Uma proposta para refletir sobre o ano que se encerra
Chegamos ao final de mais um ano e podemos dizer que muitas teorias, estudos e práticas nos perseguiram e provocaram pensamentos. Muita coisa se falou, muito se conheceu e estudou, direções foram apontadas, mas, em essência, ficou um sabor de setas apontadas para várias direções.
Por isso, é preciso organizar o que aprendemos sobre a jornada do ano que passou. Como pensar no final do ano sem olhar para o que foi vivido? Como refletir sobre o ano que passou?
Como pensar no tempo que está por vir sem descobrir o que queremos mudar e o que queremos que continue na mesma direção? É provável que a jornada de 2016 também trouxe alguns sabores de inovação.
Assim, é importante pensar o que é de fato inovar. É jogar o que já existe fora e começar do zero? É ignorar o que já experimentamos e assumir uma nova personalidade?
Para nós a resposta é não!
Aquilo que nos atravessa e bate fundo na alma, encontra um certo eco, um barulhinho dentro de nós. Somos sensibilizados por situações às quais já temos um terreno preparado para receber.
É assim que acontece quando vamos a uma exposição e ficamos mobilizados por uma obra em especial. Ela reavivou algumas sensações e emoções gravadas na memória. Ou conversou com o momento pelo qual estamos atravessando. Ou ainda, ela corresponde ao nosso ideal estético. Mas, a obra pode também atingir o que está frágil em nós e precisa ser enfrentado.
É hora de refletir sobre o ano que estamos encerrando! É hora de retomar sensações e emoções da prática de ser professor.