Tag de arquivos: parada pedagógica

Um pensamento comum no meu tempo de criança afirmava que “conhecimento não ocupa espaço”, mas não significa que não é trabalhoso conquistá-lo…

Olhar para o passado e para o futuro embasa o planejamento no presente. Lembrando disto, mexemos no arquivo de postagens publicadas nos meses de abril de 2014 a 2018. Os temas são variados e propõem um leque de possibilidades para refletir:

  • O que pensamos nos meses de abril para fazer as postagens do Tempo de Creche?
    Quais temas nos envolveram?
    A preocupação maior foi a criança!
    Pensamos nelas o tempo todo, mas o olhar foi estendido para as diferentes dimensões do fazer pedagógico…Organizamos as postagens procurando agrupá-las por temas e, assim, facilitar o acesso aos conteúdos que lhe provoquem:
  • Diversidade,
  • A escola e o seu entorno,
  • Ampliação cultural,
  • Relação criança-adulto,
  • Aprofundando a formação,
  • Aprimoramento profissional,
  • Planejamentos e
  • Recursos.

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Na semana que passou Madalena Freire me fez pensar sobre a relação do coordenador e do formador com seus alunos-professores. Numa de suas provocações, ela trouxe uma pergunta que cutucou a cabeça: como o coordenador lida com seu papel de formador e professor de sua equipe de professores? O que ensinar para eles? Como ensinar? Podemos pensar em recursos, formatos e conteúdos, mas fundamentalmente esquecemos de três pilares estruturantes de todo o processo de ensino-aprendizagem: espaço + constância + propostas. Esquecemos de assumir que ensinar traz angustia e aprender dói. Porque só fazemos isso quando estamos incomodados e desejantes de algo que nos faz falta.

É inegável que o coordenador pedagógico, ao gerir sua equipe de acordo com a missão da instituição e o projeto político pedagógico, precisa assumir a função de formador: aquele que de fato ensina um grupo de pessoas com características únicas enquanto grupo e indivíduos. Quando o coordenador não se vê como professor, ele atua como gestor de burocracias e apagador de incêndios. E, certamente, os caminhos do ensinar-aprender da escola não se qualificam como um todo e perdem a personalidade e o contexto.

Ah! Mas tem as paradas pedagógicas mensais! Nos reunimos e colocamos tudo em dia!

Sim e não!

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BebêO que a ciência nos fala sobre a importância dos primeiros 1000 dias do ser humano? Como são os laços de amor e cuidado em torno das crianças da nossa sociedade? Não perca a oportunidade de se apaixonar, se informar, sorrir e chorar com o documentário O Começo da Vida. Aproveite as reflexões da Claudia Siqueira, diretora do Instituto Sidarta, e da equipe do Tempo de Creche, para despertar, discutir e se aprofundar sobre os conteúdos do filme.

Participamos de um “cine debate” sobre o filme O Começo da Vida, a convite do Instituto Sidarta, em Cotia, SP. O sensível filme da diretora Estela Renner nos atravessa. Nas falas de pais, especialistas em Neurociências, economistas, jornalistas, educadores e pesquisadores da Infância, a poesia enche o coração e toca fundo na vontade de refletir e repensar as nossas relações com as crianças até os 1000 dias.

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Fernanda Heinz Figueiredo é a idealizadora do Festival de Cinema Ciranda de Filmes . Com a cineasta Patrícia Durães, coordena o festival pesquisando, selecionando e compondo uma programação de filmes voltados para a infância. Temos muito a aprender com esse processo. Ao fazer a curadoria do festival, Fernanda seleciona os filmes a partir de temas, compõe uma grade com obras que se conversam e amplia o alcance dos filmes por meio de espaços de conversa com especialistas.

Selecionar e compor os registros do dia a dia com as crianças também é uma ação de curadoria. O que queremos comunicar? Quais reflexões queremos provocar? Como incluir o outro nesse processo?

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Conheça os bastidores do Ciranda de Filmes para se inspirar e aprender com a Fernanda.

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Mediação, produto, processo, brincadeira e conhecimento de mundo. Estes são conceitos que recheiam os livros de pedagogia e as formações. Sabemos o que eles significam? Pensamos nesses conceitos na prática diária?
Convidamos você para fazer uma parada! Stop! Vamos refletir? Vamos fazer uma parada para pensar.

Reflexão… uma palavra tão presente! Falamos muito sobre ela mas nem sempre caminhamos pelos seus significados.

  • Na Psicologia, refletir significa pensar sobre um tema.
  • Na Física, refletir é mudar de direção (percebemos isso quando mergulhamos metade de uma varinha numa piscina e vemos sua imagem distorcida).
  • Para a Matemática, a reflexão está relacionada a uma transformação geométrica.
  • Para os Programadores, reflexão é a capacidade de um programa observar ou modificar a sua estrutura

Uma “parada para pensar” que abraça todas essas ações, pode produzir transformações e novos comportamentos. Propomos uma jornada com 5 pontos de parada para se observar, pensar, mudar de direção e transformar estruturas.

