Tag de arquivos: registro na educação infantil

crianças e tecidoUma imagem vale mil perguntas!

Disse, no 18o Seminário de Educação Infantil, André Carrieri, consultor de Educação e Comunicação.

Essa frase inspirou a preparação de material para reunião de reflexão com professores em formação.

Para elaborar o material utilizamos as fotografias das propostas de atividades desenvolvidas em sala, com professores e suas turmas, na etapa das práticas da formação em serviço.

REolhamos, selecionamos, recortamos e remontamos as fotos e vídeos para despertar nos professores olhares amplos, investigativos e curiosos sobre o que aconteceu naqueles momentos.

Esse processo de reflexão sobre o registro e avaliação do que aconteceu, fez brotar muitas constatações inéditas e … um sem número de perguntas!

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IMAGEM REGISTRAR REFLETIR PLANEJAR

Balão Dúvida pComo pensar do planejamento sem ter que “tirar um coelho da cartola
Como registrar o que se vive durante as propostas?
Como pensar sobre o que ocorreu para encaminhar novos planejamentos?
O que não pode ser esquecido nesse percurso?
Como simplificar estas importantes tarefas da prática pedagógica?

Tempo de Creche organizou os conteúdos que têm sido apresentados e discutidos em diversos posts em práticas tabelas. Que tal experimentar essa organização e até modificá-la para ficarem com seu jeito?

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Planejamento Registro e Reflexão

Na primeira parte desse post abordamos o olhar para o Registro. Pensamos num roteiro para orientar a percepção do que registrar durante o desenvolvimento das propostas:

  • perceber o grupo no coletivo
  • olhar as crianças individualmente
  • notar o aproveitamento de espaços e materiais
  • identificar as pesquisas, interesses e contribuições das crianças

Propomos o desafio de experimentar seguir o roteiro e realizar anotações sobre as atividades que o professor já tivesse planejado. 

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Registro e Planejamento na Educação Infantil: esse é um assunto que não se esgota!

Experimente o Olhar - Registro na Educação Infantil

A infância tem seus ritmos. Que oscilam como as fantasias de um faz de conta. Reconhecemos as potencialidades das crianças e sabemos que podemos ampliar seus repertórios culturais, contribuir com o aprofundamento de suas pesquisas e trazer para a creche muitos conteúdos e experiências…

…mas quais?

Quando? Em que momento podemos ou devemos intervir?

Qual a dimensão daquilo que podemos considerar “currículo” de trabalho na infância?

Essas perguntas já foram feitas, respondidas e refeitas. Ainda assim, a prática do dia a dia parece se impor às demandas e aos projetos inspirados nos interesses dos pequenos. Aí professores e turmas são atropelados pelos horários determinados, arrumações, limpezas de sala e uma logística de materiais que prevê antecipação.

E assim… bate aquela sensação de frustração. Porque somos cuidadores e professores! Reconhecemos que as crianças aprendem em todas as situações e momentos da rotina, mas queremos ir além e trazer mais conteúdos culturais e de interesse para a turma. Quando não conseguimos viabilizar esse tipo de trabalho nos sentimos frustrados e abatidos.

Se você acompanhou até aqui essa trajetória de pensamentos, já percorreu uma trilha de reflexões. Isso representa empenho para buscar novas formas de olhar e, consequentemente, de pensar a sua Rotina.

Num post publicado em duas partes vamos sugerir um roteiro para guiar a ação de registrar e refletir sobre as atividades que você já planejou e ainda não desenvolveu. É começar pelos REGISTROS, isso mesmo! Sem mudar nada do que você vem fazendo, por enquanto. É passar a registrar o seu dia a dia com as crianças, porque …

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Todos falam sobre isso!

Mas como é isso na prática? Existe consenso? Afinal, o que fazemos com todo esse material?

Na descrição de uma atividade prática formativa, realizada pela equipe do Blog na creche da Associação Nossa Turma, levantamos elementos para acender essa discussão e colocar mais lenha na fogueira!

caderno de planejamento Para começar a conversa, podemos pensar na referência da metodologia de Reggio Emilia. Nas escolas italianas de Reggio, os registros fotográficos, em vídeo, escritos na forma de relatos, as transcrições dos comentários das crianças e, quando existem, as produções delas, compõem a documentação pedagógica. Mas todos esses recursos partem da observação das crianças como forma de levantar e conhecer suas capacidades, as relações, os modos de agir, como elas pensam quando trabalham em grupo e individualmente e as particularidades que emergem de cada uma.

registros de Reggio EmiliaIsso tudo sem padronizar! Ainda na visão de Malaguzzi (idealizador da metodologia) cada professor vê diferentemente porque vê com a sua cabeça e o seu coração. Cada um de nós traz sua história, suas experiências, religião e a sociedade em que nascemos e vivemos. Cada um de nós enxerga com uma cultura própria e, portanto, observa aquilo que quer e deseja ver. Por isso, o pedagogo italiano recomenda que esse processo seja realizado por duas pessoas.

É perfeitamente legítimo. Mas é prático na nossa realidade? Pode ser! Se não a todo o tempo, podemos organizar para que o processo de registro ocorra com mais de um educador em certos momentos. Combinar com a coordenadora, a auxiliar ou professora volante para que observe e faça seus próprios registros, traz riqueza e amplia o olhar quando compartilharmos os dados e refletirmos.

Outra dica de Malaguzzi é levantar com as próprias crianças suas memórias e interpretações do que foi trabalhado e registrar essas informações. Desse modo, o olhar do professor também se multiplica e se amplia com outras visões.

Segundo Malaguzzi, o professor que sabe como observar, documentar e interpretar os processos, se conscientiza de seus potenciais como aprendiz, aprendendo a ensinar.

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