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Do ponto de vista de uma criança, o que significa considerar um alimento bom ou ruim ? O que elas entendem por saudável e não saudável? Será que apresentar pirâmides alimentares e dar explicações nutricionais são estratégias adequadas e suficientes?Nesta postagem propomos reflexões e sugestões práticas para elaborar um projeto transversal de educação alimentar saudável nas escolas da infância. E, no final da publicação, compartilhamos um relato Sobre as conquistas da Creche da Associação Bênção de Paz, da Vila Carrão, em São Paulo. A documentação sensível e poética, aponta os caminhos de uma jornada vitoriosa de transformações dos processos de alimentação dos bebês da unidade. Acompanhe os percursos das crianças, dos professores e dos gestores desta escola, visualizando o arquivo em PDF no final da postagem. Já presenciei professores fazendo longas explanações para crianças pequenas sobre os males do açúcar, da gordura, da fritura, das farinhas… mas não observei carinhas…

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Você confia em todo mundo à sua volta?Percebe que decidimos confiar ou não numa pessoa?O que CONFIANÇA tem a ver com o período de acolhimento e adaptação? A vida social das pessoas é baseada em confiança. Que não brota de “químicas especiais”, mas é construída. É fato que confiar em alguém envolve os riscos da incerteza. Ao relacionar-se, os seres humanos procuram perceber detalhes e atitudes dos outros e pensar sobre elas: será que este jeito de falar me é agradável? Será que estes gestos me trazem conforto? Gosto do “jeitão” dessa pessoa? Será que esse olhar me convida ou me afasta? Nós DECIDIMOS a cada momento se e como vamos confiar em alguém. Alguns estudiosos dizem que, aos poucos, este comportamento vai sendo aprendido e se tornando automático. Até lá, o ser humano compara aquilo que está vivendo com o que colecionou ao longo de sua história. Por exemplo,…

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Afinal, o que é a criança protagonista? Como atender aos interesses das crianças?

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Vamos pensar sobre o desenvolvimento da linguagem na criança pequena? O que acontece de fato? Como trabalhar essa questão com intenção pedagógica?

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Para pensar sobre leitura de livros para crianças algumas questões orientam as ideias e levantam sugestões a partir das postagens sobre o tema. Promover a linguagem oral e o contato com os livros é preocupação constante da Educação Infantil.

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Como acompanhar os avanços e saltos de aprendizagem das crianças?
A resposta não é simples.
Para responder é preciso partir da observação franca, com olhos de quem quer descobrir o mundo ao lado dos pequenos.

Cada criança tem um traço próprio. Histórias e desejos singulares, que caracterizam percursos e ritmos de seu desenvolvimento. Do mesmo modo, cada turma é única e trilha jornadas próprias em direção ao amadurecimento.

Por outro lado, educar crianças pequenas solicita o apoio de referências para orientar o professor:
Como se movimentam as crianças de um ano?
Em geral, como se comunicam as crianças de 2 anos?
Crianças na faixa dos 5 anos podem ter uma formação científica? Podem trabalhar com números?

Poderíamos listar um infinidade de questionamentos que cruzam os caminhos dos professores da Educação Infantil. Profissionais que hoje devem estruturar o trabalho pedagógico sobre um currículo pautado em experiências e afastado de “conteúdos e disciplinas” (ainda bem [icon icon=icon-smile size=14px color=#000 ]!).

Para auxilia-los a acompanhar o desenvolvimento das crianças a partir da pesquisa das características das próprias turmas, elaboramos uma série de tabelas com uma visão geral do que as crianças podem fazer em cada faixa etária.

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Como alimentar a curiosidade e atender aos interesses intermináveis das crianças? Pensar em cantos de atividades diversificadas é considerar a singularidade de cada criança, que é capaz de escolher.

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O que uma criança pequena genuinamente detesta?
A única coisa que vem à cabeça é parar de brincar. Crianças abominam interromper a brincadeira para comer, tomar banho ou dormir.
E só!