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Dentro de um projeto de ampliação de repertório cultural, os educadores do CEI Nossa Turma visitaram o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. A visita cultural ocorreu num dos períodos da parada pedagógica mensal.

Proporcionar momentos prazerosos na vista a um museu é muito fácil, nos contou a Diretora Pedagógica da Associação Nossa Turma, Ana Cristina Souza Campos. Não é preciso grande estrutura para realizar um passeio como esse com a equipe, mas vontade. Utilizar o transporte público e a disponibilidade das pessoas de andarem a pé, viabiliza a chegada ao local. Além disso, o próprio museu oferece a gratuidade, tem prazer em receber o grupo e disponibiliza um educador de sua equipe para acompanhar a visita.

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O trabalho formativo das equipes não precisa necessariamente acontecer com alguém de fora da instituição. A formação de um grupo de estudos pode acontecer nas reuniões e paradas pedagógicas, com qualquer equipe que se disponha a pensar junto, estudar, refletir e trocar conhecimentos das instituições.

Tempo de Creche conversou com a doutora em educação Maria Alice Rezende Proença, coordenadora dos Grupos do GEP – Grupos de estudos sobre projetos, para auxiliar o coordenador pedagógico a construir um grupo de estudos em sua CEI – janeiro, 2016.

Tempo de CrecheComo organizar um grupo de estudos entre a equipe de Educação Infantil? Como desenvolver uma proposta para a qualificação dos professores?

Alice Não se consegue construir um espaço de transformação quando as ações são isoladas. As pessoas só se apropriam das questões em que estão trabalhando, o que chamamos de contexto. O contexto é que revela o percurso formativo a ser desenvolvido num grupo de estudos.

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O profissional responsável por este espaço formativo tem que estabelecer o foco a ser trabalhado.

Quando você não tem foco, simplesmente acaba perdido, caminhando em diversas direções e quem está no grupo percebe isto claramente. No momento que você estabelece um foco começa a criar uma proposta.

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Na primeira parte desta postagem (Reuniões, Paradas Pedagógicas, Encontros: tem jeito de ser agradável e produtivo? – PARTE 1) abordamos o levantamento do conteúdo a ser levado para as reuniões e encontros. Agora a proposta é pensar sobre como fazer estes encontros acontecerem: como caber tanto assunto nas horas disponíveis? Como dar conta da organização? Como valorizar e incentivar a participação e o engajamento de todos?

Reuniões Encontros Paradas Aquecimento Nossa experiência como formadoras, que mergulham na realização de workshops formativos, pode contribuir com algumas dicas.

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Reuniões Encontros Paradas

Alguns coordenadores e diretores têm pesadelo quando estes encontros se aproximam! Tudo é questão de preocupação porque, com uma rotina que não prevê e viabiliza reuniões frequentes entre a equipe pedagógica, aproveitar estes raros momentos traz uma obrigação de estimular boas discussões sobre todos os assuntos e ainda acertar o passo da equipe para o próximo período.

É muita pressão! Especialmente porque planejaremos e coordenaremos um encontro entre… pessoas! Pessoas que querem conversar, que querem saber, que querem discutir, argumentar, mostrar, prestar contas, apontar discordâncias, brincar, tomar café, falar sobre filhos, maridos, namorados, a compra no shopping … enfim, uma reunião normal de pessoas que convivem e que tem diante de si um dia mais tranquilo, sem as crianças e com perspectivas de também buscar conteúdos e acertos de rota.

Expectativas daqui e dali, o coordenador tem responsabilidade de pensar sobre os anseios de todas as partes, levantar as questões que precisam ser abordadas, planejar, organizar e conduzir os trabalhos desse dia. Como fazer TUDO isso, de forma acertada?

Que tal continuar com reflexões e seguir um roteiro para encaminhamentos?

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CONSULTORIA NOSSA TURMA CRIANÇAS 1 Reuniões e encontros pedagógicos entre educadores são vitais para trocar experiências, buscar direcionamento no trabalho com a primeira infância, qualificar os processos, ampliar repertório e trazer aquela sensação de que não estamos sozinhos na jornada. O filme Sementes do Nosso Quintal é uma fonte de inspiração para esses momentos!

Os encontros entre professores podem contar com a informalidade, mas um roteiro ou uma pauta compartilhada com os participantes, organiza o tempo e evita que se passe momentos preciosos de discussão e reflexão falando das pequenas questões do dia a dia (as roupas nas mochilas, os atrasos, gripes e viroses entre outros problemas corriqueiros). Além de um roteiro com os principais assuntos e temas a serem abordados, o responsável pela organização da reunião deve incluir algo que inspire e que leve o pensamento a outras formas de olhar educação e infância. É como trazer novos ventos e horizontes para obrigar a equipe a desapertar o botão do piloto-automático. Alguns textos, distribuídos antes do encontro, podem levantar boas discussões e reflexões. Os vídeos também são recursos potentes para promover um mergulho em outros mares. O filme Sementes do Nosso  Quintal, com direção e produção de  Fernanda Heinz Figueiredo, é hoje uma referência nacional para sonhar e levantar assuntos sobre a educação na infância.

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10/10