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Tempo de Creche traz alguns apontamentos colhidos numa das aulas do curso ConversAção com Madalena Freire. Como trabalhar com os professores coordenando e construindo um grupo que estuda e discute sobre a prática? Essa é uma tarefa difícil para muitos coordenadores.

Reunião Pedagógica pb

O que o coordenador reclama dos professores da sua equipe se volta para ele próprio, porque ele é o professor dos seus professores. O que ele faz pelo seu grupo? Está escutando e encaminhando as demandas e questões de cada membro da equipe individualmente?

É papel do coordenador-professor exigir rigor e comprometimento. Isso não é ser autoritário! Faz parte do ensinar não espontaneísta, que registra o percurso, reflete sobre os registro e se planeja. Madalena diz que ser espontaneísta é ficar focado no “prazer” do aluno e não na construção de seu aprendizado.

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Na semana que passou Madalena Freire me fez pensar sobre a relação do coordenador e do formador com seus alunos-professores. Numa de suas provocações, ela trouxe uma pergunta que cutucou a cabeça: como o coordenador lida com seu papel de formador e professor de sua equipe de professores? O que ensinar para eles? Como ensinar? Podemos pensar em recursos, formatos e conteúdos, mas fundamentalmente esquecemos de três pilares estruturantes de todo o processo de ensino-aprendizagem: espaço + constância + propostas. Esquecemos de assumir que ensinar traz angustia e aprender dói. Porque só fazemos isso quando estamos incomodados e desejantes de algo que nos faz falta.

É inegável que o coordenador pedagógico, ao gerir sua equipe de acordo com a missão da instituição e o projeto político pedagógico, precisa assumir a função de formador: aquele que de fato ensina um grupo de pessoas com características únicas enquanto grupo e indivíduos. Quando o coordenador não se vê como professor, ele atua como gestor de burocracias e apagador de incêndios. E, certamente, os caminhos do ensinar-aprender da escola não se qualificam como um todo e perdem a personalidade e o contexto.

Ah! Mas tem as paradas pedagógicas mensais! Nos reunimos e colocamos tudo em dia!

Sim e não!

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Na primeira parte desta postagem (Reuniões, Paradas Pedagógicas, Encontros: tem jeito de ser agradável e produtivo? – PARTE 1) abordamos o levantamento do conteúdo a ser levado para as reuniões e encontros. Agora a proposta é pensar sobre como fazer estes encontros acontecerem: como caber tanto assunto nas horas disponíveis? Como dar conta da organização? Como valorizar e incentivar a participação e o engajamento de todos?

Reuniões Encontros Paradas Aquecimento Nossa experiência como formadoras, que mergulham na realização de workshops formativos, pode contribuir com algumas dicas.

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Reuniões Encontros Paradas

Alguns coordenadores e diretores têm pesadelo quando estes encontros se aproximam! Tudo é questão de preocupação porque, com uma rotina que não prevê e viabiliza reuniões frequentes entre a equipe pedagógica, aproveitar estes raros momentos traz uma obrigação de estimular boas discussões sobre todos os assuntos e ainda acertar o passo da equipe para o próximo período.

É muita pressão! Especialmente porque planejaremos e coordenaremos um encontro entre… pessoas! Pessoas que querem conversar, que querem saber, que querem discutir, argumentar, mostrar, prestar contas, apontar discordâncias, brincar, tomar café, falar sobre filhos, maridos, namorados, a compra no shopping … enfim, uma reunião normal de pessoas que convivem e que tem diante de si um dia mais tranquilo, sem as crianças e com perspectivas de também buscar conteúdos e acertos de rota.

Expectativas daqui e dali, o coordenador tem responsabilidade de pensar sobre os anseios de todas as partes, levantar as questões que precisam ser abordadas, planejar, organizar e conduzir os trabalhos desse dia. Como fazer TUDO isso, de forma acertada?

Que tal continuar com reflexões e seguir um roteiro para encaminhamentos?

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CONSULTORIA NOSSA TURMA CRIANÇAS 1 Reuniões e encontros pedagógicos entre educadores são vitais para trocar experiências, buscar direcionamento no trabalho com a primeira infância, qualificar os processos, ampliar repertório e trazer aquela sensação de que não estamos sozinhos na jornada. O filme Sementes do Nosso Quintal é uma fonte de inspiração para esses momentos!

Os encontros entre professores podem contar com a informalidade, mas um roteiro ou uma pauta compartilhada com os participantes, organiza o tempo e evita que se passe momentos preciosos de discussão e reflexão falando das pequenas questões do dia a dia (as roupas nas mochilas, os atrasos, gripes e viroses entre outros problemas corriqueiros). Além de um roteiro com os principais assuntos e temas a serem abordados, o responsável pela organização da reunião deve incluir algo que inspire e que leve o pensamento a outras formas de olhar educação e infância. É como trazer novos ventos e horizontes para obrigar a equipe a desapertar o botão do piloto-automático. Alguns textos, distribuídos antes do encontro, podem levantar boas discussões e reflexões. Os vídeos também são recursos potentes para promover um mergulho em outros mares. O filme Sementes do Nosso  Quintal, com direção e produção de  Fernanda Heinz Figueiredo, é hoje uma referência nacional para sonhar e levantar assuntos sobre a educação na infância.

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