Crianças pequeninas não desgostam de mais nada, mesmo porque o mundo ainda é uma novidade a ser aprendida.

Crianças desenvolvem preferências conforme vão crescendo: gostam mais de uma ou outra cor, preferem alguns alimentos, tem mais prazer ao ouvir certas melodias e até escolhem com mais frequência algumas roupas e brinquedos.

Numa análise mais profunda, é possível compreender que esse “gostar e não gostar” tem origem nas histórias de vida, a partir das experiências e relações que crianças e adultos vivenciam.

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Encontramos um relato interessante sobre o desenho infantil na faixa dos 3 a 4 anos, lendo a dissertação de mestrado da professora Vanessa Marques Galvani. Ao refletir sobre registros e produções de duas crianças em particular, a professora buscou apoio no conceito de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky,  planejou intervenções e colheu resultados significativos.

Vanessa estava pesquisando a fotografia como suporte para a elaboração de documentação pedagógica, quando percebeu nos registros fotográficos de sua turma algumas particularidades no desenho de dois de seus alunos. Ela notou que o Artur (nome fictício), apesar de reconhecer algumas partes do rosto humano na sua própria fotografia, ainda não conseguia desenha-las sozinho. Já Clara (nome fictício), tranquilamente demonstrava através de seus desenhos uma figuração mais estruturada.

Exercicio de autoretrato Arthur

A partir da leitura das produções das crianças e dos registros realizados durante os momentos do desenho, Vanessa identificou que Artur conseguia desenhar algumas partes do seu rosto. Mas, em comparação com os desenhos de Clara, ainda faltavam algumas estruturas. Isso indicava que o menino estava numa zona de desenvolvimento proximal no desenho da figura humana. Partindo desse olhar, planejou estratégias pedagógicas para provocar Arthur e promover o desenvolvimento do seu desenho.

Como Vygotsky nos ajuda a entender esse processo?

Para o psicólogo bielorrusso Vygotsky, existem dois níveis de desenvolvimento infantil.

Exercicio de autoretrato ClaraQuando a criança é capaz de realizar uma determinada ação de forma autônoma, sem nenhum auxílio, ela se encontra zona de desenvolvimento real. Este nível é o resultado de processos de aprendizagens já adquiridas e conquistadas pela criança.

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Já ouviu falar sobre a defasagem de 30 milhões de palavras?
Essa é a conclusão de uma pesquisa que comparou a quantidade e a qualidade das palavras ouvidas pelas crianças nos três primeiros anos de vida e a relação com os recursos e o nível educacional das famílias.  

Como o ambiente influencia o desenvolvimento da linguagem da criança? Como contribuir com essa aprendizagem?

O desenvolvimento da linguagem e seus efeitos têm sido estudados por um número cada vez maior de pediatras e neurocientistas em todo o mundo. Um artigo lançado neste mês na revista científica americana JAMA Pediatrics  conclui que o número de palavras ouvidas pelas crianças de 0 a 24 meses começa a revelar consequências a partir de 9 meses de idade, e fica mais evidente aos 2 anos. Em resumo, o que a criança escuta desde o nascimento tem influência no vocabulário que ela terá aos 2 anos. As consequências da falta de vitamina da palavra* levam ao atraso na alfabetização, ao desempenho escolar abaixo do esperado e dificuldades sociais e econômicas.

mae-conversando-com-o-filhoHart e Risley, os pioneiros dessa abordagem, eram estudiosos da educação infantil em contextos de pobreza e guerra nos anos de 1960. Frustrados com os resultados inexpressivos das ações que buscavam melhorar o desenvolvimento da linguagem na educação infantil, levantaram a hipótese de que, se a escola estava desenvolvendo um bom programa com as crianças, então as diferenças na qualidade da linguagem deveriam estar associadas ao que acontecia em casa. Assim, decidiram mudar o foco de suas pesquisas investigando o que a criança ouve dos adultos cuidadores (professores e familiares) a partir de sete meses até três anos de idade.

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