Campos de experiências e objetivos da atividade: o que pensar sobre isso? – PARTE 2
Como trabalhar com os campos de experiências e objetivos de aprendizagem?
Durante as atividades, como favorecer experiências num campo específico, se as crianças pensam e agem mobilizando habilidades diversas?
Como se planejar para buscar avanços e desenvolvimentos específicos na turma?
Na postagem anterior*¹, pensamos sobre a aprendizagem das crianças pequenas por meio de experiências. Recorremos aos pedagogos Jorge Larrosa*² e Silvana Augusto*³ para compreender que experiência de aprendizagem é aquilo que deixa marcas. Quando curiosa e encantada, a criança pequena se envolve no desafio e se dedica a ele. Dá para perceber isso claramente no dia a dia:
⇒ no pátio, quando desafiam o corpo a saltar cada vez mais longe;
⇒ ao fazer de uma caixa, um ônibus que perambula pelas ruas imaginárias;
⇒ ao bater uma panela no chão sem parar para ouvir variações e similaridades dos sons;
⇒ ao misturar areia numa massa de farinha;
⇒ ao virar as páginas de um livro procurando as narrativas já conhecidas;
⇒ ao descobrir que 1 é bem pouquinho e 5 é muito mais.
Nesta postagem vamos refletir sobre a atuação provocadora do professor para promover experiências além daquelas espontaneamente vividas pelas crianças. Com isso, favorecer o desenvolvimento das diversas áreas – ou “campos” – de aprendizagem e desenvolvimento.
Que tal recorrer à prática para entender?