Tag de arquivos: inclusão na educação infantil

Tempo de Creche tem recebido diversas mensagens de educadores com dúvidas sobre inclusão, trabalho pedagógico com crianças com deficiência e autismo. 
Conversamos com a pedagoga e especialista em inclusão, Solange Z. Muszkat, sobre a postura e as ações práticas para incluir crianças especiais e garantir o desenvolvimento de de todo o grupo. 

Tempo de Creche – O que as creches precisam garantir para que seus professores possam trabalhar com crianças com deficiência em suas turmas?

Solange – É extremamente necessário que gestores escolares e professores estejam abertos à chegada de crianças com necessidades educacionais especiais (NEE), acolhendo-as e desprendendo-se de velhas crenças para que o resultado seja positivo.

Não existe um perfil ideal de professor para trabalhar com crianças com NEE. O professor que está preparado para atuar como educador, em tese, estará apto a trabalhar com todo o tipo de criança, seja com NEE ou não.

Além da formação de base, é preciso garantir aos professores materiais e salas adequadas e constante reciclagem, oferecendo-lhes cursos e oficinas. A boa vontade e amar o que se faz são  primordiais para o bom desenvolvimento de crianças com NEE.

Leia mais

A conscientização da importância do brincar para crianças de o a 3 anos passa pela diversidade e pela inclusão das crianças com deficiência. A equipe da HUMANAI fará um curso para aprofundar este tema, no dia 13/06, em São Paulo.

Leia mais

Silvia Ferraresi Ana Elisa ChavesPara a fisioterapeuta Silvia Ferraresi e a fonoaudióloga Ana Elisa Machado toda a criança tem o direito de brincar! Elas conversaram com o Tempo de Creche sobre inclusão e Tecnologia Assistiva, que é a utilização de recursos – simples ou sofisticados – para melhorar as funções das pessoas com deficiência.

TEMPO DE CRECHE – O que precisa nortear a atuação de um professor preocupado com a inclusão?

Um professor preocupado com a inclusão precisa ter empatia e comprometimento com a criança. Ele precisa conhecer a dificuldade que a criança tem, para poder pensar em maneiras de contornar essa dificuldade e proporcionar o aprendizado. Ele precisa saber que cada aluno é diferente e aprende de formas diferentes, mas que isso não impossibilita que a turma seja um grupo. O professor precisa ser o mediador entre a criança deficiente e as outras crianças da sala, até que a criança deficiente seja incluída socialmente no grupo. O professor não precisa, necessariamente, saber detalhes de uma determinada patologia, mas deve estar aberto para conhecer algo novo, flexível para modificar suas estratégias de ensino quando necessário e disponível para utilizar meios alternativos de comunicação, tecnologia assistiva e técnicas de manuseio.

Leia mais

3/3