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Brincadeira, oralidade e escrita: como tudo isso se relaciona? Numa nova tradução dos textos de Vigotski (livro Psicologia, educação e desenvolvimento: escritos de L. S. Vigotski), o autor nos diz que a brincadeira não deve ser considerada apenas como uma das atividades mais frequentes na vida de uma criança. Muito mais do que isso, a brincadeira “é a linha que guia o desenvolvimento na idade pré-escolar”. Vigotski também faz questão de afastar o clichê de que a brincadeira é prazerosa para a criança e por isso ela brinca. Quem observa o faz de conta, sabe que brota um turbilhão de emoções que expõe as crianças à alegria, ao prazer, à satisfação e também ao medo, à angústia, à raiva e até à tristeza. Mas afinal, por que as crianças brincam? Para Vigotski, a brincadeira “deve ser sempre entendida como uma realização imaginária e ilusória de desejos irrealizáveis”. Simplificando, criança brinca…

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Afinal, o que é a criança protagonista? Como atender aos interesses das crianças?

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Um grande número de atividades de creches e pré-escolas apresentadas nas redes sociais nos fazem pensar sobre a qualidade da educação praticada com as crianças pequenas. Ainda é possível observar que muitos educadores valorizam as “atividades” e esquecem do personagem principal de todo e qualquer planejamento pedagógico: a criança criativa, seus interesses, necessidades e percursos de aprendizagem e desenvolvimento.

Muitos dos conteúdos pedagógicos da Educação Infantil postados nas redes sociais pertencem a um universo ultrapassado da Educação Infantil.

paredes com imagens de qualidade fb

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A escolha das palavras que usamos tem influência na aprendizagem?
Uma questão que aflige estudiosos do comportamento e da aprendizagem é a forma como crianças e jovens enfrentam os desafios e a aprendizagem. Crianças “esforçadas” e as “talentosas e inteligentes” parecem pertencer a dois grupos distintos quando se trata de enfrentar as frustrações e as dificuldades que a vida naturalmente impõe.
Um estudo recente descobriu que as palavras e atitudes que utilizamos para elogiar as conquistas dos nossos pequenos, a partir de 1 ano, fazem toda a diferença.

Segundo a jornalista Eliane Brum, as gerações de jovens de hoje tiveram muito mais recursos que seus pais. Parece que valorizamos e nos esforçamos mais para investir no desenvolvimento de nossos filhos. Ao mesmo tempo, esses jovens e adolescentes cresceram acreditando na ilusão de que a vida é fácil, que eles já nasceram prontos e que o mundo precisa reconhecer a sua “genialidade”. Uma geração que cresceu numa redoma protetora que evitou as frustrações e desencantamentos. São crianças que acreditaram que a felicidade é um direito… e não uma conquista! Nas palavras da Eliane, somos uma geração de pais que não conseguiu dizer que viver é para os insistentes.

menino pintandoNos Estados Unidos, a pesquisadora da Universidade de Stanford, Carol Dweck, estuda temas como motivação e perseverança desde a década de 1960. Recentemente, suas descobertas podem esclarecer aspectos da educação das crianças que explicam a postura da geração atual de jovens, descrita por Eliane Brum.

Nos estudos de Carol, ela classificou as crianças em dois grupos:

  • Aquelas que acreditam que o sucesso é o resultado de talento ou de capacidade inata, ou seja, que já nasceu com a pessoa.
  • Aquelas que acreditam que o sucesso é resultado de trabalho duro.

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Uma das qualidades mais importantes do professor é a paciência! Mas ao contrário do que se pode pensar ao ler essa afirmação, a paciência em questão está relacionada ao acompanhamento do ritmo das crianças e o precioso tempo de aprender. Estamos falando da paciência com a ansiedade de interferir.

O professor, além de garantir:
• um planejamento motivador e compatível com o interesse dos pequenos,
• a organização de materiais e espaços provocadores,
• a preparação de estratégias para fazer a mediação,
ele também precisa incorporar uma calma transcendental…

Como assim?

Balão-na-PráticaVamos imaginar uma situação comum ao quotidiano da creche. Num grupo na faixa de 24 meses, uma das crianças, capturada por uma série de caixas, descobre que empilhá-las pode ser muito interessante. Vê-se entusiasmo nascer no brilho dos olhos do pequeno. Percebe a sua intenção porque, a essa altura, já o conhece a fundo.
Ele coloca uma caixa no chão, pega outra e posiciona sobre a primeira.

Repete a operação com uma terceira caixa, desta vez, menor que as outras.
Detém-se por alguns instantes para admirar a construção.

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