Registros e Documentação

Uma dúvida comum entre os professores de educação infantil é o que e como observar as crianças para conhecê-las individualmente e ter uma noção do grupo. Já publicamos diversas postagens sobre as estratégias para acolher as crianças no início do período letivo e favorecer a observação ao longo do ano. Abaixo você encontra algumas delas. Nesta postagem vamos falar sobre avaliação e a importância do registro nas primeiras semanas do ano letivo para estabelecer um ponto de partida para as avaliações que seguem no decorrer do ano. Para a pesquisadora e formadora inglesa Anitra Vickery, a finalidade da avaliação é monitorar os processos de aprendizagem da criança e favorecer o desenvolvimento com propostas adequadas. Anitra ressalta que a avaliação também tem o propósito de registrar os sucessos alcançados na escola. Com isso, pergunto: Como constatar os avanços da criança sem saber o que ela era capaz de fazer quando chegou…

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Por que é tão difícil registrar?Por que as informações apontadas nos registros, às vezes, não nos dizem nada?Estou no final de um projeto de formação desenvolvido com uma rede municipal de ensino de São Paulo e, revendo os meus próprios registros, decidi compartilhar alguns pensamentos com os leitores do Tempo de Creche. A linha mestra do projeto foi construir aprendizados da prática pedagógica a partir de discussões e reflexões de momentos de brincadeira espontânea das crianças, gravados em vídeos realizados pelos professores.   A cada encontro formativo, assistíamos a vídeos com duração de 2 a 4 minutos e discutíamos sobre as ações das crianças e as propostas dos professores. Num dos encontros, “gastamos” 1 hora e 30 minutos assistindo o mesmo vídeo, descrevendo e interpretando as cenas de brincadeira de faz de conta vividas por dois grupos de meninas. A cada repassada, novos trechos chamavam a atenção dos professores e…

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Que tal falar de contexto significativo, singularidade e encadeamento de propostas começando por entender estes conceitos? Pode ser obvio que ao planejar uma proposta, o professor vai organizar um contexto. É fácil pensar que vamos preparar um ambiente composto por espaço, materiais e a dimensão do tempo, considerando o momento do dia mais apropriado para desenvolver a proposta e a quantidade de tempo suficiente para acolher com tranquilidade as vivências das crianças. Mas contexto não é tão obvio assim! Porque, às vezes, o professor esquece que um contexto de aprendizagem parte de uma intenção fundamentada, apoiada num propósito pedagógico e na adequação ao grupo de crianças. O que quero dizer com isso?Que ao planejar, é preciso levar em conta as necessidades das crianças, os objetivos de aprendizagem e um contexto que interesse as crianças para que elas possam viver experiências e desenvolver os aspectos que guiaram planejamento. Isso é pensar…

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Geralmente desvalorizado, o registro da observação das crianças durante a adaptação é uma ferramenta vital para encaminhar as bases da nova vida pedagógica. É fundamental pensar sobre as experiências vividas pelas crianças assim que chegam ou retornam para a escola. Isso é fazer uma ESCUTA INAUGURAL e exercitar o pensamento pedagógico fundamentado.

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Afinal, o que é importante pensar ao elaborar a documentação pedagógica? Antes de responder a esta pergunta, é preciso falar sobre a escuta pedagógica, o registro e a famosa reflexão sobre os registros. Por quê? Porque uma documentação que considera as vozes da criança e do professor necessariamente passa pela qualidade da observação, do registro e da retomada de todas as informações colhidas para o processo reflexivo. Pois é, está tudo tão interligado que ultimamente tenho pensado que uma boa documentação pedagógica é fruto de um processo qualificado de ensino, porque ela é a ponta de um iceberg, que tem uma base gigante que engloba o trabalho pedagógico intencional. Até aqui estamos dando voltas sem chegar à prática, não é mesmo?É que sendo a documentação o resultado de uma prática de ensino qualificada, é preciso ter clareza sobre: Quem estamos educando – uma criança passiva, cuja participação está em participar…

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Registro individual

Vamos conversar sobre o registro individual das observações que fazemos das crianças? Mas… por que é importante fazer um registro particular de cada criança? Para que o professor faça uma ESCUTA GENEROSA, é necessário acompanhar os movimentos individuais e coletivos das crianças, e, assim, intervir pontualmente nas necessidades e demandas de cada uma. O avanço do todo – do coletivo – depende dos avanços individuais. O registro pedagógico é, então, um eixo da atuação intencional e qualificada do professor que, ao refletir e avaliar, possibilita embasar suas decisões e planejamentos futuros. Para Madalena Freire, o registro é um ato de consciência que distancia o professor das ações espontaneístas. Registros Individuais e o Relatório Individual Além disso, os registros individuais alimentam os Relatórios Individuais, importante instrumento de avaliação e compartilhamento das trajetórias escolares com as famílias, que são parceiras na missão de educar as crianças. Atualmente, os relatórios individuais são instrumentos…

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Por que relacionamos avaliação à crítica “destrutiva”? Talvez o sentimento de incômodo com processos avaliativos tenha raízes na nossa própria história escolar. Mas uma coisa é fato: sem avaliar não progredimos. Sem ter uma visão ampliada sobre a nossa atuação profissional, não nos sentimos alimentados e provocados a evoluir.Então, como a avaliação da prática pedagógica do professor deve ser feita no dia a dia da escola? No curso de Formação Continuada Coordenação Pedagógica: o papel formativo e o acompanhamento das práticas do professor estamos trabalhando a reflexão conjunta e o acompanhamento da prática pedagógica do professor, um tema espinhoso que afeta professores e coordenadores por todos os lados. A avaliação docente é um movimento amplo que inclui o trabalho formativo do coordenador, a constituição de uma equipe pedagógica colaborativa e também um movimento autoavaliativo do professor. Por que essa questão é tão evitada? Como dissemos, a simples menção à palavra…

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Como elaborar os relatórios individuais em tempos de escola remota?

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Para dar uma devolutiva para as famílias, os professores têm publicado pequenas observações apoiadas num olhar pedagógico sobre o ocorrido. Tudo certo, afinal somos professores e o nosso olhar sempre vêm calçado dos saberes da profissão! No entanto, algumas leituras das fotos são romanceadas e criativas, distantes daquilo que de fato as imagens podem revelar.

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Diversas escolas de educação infantil já trabalham à distância há semanas. Estamos trabalhando uma educação à distância ou a escola está ficando distante das crianças e das famílias? O que têm acontecido? Será que no meio da busca insana por atividades e recursos digitais, estamos parando para avaliar cada proposta e o processo como um todo? Percebemos que um poderoso instrumento de avaliação e devolutiva está sendo deixado de lado: a documentação pedagógica. Como está a reflexão e a avaliação? Como está acontecendo a devolutiva com olhar pedagógico para as crianças e os pais? Fico pensando na situação: Eu, mãe/pai, recebo uma proposta de atividade. A professora conversa com a família por meio de um vídeo gravado ou online. Explica tudo direitinho e convida as crianças para experimentarem o proposto. Eu, mãe/pai, me organizo, separo materiais, preparo um ambiente, brinco com meu filho e faço um registro para enviar para a…

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