no grupo. O professor não precisa, necessariamente, saber detalhes de uma determinada patologia, mas deve estar aberto para conhecer algo novo, flexível para modificar suas estratégias de ensino quando necessário e disponível para utilizar meios alternativos de comunicação, tecnologia assistiva e técnicas de manuseio.

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