Tag de arquivos: Reggio Emilia

O que Reggio Emilia tem para nos inspirar?
O que pode ser adequado à nossa cultura e contexto?
Ouvimos duas educadoras argentinas, especialistas na abordagem, falarem sobre suas experiências no Colégio Aletheia e os olhares para a abordagem.

Sócio-construtivismo, Reggio, Pikler, metodologias, abordagens, crenças… não importa! Vale a pena conhecer e acompanhar pesquisas e estudiosos no assunto para refletir sobre a nossa educação, ampliar o repertório e experimentar novos caminhos.

Por isso compartilhamos alguns dos pontos abordados por Diana Vendrov, da RedSolare, e Judith Birnbaum, do Colégio Aletheia, na Palestra Horizontes com sentido: a documentação pedagógica, ministrada no Instituto Vera Cruz, SP.

Colégio Aletheia desenho

Leia mais

Todos falam sobre isso!

Mas como é isso na prática? Existe consenso? Afinal, o que fazemos com todo esse material?

Na descrição de uma atividade prática formativa, realizada pela equipe do Blog na creche da Associação Nossa Turma, levantamos elementos para acender essa discussão e colocar mais lenha na fogueira!

caderno de planejamento Para começar a conversa, podemos pensar na referência da metodologia de Reggio Emilia. Nas escolas italianas de Reggio, os registros fotográficos, em vídeo, escritos na forma de relatos, as transcrições dos comentários das crianças e, quando existem, as produções delas, compõem a documentação pedagógica. Mas todos esses recursos partem da observação das crianças como forma de levantar e conhecer suas capacidades, as relações, os modos de agir, como elas pensam quando trabalham em grupo e individualmente e as particularidades que emergem de cada uma.

registros de Reggio EmiliaIsso tudo sem padronizar! Ainda na visão de Malaguzzi (idealizador da metodologia) cada professor vê diferentemente porque vê com a sua cabeça e o seu coração. Cada um de nós traz sua história, suas experiências, religião e a sociedade em que nascemos e vivemos. Cada um de nós enxerga com uma cultura própria e, portanto, observa aquilo que quer e deseja ver. Por isso, o pedagogo italiano recomenda que esse processo seja realizado por duas pessoas.

É perfeitamente legítimo. Mas é prático na nossa realidade? Pode ser! Se não a todo o tempo, podemos organizar para que o processo de registro ocorra com mais de um educador em certos momentos. Combinar com a coordenadora, a auxiliar ou professora volante para que observe e faça seus próprios registros, traz riqueza e amplia o olhar quando compartilharmos os dados e refletirmos.

Outra dica de Malaguzzi é levantar com as próprias crianças suas memórias e interpretações do que foi trabalhado e registrar essas informações. Desse modo, o olhar do professor também se multiplica e se amplia com outras visões.

Segundo Malaguzzi, o professor que sabe como observar, documentar e interpretar os processos, se conscientiza de seus potenciais como aprendiz, aprendendo a ensinar.

Leia mais

A dúvida de uma seguidora do Blog sobre o texto elaborado pela educadora Ana Helena para a nossa seção Palavra de…, nos levou a desenvolver este post. Em seu texto, Ana Helena aborda a experiência da Creche Oeste da Universidade São Paulo sobre as datas comemorativas tradicionais como conteúdo de planejamento na Educação Infantil e reflete sobre o que elas realmente significam para as crianças.

seta horizontalComecemos pelo protagonismo da criança no currículo da creche.                                                                   O que é isso de fato?

Leia mais

3/3