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O que a hora do parque representa para as crianças?
E para os professores?

Vamos começar pelos pequenos

O parque é um dos diversos espaços da escola que devem ser ocupados pelas crianças. Mas o parque é especial… talvez mais importante do que a própria sala!

Na área externa, de preferência grande, ensolarada e “decorada” pela natureza, as crianças desfrutam um ambiente arejado; amplo o suficiente para experimentar os grandes gestos do corpo; pesquisam e coletam galhos, pedras, plantas, bichinhos e outros tesouros; se juntam aos colegas e também encontram cantinhos secretos; colocam em ação incríveis enredos de faz de conta… enfim, vivem a infância no melhor cenário!
a hora do parque 1

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Será que as propostas que realizamos com as crianças acontecem conforme o planejado?Conseguimos prever como elas vão reagir? O que elas vão perguntar? Como vão brincar? Pelo que vão se interessar? O que vão aprender?
Questionamentos como esses causam ansiedade em todos os professores. Aliás, o incerto perturba qualquer pessoa!

Fizemos uma proposta de reflexão a partir do trecho de uma entrevista com a fotógrafa Maureen Bisilliat. Assista o vídeo:

Pelo comentário da fotógrafa, percebemos que ela tinha recebido a encomenda de um livro de fotografias em preto e branco sobre os índios do Xingu.

Maureen, apesar de ter se preparado para atender a tal encomenda, ao chegar no local, percebeu que a fotografia preto e branco não traduziria o contexto. Maureen ficou sensibilizada pela força das cores vermelha, preta e amarela do Xingu e, assim, decidiu modificar o projeto inicial, fazendo um livro de fotos coloridas.
Esse trabalho fez da Maureen um expoente sobre a cultura e os hábitos dos povos do Xingu.

maureen-bisilliat

A mudança de rumo no trabalho da artista pode ser comparada às mudanças que precisamos encaminhar no cotidiano com as crianças?

Muitos leitores do Tempo de Creche contribuíram com respostas interessantes para esta questão. Vamos refletir?

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Ao final de cada sequência didática ficamos com a sensação de que deveríamos ter uma plateia acompanhando as habilidades e conquistas dos nossos pequenos! Puxa vida, tem muita gente perdendo esse espetáculo da vida real! Talvez registro e documentação pedagógica sejam um caminho. Mas como dar os primeiros passos para registrar e documentar?  Ou isso tudo é simplesmente “burocracia”?

Recentemente recebemos e publicamos o relato da Keli – Uma prática de documentação pedagógica para aproximar famílias, uma professora de berçário que descreve seu percurso na elaboração de uma proposta de documentação pedagógica. Sua intensão foi fortalecer a comunicação com os pais, na medida em que na rede municipal onde trabalha a participação dos pais e da comunidade na escola é bem pequena.

Uma das muitas questões que a instigava era uma forma bacana de compartilhar com as famílias todo o trabalho que era realizado com os bebês de sua turma. E a forma de apresentação deste processo resultou em alguns boletins informativos que foram entregues aos pais e expostos no quadro da escola.

O registro deve ser considerado como um instrumento metodológico da vida pedagógica. O que implica em ampliar o olhar, captar pistas para os próximos planejamentos e não ver a ação apenas como uma obrigação ou exigência da instituição. Cada professor precisa criar uma disciplina que garanta a frequência e a elaboração das informações.

Relato 1Registro e documentação pedagógica são, dentre as atividades dos professores, temas recorrentes e de constante aprendizagem. Na postagem Um guia para a jornada do relatório individual construímos uma sugestão de roteiro para auxiliar a elaboração de relatório, focando a trajetória de cada criança, com suas singularidades e conquistas.

Mas como assegurar que ao final do período, teremos material suficiente para refletir sobre o percurso de cada criança? E como criar uma rotina para compartilhar frequentemente com equipe, famílias e crianças os processos vividos pelo grupo?

A resposta parte de perceber e experimentar os ganhos com a disciplina de fazer registro que, como já dissemos, não é burocracia, mas é parte integrante do trabalho do professor.

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